Sinais de mediunidade
Este é um assunto sobre o qual tinha especial desejo de escrever há já alguns meses mas, por motivos de tempo, foi sendo protelado até que finalmente surgiu o mês certo para o ver nascer – Agosto. Tudo tem um tempo certo para ser como é e acontecer como acontece. Todo o ser humano tem mediunidade. Umas pessoas têm muita mediunidade (designamos de médiuns), outras têm menos. Esta é uma faculdade, em diversos graus, que todo o ser humano apresenta.
A ideia de que «ser médium é ver espíritos desencarnados (“mortos”) e falar com eles» é redutora e escondeu, infelizmente, para muitas pessoas, incluindo algumas com elevado índice de mediunidade sem as próprias disso terem consciência, todas as outras manifestações mediúnicas mais subtis todavia, nem por isso, menos dignas de consideração. Esse é o perigo dos estereótipos. Um estereótipo de um grupo de pessoas é geralmente mais sedutor do que o estudo sério e dedicado que implica o conhecimento das características comuns às pessoas que constituem o grupo e que se afinizaram por sintonia de experiências e conhecimento.
Uma das características do médium é a sua apurada intuição abstrata. Intuição abstrata é uma faculdade que permite obter factos e conhecimento sem ter tido qualquer contacto prévio ou experiência (na encarnação atual) com elementos onde os mesmos pudessem ter sido aprendidos. Em contrapartida, intuição pragmática refere-se às múltiplas experiências que a pessoa teve em determinada atividade, ao longo de, por exemplo, 40 ou 50 anos, em que acede a recursos mentais (memória e casos similares mas não idênticos) para obter respostas a problemas sem sequer necessitar de percorrer um caminho lógico para as obter.
Mediunidade de incorporação
É provável que o número de pessoas com mediunidade de incorporação seja bem maior do que aquele que é conhecido dado que as próprias pessoas que dispõem desta capacidade demoram, por vezes, 20, 30 ou 40 anos a aperceberem-se até que surja o momento em que ela é informada por alguém próximo atento ou um médium e passa a aceitar esse facto em si. Novamente, a ficção de Hollywood entra em ação no seu papel de fazer sonhar as mentes mas ao mesmo tempo de as distrair e desinformar dos factos tendo-nos habituado aos filmes de terror em que a pessoa que incorpora um espírito desencarnado (normalmente um demónio) se manifesta de forma ruidosa.
O nível de capacidade deste tipo de mediunidade varia enormemente desde a incorporação mais subtil em que raras vezes a pessoa e os que lhe são próximos se apercebem que o espírito que está naquele corpo não é mais o mesmo que estava à segundos atrás até aos casos em que a diferença é notória e se passa a tratar de uma emergência espiritual em que a pessoa tem de ser atendida num centro espírita ou por alguém com conhecimentos espirituais para doutrinar o espírito e o encaminhar para o seu plano respectivo, geralmente, com a ajuda de guias ou mentores espirituais.
Mediunidade na infância
As crianças estão mais abertas à mediunidade. É comum os pais, mais frequentemente as mães, em particular, que são quem geralmente estão mais atentas às crianças a brincarem no chão da sala de estar ou no quarto, aperceberem-se, em alguns momentos, de alguns comportamentos estranhos.
Alguns bebés (com elevado índice de mediunidade) começam a chorar, de repente, no berço, sem motivo aparente com os olhos esbugalhados, fixados no vazio aparente perante o olhar confuso e preocupado da progenitora que tem a certeza de que todas as suas necessidades biológicas estão satisfeitas e de o bebé se encontrar sem doença ou causa de dor física. Por vezes, os adultos mais sensíveis à energia, sentem uma carga negativa no ar do quarto que não conseguem explicar. Podem tratar-se de energias negativas dado que as positivas, em geral, não assumem formas hediondas embora seja importante lembrar que as energias (espíritos) podem assumir a roupagem flúidica que lhes aprouver. A energia não tem forma. A oração e a defumação com arruda, alecrim e alfazema podem ajudar a amenizar esse tipo de eventos traumáticos para o bebé perante o sentimento de impotência da progenitora que tudo tenta para proteger a sua cria contra algo que nem sequer, em quase todas as vezes, excepto se for vidente, consegue enxergar.
