Logo depois de surgirem as primeiras manifestações do
pensamento, durante o processo evolutivo do homem primitivo,
ele viu-se igual aos semelhantes que o cercavam, mas
sentiu-se único e diferente. Em certo estágio, passou a comunicar-
se por sons articulados, por palavras inteligíveis,
adquirindo condições de transmitir aos seus descendentes
imediatos os conhecimentos conquistados. Com o passar
dos milênios, dominando as técnicas de obtenção dos alimentos
e proteção da prole, supriu as suas necessidades
básicas, conquistou abrigo e começou a se reproduzir. Conscientizou-
se do fenômeno da morte e passou a questionar o
porquê das coisas que o rodeavam.
Os mais evidentes questionamentos foram a luz e as trevas,
o sentido da vida e do calor, o enigma da abóbada celeste
e a supremacia do Sol. Por trás do fogo, primordial à vida
de então, inconscientemente pressentiu algo imaterial, uma
luz inteligente que lhe propiciava segurança; pálida lembrança
da Suprema Divindade que o criou. Contemplando o espetáculo
do firmamento estrelado, despertou-se-lhe a curiosidade.
Quando via as folhas das árvores balançando ao vento,
imaginava um ser oculto. Diante de um temporal com raios e
trovões, concebia um Deus poderoso e irado. Com uma compulsividade
nata de atribuir Divindade aos fenômenos que
não compreendia, demonstrava ser a semente cósmica do
Criador, destinada a germinar. Possuindo uma noção exata de
algo superior, transcendendo ao seu entendimento, ansiava
atingir o inatingível, possuir o poder da magia. Contemplando
o astro rei, o Sol, sentia-se seguro, em quase êxtase sublimado,
engrandecido. Essas primeiras reflexões abstratas
faziam parte daquele ser que deixava para trás a consciência
mais primitiva e tornava-se autoconsciente, que era único,
fazendo parte de um Todo incompreensível.
Estavam instaladas no orbe terrícola as condições básicas
da evolução para a influência favorável dos Maiorais
siderais e das instâncias de grau mais elevado no planejamento
cósmico, encarregados da evolução da vida nos incontáveis
planetas do Universo; e para a vinda, de outras constelações,
de espíritos mais evoluídos, que trariam conhecimentos
e acompanhariam outros emigrados exilados, que
não tinham condições morais de permanecer naquelas instâncias
mais evoluídas, sendo-lhes imposta a continuidade
evolutiva em orbes mais atrasados.
Chega, então, enorme agrupamento de espíritos emigrados,
que se estabelecem e formam colônia no Astral da antiga
Lemúria e da Atlântida. Os sacerdotes iniciados, líderes
daquelas colônias astralinas, trazem consigo o conhecimento
esotérico Aumbandhã, significando a própria “Lei Maior Divina”.
Eram de grande mentalismo; dominavam, com desenvoltura
rotineira, o que se designa em vosso vocabulário atual
como transmutação alquímica, fluidologia e ectoplasmia
curativa, materialização e desmaterialização, magnetismo e
cromoterapia, desdobramentos dos corpos mediadores físico,
etérico, astral e mental; controlavam, perfeitamente, os elementais
nas suas sete gradações ou sete planos vibracionais
de manifestação do espírito. Esses elementais, formas energéticas
neutras — não são positivos nem negativos, nem bons
nem maus —, eram utilizados pelos sacerdotes, magos brancos
atlantes, que assim arregimentavam as forças ocultas
necessárias à magia, à construção e à evolução das criaturas.
Os lemurianos e os atlantes de pele vermelha não foram
procedentes do satélite de Capela, da constelação do Cochei-
ro 1; vieram de um outro orbe, do sistema estelar de Sírius,
ou Estrela Cão, em que o Sol é uma estrela de intenso amarelo-
ouro, inigualável em sua beleza, num mesmo movimento
espiritual de transmigração que trouxe os capelinos. Adoradores
do Sol, irrepreensíveis magos e alquimistas, transmutavam
os metais grosseiros em ouro.
Os capelinos, de cútis branca, tinham uma estrela distante,
de minguados raios solares, como leve claridade das manhãs
invernais, a iluminá-los. Não por acaso, semelhantes em evolução
e em conhecimentos iniciáticos aos de pele vermelha. Esses
migrados, impostos à força coercitiva animal de corpos
rudes e primitivos, em diferente composição anatomofisiológica
dos corpos originais do astro-mãe, dos quais eram procedentes,
teriam que adaptar-se à vida selvagem, de condições
climáticas inóspitas e perigosas da Terra de então.
