Falsa Mediunidade
Falsa mediunidade é quando ocorre uma mistificação, ou seja, uma ação mentirosa consciente, onde alguém simula um fenômeno mediúnico e, na realidade, não é. É algo deliberado, pensado, criado para enganar. A identificação de uma mistificação mediúnica passa, primeiramente, pelo conhecimento dos conceitos acima do que é e do que não é mediunidade, embora sejam fenômenos autênticos do psiquismo. Eliminadas estas hipóteses, parte-se, então, para se testar a contradição do impostor.
Há, porém, a necessidade de se distinguir entre o médium mistificador do médium mistificado. O médium mistificador é aquele que age conscientemente para enganar, enquanto que o médium mistificado é quando o espírito que o médium recebe promove a trapaça. No médium mistificador não existe espírito algum, no médium mistificado, há espírito no médium, mas é ele que gera o equívoco.
A falsa mediunidade pode ocorrer por dois mecanismos:
Animismo – No qual o médium pensa que está incorporado com uma entidade, mas na realidade está vazio: ele está apenas sugestionando. Isso acontece com médium mal preparado, com aqueles que não cumprem as suas obrigações de desenvolvimento: não se concentram, não mentalizam, não renovam as suas imantações, não se preparam. Para evitar o animismo, basta cumprir todos os passos da preparação correta.
Mistificação – Existe mas, felizmente, é uma minoria dos casos. Ela pode se apresentar de forma direta ou indireta:
- A Mistificação Direta ocorre quando o médium, com má fé e propositalmente, mistifica, finge, engana propositadamente; esta é uma das condições mais baixas de um médium, e é inadmissível.
- A Mistificação Indireta ocorre quando é o espírito que mistifica, embora o médium esteja agindo corretamente. Pode acontecer, por exemplo, que um espírito de pouca vibração se apresente como uma alta entidade do astral e comece a dar conselhos errados.