No que concerne à progenitora, o misto de raiva contra a entidade que aparece sem ser convidada, a confusão mental que se instala pela própria situação em si, o sentimento desesperante de impotência para defender o seu petiz com armas físicas ou materiais que a própria desconhece face ao choro angustiante do bebé, obriga-a muitas vezes a rever todos os seus conceitos de vida e morte, matéria e espírito. É então que face à situação se criam duas categorias: mães que acreditam e, mais do que isso, sentem a energia e a presença da entidade negativa (ou das entidades) e vão procurar ajuda espiritual para compreender a situação e aliviar o seu tormento e o do seu rebento e as mães cépticas, ignorando a dimensão espiritual da situação que se está a passar, resolvem levar os seus filhos ao médico na esperança de que um comprimido mágico resolva a situação. É importante ressalvar que, a menos que a mãe tenha a certeza de se tratar de um problema espiritual e de como o resolver, deve igualmente, procurar um médico para investigar se existe alguma causa física que pode ser desconhecida. Isso é o mais indicado e prudente. Os problemas do ser humano devem ser sempre analisados numa perspectiva holística, isto é, não apenas física e não apenas espiritual. As duas complementam-se.
Hora de despertar do médium
Numerosas pessoas relatam as suas experiências de despertar mediúnico. Embora não obrigatório, algumas dessas experiências ocorrem mais particularmente à noite, por vezes, durante uma viagem astral (designada igualmente de projeção astral ou desdobramento psíquico) na qual os guias ou mentores espirituais se apresentam ao médium informando-o da sua condição e de que é chegada a “hora de trabalhar”, significando, o momento de o médium assumir o compromisso que estabeleceu com Deus antes de reencarnar para mais uma etapa evolutiva aqui na Terra, começar a estudar e a desenvolver-se e, por fim, colocar-se ao serviço dos que sofrem, aliviando-lhes as suas dores físicas, emocionais, mentais e espirituais e doutrinando-os de forma a relembrar-lhes o seu propósito, a razão do seu sofrimento e nutrindo-os com Amor, Sabedoria e Humildade e, por vezes, com a sua própria energia, para que os irmãos em Cristo que os procuram possam prosseguir o seu caminho. Essa é a missão do médium.
O médium nasce médium mas isso não significa que ele não tenha de passar por um processo de depuração e preparação para se colocar ao serviço de seus irmãos.
Os guias que aparecem em dado momento da vida do médium podem ser santos, anjos, arcanjos, médicos espirituais (Dr. André Luíz, Dr. José Bonifácio, Dr. Sousa Martins, etc), pretos velhos (Pai João de Angola, Pai Francisco de Aruanda, Pai Francisco das Matas, etc), caboclos ou até mesmo o divino e amado mestre Jesus ou a Virgem Maria. Eles podem, como foi referido, aparecer em determinados sonhos lúcidos e projeções astrais bem como, em alguns casos e dependente do grau de mediunidade, materializar-se em episódios singulares quando o médium se encontra sozinho em estado meditativo, relaxado, em oração ou simplesmente a descansar na sua cama sem pensar em nada. Podem, de igual forma, não se manifestar de forma visual, em estado de sonho ou de vigília do médium, mas apenas mentalmente. Nesse caso, o médium ouve uma voz dentro da sua cabeça que sente vir de um local diferente da voz habitual e familiar do seu próprio ego.
De referir que existem médiuns em todas as culturas e povos. Assim é comum que médiuns orientais possam ter como guias ou mentores espirituais, divindades orientais, por exemplo, budas e bodhisattvas, que poderão ser menos familiares aos ocidentais mas que expressam o mesmo tipo de energia – Amor, Compaixão, Paz, Justiça, Sabedoria, etc.