Latentes em suas memórias astrais, todos os conhecimentos
e realizações adquiridos anteriormente, contribuiriam
para a evolução dos espíritos irmãos do vosso orbe,
originalmente hominais terrícolas. Por intercessão de espíritos
superiores e amorosos, que os acompanharam nessa
migração, e por deliberação dos engenheiros siderais, geneticistas
cósmicos encarregados da criação dos corpos e dos
grupos biológicos e das raças dos diversos mundos, e que
deveriam ser, no futuro, homogêneos, permitiu-se a formação
dessa raça vermelha em vosso orbe.
Da amálgama dessas duas raças provenientes de outras
paragens no Cosmo, enxotadas do Éden remoto, após os
cataclismas que afundaram as civilizações lemuriana e atlante,
obrigando-as à migração, constituiu-se em solo brasileiro
o tronco indígena Tupi,mais avermelhado, e do outro lado do
oceano, o tronco dos Árias, um misto dessas duas raçasmãe,
cujos descendentes foram os celtas, os latinos e os gregos.
Conforme dissertado alhures, esse movimento migratório
espalhou-se aos quatro cantos do orbe terrícola, ato sidé-
reo que contribuiu para a busca da homogeneidade étnica e
cultural ao longo de toda a História da humanidade e que
deverá desaguar no Terceiro Milênio, quando chegar a hora
da depuração espiritual da Terra, da separação do joio do
trigo e da transmigração, agora, dos exilados terrícolas,
enviados a outras constelações planetárias, num processo
análogo ao ocorrido na época da antiga Lemúria e Atlântida.
A sua pele avermelhada, que originalmente fazia parte
da configuração perispiritual dos emigrados, se fez presente
quando da reencarnação daqueles exilados, num processo
marcante de interferência das mentes poderosas e criadoras
responsáveis por esta programação, repercutindo vibratoriamente
na formação do novo equipo físico e, sobremaneira,
na cor da epiderme. Desventuradamente, deixaram-se
levar pela ambição desmesurada e pela magia negra, quando
utilizaram todos os conhecimentos iniciáticos milenares,
gananciosamente, em proveito próprio e para o mal.
Os lemurianos e os atlantes eram exímios curadores.
Hodiernamente, cessado o período de maior convencimento
dos incrédulos materialistas, com o término das materializações
fenomenológicas e das curas com incisão e cortes chocantes,
sensacionais aos olhos do leigo e muito trabalhosas
para a Espiritualidade, chega o momento do despontar da
mediunidade de cura.
Muitos espíritos daqueles antigos lemurianos e atlantes
da raça vermelha, hoje encarnados, que em vidas passadas
foram alquimistas a serviço das organizações trevosas e dos
seus maquiavélicos magos negros, e que muito manipularam
os elementais da natureza, forças neutras e puras das sete faixas
vibratórias do Cosmo, despolarizando as correspondências
vibracionais daqueles que queriam atingir, em proveito
próprio, estão reencarnados e comprometidos com o desiderato
curativo dos semelhantes dos dois lados da vida.
Tiveram seus corpos perispiríticos sensibilizados antes
de reencarnar, com maior afastamento do duplo etérico, propositalmente
distanciado do corpo físico, quando do acoplamento
do espírito reencarnante, miniaturizado no momento
conceptivo da união dos dois gametas. Decorrência natural
da influência desse magnetismo modelador, imantado desde
a concepção e durante a formação do novo corpo físico, por
toda a vida até o desencarne, se forma verdadeira “abertura”
por onde o corpo etérico, hipersensibilizado, exsuda abundante
ectoplasma. O metabolismo corpóreo é a ininterrupta
água corrente do rio que enche a represa, como se fosse uma
grande turbina geradora de energia numa hidrelétrica, que
nunca pára de trabalhar.
Esse médium é uma antena viva do mundo astral, pois
o duplo etérico mais afastado do corpo físico torna-o mais
sensível às impressões transmitidas pelo corpo astral ou
perispírito, provenientes dele próprio ou de agentes espirituais
externos. Facilita-se a rememoração do que ocorre,
quando em desdobramento provocado, nas incursões de
socorro ou cura, no baixo Umbral, nos subterrâneos trevosos
do orbe, nas cavernas úmidas e fétidas, nos locais lamacentos,
inimagináveis para vós.
Nessas ocasiões, o cerébro físico guarda impressões,
condicionado que está aos estímulos constantes, oriundos
da janela vibratória que potencializa o duplo etérico e do
cabo de ligação que é o cordão de prata, retendo mais facilmente
as impressões do cérebro perispiritual. Em muitos
casos, não permitimos ao médium a vista ampla desse cenário
dantesco, pois ele pode se desequilibrar diante do que
chamais de “inferno”.