Relação do médium com os outros no plano profissional
As relações laborais são, muitas vezes, fruto de grande sofrimento para algumas pessoas mas, mais em particular, para o médium. No quadro da sua vida profissional quando ainda não conciliada com as suas atribuições espirituais (por exemplo, contabilistas, professores, médicos, engenheiros, eletricistas, cozinheiros, operários), dada a sua aguçada intuição, o médium pressente quando colegas de trabalho o tentam prejudicar de alguma forma, querendo usurpar os seus méritos, as suas funções e a sua reputação. A sua sensibilidade aumentada em relação à energia dos outros num contexto empresarial de aguerrida e bravia corrida aos lucros, ambição sem medida por parte dos superiores hierárquicos que não olham a meios para atingir os objectivo traçados e bónus de produtividade, a ganância desmesurada dos líderes empresariais que no propósito de abater a concorrência sacrificam os seus subordinados com horários extra de trabalho e pressão psicológica, tornam o médium ainda mais susceptível ao stress.
A inexistência de afinidades no local de trabalho (com base em sistema de crenças e energia), variando conforme a área profissional (mais mental – Engenharia, mais financeira – Comercial, Banca e Seguros ou mais humana – Psicologia, Educação e Saúde) prejudicam a interação social com os seus colegas de trabalho a qual, muitas vezes, é a base que sustenta a parca satisfação com um ambiente de trabalho hostil às relações pessoais e focado no lucro e na produtividade in extremis.
O médium encontra alguma paz nas profissões que se coadunam com o ato de tratar e cuidar dos outros – médicos, enfermeiros, psicólogos, terapeutas, assistentes sociais, etc.
A vida familiar do médium
No que tange à sua vida familiar, mais uma vez, as dificuldades assomem às vivências do médium. Quando casado e se o período de despertar mediúnico se inicia durante a relação matrimonial, surge o desafio da incompreensão por parte do cônjuge, em umas vezes, desinformado da dimensão espiritual e em outras com um ódio acirrado a tudo o que atenta contra a sua mente racionalista e baseada no Positivismo.
Com a abertura mediúnica, ficam igualmente abertos, por vezes, outros tipos de comportamento por parte do companheiro que, por sua irregularidade, fazem suspeitar tratar-se de apenas mais uma provação que o médium terá que passar, exatamente num período onde o médium mais precisava de apoio, compreensão e carinho.
Esses episódios de incompreensão dão-se mais frequentemente quando a mulher é médium do que quando se trata do homem. No primeiro caso, a mulher tende a ser alvo mais frequente de incompreensão e até de chacota por parte do companheiro de mente mais racional e avesso a tudo aquilo que não possa ser comprovado cientificamente e que só pode ser sentido.
Por vezes, a incompreensão por parte do companheiro em relação à nova condição da companheira redunda em divórcio ou separação. Um facto curioso que, por vezes, sucede é que de quando em vez o próprio companheiro também tem um certo nível de mediunidade embora ainda não aflorada por não ter chegado o momento, vindo o próprio por vezes, por ironia do destino, a constatar esse facto mais tarde.
Para além da própria família que o médium pode vir a criar (companheiro(a) e filhos), por vezes, já vem habituado à incompreensão daquela à qual ele pertence (pais e irmãos) que ora negam os seus atributos espirituais, ora não os compreendem, ora se envergonham deles, preferindo ocultá-los, para não serem julgados pelos restantes familiares, amigos e vizinhos.
Sonhos premonitórios
A mediunidade manifesta-se variadas vezes na capacidade de precognição através dos sonhos sendo um tipo de mediunidade algo frequente. Para desespero dos possuidores deste dom, estes sonham com eventos no futuro que os deixam alarmados por envolverem alguns conhecidos seus mas sem capacidade de fazerem algo para o evitar por não disporem de mais informação. Mais tarde, os eventos, pré-anunciados através de sonhos ou pesadelos recorrentes, sucedem-se e o médium pré-cognitivo sente-se, por vezes, responsável dado ter sabido de antemão de um evento negativo (uma separação, morte de um familiar ou conhecido) e não ter feito nada para o evitar.
Da mesma forma, de vez em quando, acontece que o espírito, quando o corpo físico adormece, sai para se encontrar com outros espíritos com os quais não se encontrou ainda fisicamente naquela encarnação para fazerem acordos evolutivos (muitas vezes, um acordo energético redunda em uma simples mensagem que um espírito necessita transmitir a outro no dia seguinte e que mudará a vida deste). Quando a pessoa acorda pode não se lembrar de nada mas quando se encontrar, no plano físico, com a pessoa com a qual nunca teve contacto na encarnação atual, terá uma forte sensação de já a conhecer, sendo nesse momento que a outra pessoa lhe poderá passar, no decurso de uma conversa de circunstância, uma mensagem que fará ressonância em si e que lhe poderá mudar a sua vida.
Esses acordos denominam-se acordos energéticos e poderão surgir numa Leitura de Aura. Nem sempre os sonhos premonitórios têm conteúdo negativo. Por vezes, são até bastante positivos, nomeadamente, alguns médiuns sonham com o seu futuro(a) companheiro(a) o que lhes dá, em contrapartida, aquando do primeiro encontro no plano físico (terceira dimensão), uma enorme alegria ao saberem, sem sombra de dúvida, que aquela pessoa lhe estava destinada, ainda que a pessoa visada reaja por vezes com cepticismo, descrença, surpresa, dúvida, admiração ou uma expressão facial, variante entre a presunção, o interesse considerativo e o humor de «o que tu queres, sei eu.
Lascívia exagerada do médium e companheiro(a)
O médium atrai muitos espíritos desencarnados até si não tendo alguns deles, as melhores intenções. Algumas das intenções que esses espíritos negativos têm, excluindo-se aqueles que procuram os médiuns em busca de um elo com o mundo físico para transmitir mensagens aos seus familiares, para pedir orações ou para os encaminharem para os planos astrais superiores onde serão devidamente atendidos por diversos assistentes espirituais, são usar o corpo do médium para gozar dos prazeres terrenos que tinham enquanto encarnados. Os vícios do sexo, do tabaco, do álcool, das drogas e da negatividade não desaparecem com o desencarne (morte do corpo físico). Pelo contrário, eles continuam do outro lado do véu, porém, com muito maiores dificuldades para serem satisfeitos. Nesses casos, o corpo do médium é visto como uma grande oportunidade. Assim, não raras vezes, aproximam-se os espíritos do corpo emocional e mental do médium e começam a sugestioná-los grandemente com desejo de sexo, podendo o médium, dependendo da sua sensibilidade e nível de consciência, aperceber-se do estímulo do chacra das emoções e dos seus órgãos sexuais, os quais estão a ser estimulados por fonte externa. Quando o médium não tem um elevado nível de consciência, por vezes, é levado a pensar que aquela súbita volúpia está a partir de si próprio, devendo portanto considerá-la natural e procurando satisfazê-la o mais brevemente possível já que ela se revela bastante imperativa.
Em outros casos, não é o médium que é atacado desta forma mas sim o seu(sua) companheiro(a) que passa a revelar para surpresa deste, um aumento considerável no apetite sexual bem como uma forma mais animal de o satisfazer. O que acontece na prática é que o médium não está a ter relações sexuais apenas com o seu companheiro mas também com um, dois ou mais espíritos desencarnados que o estão a excitar para através dele se comprazerem. Em umas vezes, o médium tem noção disso, em outras não.
Quando o tipo de mediunidade é de incorporação, o problema adensa-se, passando a vítima a ter fortes pensamentos sexuais, sonhos dessa natureza, vontade muito frequente de ter relações sexuais e um aumento considerável de promiscuidade (vontade de ter relações com familiares, incluindo pais, irmãos, filhos, colegas de trabalho comprometidos, pessoas do mesmo sexo sem no entanto ter orientação homossexual, necrofilia, pedofilia, zoofilia). O resultado dessa situação extremamente constrangedora e penosa para o médium resulta numa quebra enorme de confiança do médium em si mesmo, num sentimento profundo de vergonha e nojo de si próprio. Isso faz com que o médium se passe a ver a si próprio como um mero objecto dos espíritos inferiores, alguém impuro, incapaz de fazer frente às tentações que lhe chegam do lado do mal, alguém que passa a recusar ligar-se às entidades de luz, Cristo, Maria, aos seus guias e mentores espirituais por considerar que pecou e que, encontrando-se tão “sujo”, não merece sequer dirigir-se a entidades de tão grande evolução tamanha a sua vergonha por ter participado de tão ignominiosos atos, mesmo que “obrigado” (para um espírito incorporar tem sempre de haver uma certa autorização, consciente ou inconsciente, por parte do médium ou uma dívida cármica a um obsessor que o médium aceitou pagar antes de reencarnar).