Essas incursões, em desdobramento provocado, fazem
parte do resgate daqueles irmãos mais sofridos e deformados
pela deterioração ocasionada por terem ficado longo
tempo sem reencarnar. Alguns irmãos socorridos encontram-
se tão desvitalizados, com sérias deformações perispirituais,
que temos dificuldade de expressar os seus formatos
em palavras inteligíveis para vós. O magnetismo do orbe vai
deteriorando seus perispíritos gradativamente.
Há irmãos com tais deformações, que mostram-se como
seres teratólogicos, escatológicos, abomináveis à primeira
impressão, mas dignos de todo o nosso amor. Outros socor-
ridos encontram-se tão desvitalizados e enrijecidos, que são
como rochas humanas, pessoas calcificadas, tristes estátuas
a ornar um vale petrificado.
Em mensagens anteriores, abordamos as repercussões
vibratórias do acoplamento áurico e a função do perispírito
do médium como novo modelo organizador do períspirito
deformado do socorrido. Além do magnetismo normal do
perispírito do médium, o ectoplasma abundante exalado
pelo duplo etérico contribui para a revitalização e o retorno
à forma perispiritual original do atendido.
Como semelhante cura semelhante, e como nós, em
espíritos, não possuimos ectoplasma, que é o fluido animalizado
produzido no duplo etérico e decorrente do metabolismo
biológico do equipo físico, não podemos interceder
nesses níveis mais densos e pesados, sendo, portanto, necessário
um médium de cura desdobrado nessas cidades degradantes,
abaixo da crosta terrestre. Como explanamos alhures,
não há nada de excepcional no fato de utilizarmos os
fluidos dos encarnados para tais intentos. Precisamos de
algo tão ou mais denso que os fluidos existentes nessas
regiões, e somente os fluidos animalizados do metabolismo
físico lhes são semelhante ou os superam em densidade.
Há uma certa complexidade nessas movimentações.
Primeiramente, temos que preservar a segurança da instrumentação
mediúnica, pois trata-se de um trabalho assistido
de caridade, eminentemente de interesse altruístico. Segundo,
temos, em alguns casos mais difíceis, de desdobrar
somente o duplo etérico do medianeiro em decorrência da
volumosa quantidade de fluidos animalizados utilizada.
Nessas ocasiões, os cuidados são redobrados. É extremamente
desenvolvida a sensibilidade desse corpo intermediador
e os assédios das organizações trevosas são contumazes.
Elas tentam atacar o corpo físico inerte ou abalar a estrutura
do cordão de prata, órgão elástico e hipersensível a qualquer
estímulo brusco, que, rompendo-se, desliga o corpo
astral dos corpos etérico e físico, havendo o desencarne
abrupto, como ocorre em vossos acidentes automobilísticos.
O duplo etérico desdobrado, por Lei de Afinidade, só se
desloca para locais, no Astral, de grande densidade, em comunidades
que encontram-se mais abaixo da crosta planetária.
Não entraremos em maiores detalhamentos quanto a essas
paisagens, pois não são a finalidade desta singela exposição 2.
O medianeiro fica em desdobramento provocado pelos jatos
magnéticos que lançamos, contrários ao campo vibracional
que imanta o positivo com o negativo na vida densa. É um
transe cataléptico letárgico, baixando-lhe a temperatura e o
metabolismo do corpo, à noite, durante o sono físico. Isso
ocorre porque ele fica sem o corpo etérico que o liga ao corpo
astral, tornando-se um amontoado de carne sem comando,
pois o verdadeiro propulsor de tudo é a mente, que encontrase
desligada do órgão físico, que é o cerébro.
Trabalhamos em grupo para segurança dos intentos
incursionistas de socorro. Há vários técnicos, cada um dentro
de sua especialidade. Os nossos amigos índios peles-vermelhas
oferecem apoio e retaguarda nessas verdadeiras batalhas
astrais do bem contra o mal. São eles oriundos da colônia
espiritual de Juremá, espíritos de grande evolução e que,
por amor aos terrícolas, adotam as configurações perispirituais
em que foram muitos felizes há milênios atrás. Já estando
libertos do cárcere da carne, laboram incessantemente na
caridade, dando-nos grande apoio, seja na manipulação de
outros fluidos curativos, que são agregados ao fluido animal
do médium, seja na movimentação de verdadeiras falanges
que vão à frente “abrindo os caminhos”: um neologismo da
Umbanda, definindo bem esta movimentação estremada.
Estabiliza-se uma gigantesca manta magnética, uma bolha
contornando o corpo etérico do instrumento mediúnico, à
similitude de um cisco que escorre através de uma gota de
água na vidraça. Os caciques chegam a mobilizar até 5 mil
índios, armados com lanças e dardos magnéticos, pois as
entidades malévolas que se fazem presentes nesses locais tre-
2 — Para descrição dessas paragens e comunidades trevosas, vide a obra “A
Vida Além da Sepultura”, de Ramatís e Atanagildo (Editora do Conhecimento),
bem como “O Abismo”, de R. A. Ranieri (Editora Eco).
vosos somente respeitam a força e a atitude coercitiva.
Na maioria das vezes, quando coordenamos esses trabalhos,
elas não podem nos ver. Utilizamos o corpo astral, mas
não é possível condensá-lo totalmente, pelo fato de, há
muito, termos nos desvencilhado do grilhão da carne e do
ego aprisionador. Os pretos-velhos também se fazem integrantes,
pois são exímios nos desmanches de bases de feitiçaria
e magia dos magos negros.
Nos trabalhos direcionados ao desmanche e varredura
energética das bases dos magos negros, que,muitas vezes, utilizam-
se de aparatos tecnológicos ainda desconhecidos das
mesas mediúnicas e escravizam os irmãos deformados 3,
potencializa-se a substância ectoplásmica, deslocando-a aos
lugares onde está a origem dos instrumentos de magia negra,
objetos vibratoriamente magnetizados e que captam a freqüência
vibratória do alvo visado —geralmente irmãos encarnados
— como se desse a leitura das coordenadas para a realização
do feitiço correspondente 4. Com este recurso, desmagnetiza-
se, neutraliza-se e desmancha-se essas aparelhagens, em
3 — Nota de Ramatís: Os nossos irmãos com deformações nos corpos
astrais, quer seja pela força mental de indução dos magos negros, quer seja por
estarem por longa data fugindo do magnetismo reencarnatório do orbe, são classificados
por alguns escritores e ativistas da mediunidade, espíritas e espiritualistas,
inadvertidamente, como EXUS, palavra que, em sânscrito (EXUD), é tão antiga
quanto a civilização terrícola, sendo originária da Atlântida. Historicamente, desviou-
se de sua denominação original, quando passaram-se a designar como EXUS
os sacerdotes banidos das fraternidades brancas, que utilizavam-se dos elementais
da natureza para o mal, para a magia negra. Como esses elementais, agentes e veículos
da magia, originariamente formas energéticas neutras, são acinzentados,
quando vistos pelos clarividentes, criou-se essa interpretação errônea.
Essas formas energéticas existem nas sete faixas vibratórias do Cosmo, e são
agentes da magia universal, receptivos ao pensamento, tanto para o bem como
para o mal. Indevidamente, associaram-nas ao mal, à feitiçaria e à magia negra.
Não adentraremos em maiores pormenores quanto à utilização desses elementais,
pois fugiríamos do escopo da presente abordagem.
A Umbanda atual, praticada no Brasil, pela caridade que realiza, é importante
para a Espiritualidade, sendo um dos instrumentos de união das religiões no Terceiro
Milênio, a Nova Era que se delineia, e para a religiosidade como um todo.
Não é “baixo espiritismo”, e os nossos irmãos com deformações em seus corpos
astrais,“soldados do mal”, escravizados pelos magos negros, não são o que alguns,
com ar de superioridade, costumeiramente denominam de EXUS.
4 —Vide a obra “Magia de Redenção”, de Ramatís (Editora do Conhecimento),
que elucida, clara e integralmente, o mecanismo do feitiço.
verdadeiras tempestades astrais, que vão varrendo e higienizando
esses laboratórios do mal, antros da anarquia.
Muitas vezes, ao acordar, o médium se lembrará dos
fatos; sentir-se-á cansado, exaurido de energia, com apetite
aguçado. Essa situação ocorre em grande parte e em variada
amplitude, conforme a quantidade doada e retirada de
ectoplasma. É um acontecimento natural, facilmente resolvido
com a ingestão de água, sucos, comestíveis ricos em
carboidratos e glicose e, se possível, um repouso a contento,
que nem sempre é viável, pois nosso obreiro, às vezes, tem a
labuta do dia seguinte pela frente. Tentamos programar
essas ações nas noites que antecedem a folga dos medianeiros
nos seus trabalhos profanos, mas nem sempre é possível
diante da urgência socorrista.