A energia sexual terrivelmente excitada desta forma sob a ação forte dos espíritos inferiores que dela se alimentam em conjunto com a negação consciente e constante do médium, pode levar a pessoa médium a um quadro clínico de loucura. Nestes casos, a pessoa deve ser atendida o mais rapidamente possível num centro espírita para que a sua energia possa ser reequilibrada e os seus obsessores possam ser removidos e doutrinados (se eles quiserem).
Nos casos em que o médium não preparado e desconhecedor da sua condição pede ajuda a meios mais tradicionais – Psicologia – pode ser-lhe recomendada a mudança de pensamentos (algo ineficaz dado essa ser evidentemente a primeira solução que o médium tentará), mudança de foco das suas ações, mudança de hábitos, masturbação para exaurir a sua energia sexual (ineficaz dado enfraquecer a vontade do espírito do médium e aumentar o controlo dos obsessores sobre o primeiro para além de os alimentar com energia aquando do orgasmo – vide O Livro das Energias de Rubens Saraceni) ou, simplesmente, ceder à vontade da relação sexual desenfreada com o companheiro(a) sempre que as energias obsessivas quiserem, tornando-se uma marioneta das mesmas, cujos cordelinhos se localizam na mente do obsidiado e no chacra das emoções.
Caso ainda não esteja muito comprometido, o médium irá tentar orar para Deus ou alguma entidade de luz para o livrar do problema. Porém, quando o problema está já muito avançado, a Sombra do médium bem como as energias negativas podem aliar-se, intrometendo-se no caminho e projetando no ecrã de sua consciência, por breves micro segundos, imagens despertadores da líbido, plenas de luxúria, por vezes, incluindo até as próprias divindades às quais se está a pedir auxílio de forma a invalidar todo o esforço de correção do médium por meio da oração e sabotar todas as suas tentativas de se limpar, causando-lhe desesperança e falta de fé, fé essa que é uma das principais armas de um médium para ajudar a seus irmãos.
Quando numa relação e se o problema não for tratado, o médium cedendo à tentação de múltiplas relações sexuais num curto espaço de tempo, para além de esgotar recursos do sistema nervoso e a sua energia vital, pode criar desequilíbrio na relação com o companheiro que passa a desconfiar de tamanha e tão frequente vontade imperiosa de ter relações sexuais. Ao esgotar a energia vital, as doenças começam a aparecer no corpo físico dado que as defesas do organismo dela necessitavam.
Este é um problema que pode ser facilmente endereçado pelos Seres de Luz numa sessão de Terapia Multidimensional já que permite reequilibrar a energia do médium, os seus chacras bem como encaminhar os seus obsessores (se for chegado o momento) e doutriná-los.
Ataques sexuais por parte de espíritos desencarnados
Durante a viagem astral consciente, muitos perigos espreitam, quando não orientada devidamente sob a guarda e proteção dos guias do médium. A mente do médium quando deixada livre durante o dia com pensamentos libidinosos de natureza negativa, aquando da passagem do estado de vigília para o estado de sono, arrasta o espírito para o astral inferior, plano para onde todas as emoções e os pensamentos negativos de toda a humanidade encarnada na terceira dimensão escorrem como água pluvial para um esgoto no qual os espíritos inferiores se alimentam.