Os lamas tibetanos curam com a concentração mental,
produzindo ondas de energia, fazendo com que os espíritos
engendrem esta energia ao redor do emissor e a canalizem
àqueles que são objeto da assistência. Na cura aos encarnados,
utilizamo-nos dos recursos ectoplásmicos para a materialização
e desmaterialização de tecidos humanos. As energias
fluídicas manipuladas do ectoplasma do médium e da
natureza são usadas em um processo de desintegração atômica
das células doentes e a imediata reintegração de células
sadias na área afetada. Com o magnetismo, afrouxamos
os laços que mantêm coesa a estrutura molecular original
das células doentes, como se essa massa compactada se
expandisse e retornasse ao fluido cósmico universal, já que
nada se perde no Cosmo, tudo se transmuta.
Esses enxertos ectoplásmicos, com novas células sadias,
são verdadeiros trabalhos de magia curativa. Essas próteses
ectoplásmicas têm que ser imantadas à mesma freqüência
do campo magnético do encarnado. Cria-se na aura do
órgão substituído, enxertado parcial ou totalmente, uma
força magnética de retenção. Como um molde colocado, a
ordenar novo pedaço ou conjunto a ser constituído, normalizamos
a disfunção vibratória perispirítica e favorecemos a
força centrífuga do modelo organizador biológico, que pre
pondera em todo e qualquer corpo astral, especificamente
no local da área desmaterializada, anteriormente doente.
Evita-se a rejeição e favorece-se a reprodução de células
sadias, construindo-se, definitivamente, um tecido recuperado
saudável. Observamos os tipos histológicos e sangüíneos,
o grau de temperatura e o padrão vibratório da peça a ser
implantada. É tudo muito rápido para vós, questão de
segundos. A extrema plasticidade do ectoplasma semimaterializado
no interior do organismo permite que desmaterializemos
o tecido doente e, concomitantemente, moldemos o
novo tecido orgânico sadio. Neste tempo, o ectoplasma
semimaterializado passa a materializado.
Esses procedimentos, ainda desconhecidos de vossa ciência
médica, já dão sinal em alguns laboratórios terrícolas de
pesquisa científica. A criação de pedaços ou até órgãos inteiros,
dentro do corpo de uma pessoa doente, a partir do uso de
próteses biodegradáveis, de uma cultura das mesmas células
do órgão afetado pela moléstia, respeitando-se a Lei das Correspondências
Vibracionais, que há entre os semelhantes, e
evitando-se a rejeição, já é uma realidade. Com o auxílio de
vossos computadores, os médicos terrenos já conseguem projetar
essas próteses naturais, que são absorvidas pelo corpo
do paciente quando da formação de novas células saudáveis,
e, através de sua reprodução, acabam ocupando o espaço da
própria prótese, que se biodegrada.
Nessas operações espirituais de cura,magia do magnetismo
curador, também nos utilizamos de aparelhos polarizadores
para novas técnicas ainda desconhecidas das mesas mediúnicas,
por onde jorram luzes de cores variadas. A luz branca
alivia as dores, acalma e neutraliza os miasmas; a vermelha
auxilia nas trocas magnéticas, do positivo para o negativo e
vice-versa, reequilibrando as polaridades em vosso plano e
anulando as células cancerosas; o verde, em seus diversos
matizes, elimina os coágulos e evita as tromboses; o amarelo
vibrante, tendendo ao alaranjado e dourado, higieniza o corpo
astral e regulariza todas as cargas desequilibradas em suas
polaridades, além de exterminar os miasmas e as imantações
de feitiços. E, na transmutação de todos os fluidos manipulados,
seja os do médium como os da natureza, alguns provenientes
de outros orbes e de outras estrelas do Infinito cósmico,
está o violeta. Nessas manipulações cromáticas de cura, as
nuanças são infinitas, proporcionais às escalas do Cosmo.
Em todas essas ações da magia do magnetismo de cura,
está o imenso amor de Deus, a Divindade Suprema que nos
guia a todos. E através do seu maior representante na aura
terrícola, o Cristo-Jesus, temos os exemplos grandiosos de
cura. É inesquecível a cura definitiva de um leproso: Jesus
se deslocava para Jerusalém, quando dez leprosos vieram ao
seu encontro e pediram compaixão ao Mestre. Jesus, ao vêlos,
disse:“Ide apresentar-vos aos sacerdotes”e, no trajeto, os
dez ficaram curados das chagas leprosas. Somente um, ao
perceber que estava curado, voltou para agradecer a Jesus,
e o Mestre lhe disse:“Levanta-te e vai, tua fé te curou”.
Muita paz e muita luz!
Ramatís.