Alguns médiuns relatam terem sido violados por espíritos ou apenas atacados sexualmente enquanto dormiam ou sonhavam. Esses ataques são mais frequentes aquando de uma viagem astral. Outras descrições constatam o facto de terem sentido presenças à noite no escuro, ao seu lado ou em cima de si na cama, quando dormiam sozinhos ou com o(a) companheiro(a) dormindo ao lado na cama. Relatam o facto de terem sentido inclusive a respiração de alguém pairando sobre o seu corpo, o cheiro a tabaco ou bebida alcoólica, um bafo nauseabundo, cheiro a enxofre e uma leve pressão sobre certas partes do seu corpo apesar da imobilidade do corpo físico do médium bem como a sensação de que as mantas se moviam como que atuadas por alguém.
Essas energias são por vezes obsessores da vítima que vêm cobrar (por justa causa ou não) algo que acham que têm direito. Esses obsessores podem ser o próprio esposo ou esposa do médium que não aceitam o seu desencarne e insistem em manter-se junto do seu(sua) antigo(a) companheiro(a) como podem ser outras energias que vêm por razões cármicas. Normalmente, existe uma relação anterior, na encarnação atual ou passada, que conferiu o direito de o espírito vir obsidiar a sua “vítima”. Deus não joga aos dados. Há sempre uma causa. As energias desencarnadas nunca atacam sem motivo. Tem sempre que haver uma autorização da própria vítima para ser obsidiada pelo espírito de outrem bem como a permissão de Deus para que tal suceda. Tal acontece para que haja um reequilíbrio cármico. A viagem astral não é um privilégio de alguns médiuns. É um fenômeno bem mais comum do que se imagina e alguns factores podem aumentar grandemente a sua ocorrência.
Limpeza espiritual para pessoas com mediunidade em desequilíbrio
Pessoas com muita mediunidade, de uma forma natural e sem que o possam controlar embora se apercebam, atraem outras pessoas que de uma forma espontânea e não solicitada, começam a contar-lhes a sua vida e os seus problemas pessoais. Isto acontece nos mais diversos locais tal como uma paragem de autocarro ou de metro, numa loja de roupa ou numa sala de espera. Essas pessoas vêm buscar energia ao médium que lha cede automaticamente só com o simples facto de dar atenção à pessoa. Uma das características mais desagradáveis para as pessoas com muita mediunidade consiste em absorver a energia negativa de pessoas e ambientes. Ao longo de dias e semanas, o médium vai ficando cada vez mais “carregado” de energias negativas que vai absorvendo à medida que lida com outras pessoas ou está em ambientes com muita negatividade (medo e apreensão num consultório de dentista, num hospital, stress numa empresa, etc).
Assim, dado que o médium cede muitas vezes a sua energia em função de outras pessoas e absorve para si as energias negativas, ele tem a necessidade de se limpar energeticamente. Se não se limpar, começa a acumular fluidos negativos de outras pessoas (raiva, medo, tristeza, apatia, melancolia, tédio, ansiedade, nervosismo) o que mais cedo ou mais tarde, para além da parte psicológica, acaba por afetar a parte física.
Como equilibrar a mediunidade
A prática da meditação é uma poderosa ajuda para o médium onde não só este pode restaurar o equilíbrio energético como pode, de uma forma segura, desenvolver a sua mediunidade aguçando a sua intuição. A oração como forma de meditação também ajuda o médium dado que o faz focar-se em energias divinas e amorosas e, ao focar-se numa energia divina, começa a assumir as mesmas características.
A prática regular do Reiki em modo de auto-tratamento também é altamente aconselhável bem como quaisquer outras terapias alternativas (Acupunctura, Terapia Multidimensional, Cura Reconecta, Cura Quântica Estelar, Mesa Radiónica, Pêndulo Hebreu, etc).
É também recomendável rodear-se de pessoas positivas, com uma forma de pensar positiva, felizes e gratas pela vida e afastar-se de pessoas negativas, rancorosas, cépticas em relação a uma vida feliz e em equilíbrio bem como ler livros de auto-ajuda e Espiritualidade que vão educar a pessoa para uma vida mais feliz. Deverá afastar-se quando considerar que não consegue transformar pessoas negativas para algo mais positivo ou que não está ainda em condições de o fazer, quer porque não se sente preparado ou porque essas mesmas pessoas não desejam mudar.