sexta-feira, 2 de março de 2018

O PLANO MENTAL

O que é o Plano Mental?
 
O Plano Mental é uma elevada região do universo, o mundo-céu das religiões, denominado Devacan, "o lugar dos deuses", ou Devasthan e Svarga pelos hindus; Sukhavati pelos budistas, Campos Elíseos pelos antigos gregos, Céu pelos zoroastrianos e cristão. É geralmente tido como uma região de perene felicidade.

O Plano Mental é um mundo, plano, nível, dimensão, esfera ou região de nosso universo; como um mundo esplêndido de exuberante vida, onde podemos residir tanto agora como depois da vida astral, no intervalo entre duas encarnações.

O Plano Mental é o imediatamente superior ao Astral, porém é absolutamente necessário que o estudante de Teosofia e Esoterismo compreenda a verdade capital de que em nosso universo há sete planos, mundos, níveis, esferas ou regiões, cada um com sua matéria peculiar de apropriado grau de densidade que interpenetra a matéria do plano contiguamente inferior.

Portanto, as palavras "superior", "alto" e "baixo", com referência aos planos ou mundos de nosso universo, não denotam sua posição, pois que todos ocupam o mesmo espaço, senão tão-só indicam o maior ou menor grau de condensação de matéria primordial e sua diversa tônica de vibração ou manifestação consciencial já que não existe um termo correto para explicar essa.

 

Como exemplo da possibilidade de entrar no plano mental durante o sono, mencionaremos um incidente ocorrido em relação a um pessoa de mente elevada, ao chegar ao oceano de luz e cor em que ele flutua, inteiramente absorto em seus próprios pensamentos, permanecia em extática contemplação da paisagem e de tudo quanto a paisagem lhe sugeria, com aguda intuição, a perfeita apreciação e o intenso vigor do pensamento peculiar do plano mental, despertou com um sentimento de profunda paz e gozo interior, embora não se recordasse de nada do que sonhou.

O Plano Mental é formado de 7 Subplanos:
  • 4 inferiores ou Atrasado (baixo) (Sétimo até o quarto)
  • 3 Superiores ou Evoluído (alto) (Terceiro, segundo e primeiro)

02.2 - AMBIENTE:
 
Não existem construções como no mundo físico, casas, estradas. O plano mental é um mar de luz, aconchegante, vibrante, vivo, existe uma energia inteligente no ar, uma dança mágica de cores a vibração conta a história do universo, uma felicidade, uma paz indiscritível.

Que um homem se imagine, com o sentimento de intensa felicidade e poder enormemente aumentado já descritos, flutuando em um mar de luz viva, rodeado por todas as variedades concebíveis de beleza de cor e forma – o todo mudando com cada onda de pensamento que emite de sua mente, e sendo em verdade, como logo irá descobrir, somente a expressão de seu pensamento na matéria do plano e em sua essência elemental. Pois aquela matéria é da mesmíssima classe que aquela de que o próprio corpo mental é composto, e portanto quando aquela vibração de partículas do corpo mental a que chamamos pensamento ocorre, ela imediatamente se difunde para a matéria mental circunstante, e nela suscita vibrações correspondentes, enquanto que na essência elemental ela se espelha com absoluta exatidão.

Pensamentos concretos naturalmente tomam a forma dos objetos, enquanto que idéias abstratas usualmente aparecem como todos os tipos de perfeitas e formosíssimas formas geométricas; mas em relação a isso deve ser lembrado que muitos pensamentos que para nós cá embaixo são pouco mais que a mais aérea das abstrações, se tornam fatos concretos neste plano superior.
02.3 - VEÍCULOS USADO NO PLANO MENTAL:

Veículo usado: Corpo Mental. Forma: Luz Ovalada, sede da consciência.

Este veiculo da consciência humana compõe-se dos quatro subplanos inferiores do Devachân, aos quais pertence. Mas trabalho dentro do plano astral e este dentro do corpo físico. Quando a pessoa é bruta pouca evoluída, este corpo não se manifesta solitariamente, tem sua atividade quando dentro dos corpos astral e físico.


corpo Mental apresenta uma particularidade ao mostrar a sua parte exterior na aura humana, na medida que o ser evolui em suas encarnações, esse corpo vai crescendo, aumenta em volume e em atividade. Em cada encarnação é fabricado um corpo físico, que varia segundo local e sexo. Um ser humano comum, que tem só sentidos para o mundo físico é um ser adormecido para o mundo astral e principalmente o mental. Mesmo quando adormece seu corpo astral fica nas proximidades do físico, como se fosse um balão amarrado na mão de uma criança, sempre adormecido, produzindo sonhos normais internos (dentro do cérebro físico).

Para entendermos como é construído o corpo mental, temos que ir até a origem de um ser.

Cada espírito é uma partícula da Força presente em todo o Universo. Cada partícula inicia sua trajetória evolutiva no reino mineral, percorre o vegetal e atinge o reino animal. Portanto, em todo o Universo esta Força está em constante evolução. Um espírito não "nasce" do nada, ele é o resultado de uma longa trajetória. Como disse um sábio, "A consciência dorme no mineral, respira no vegetal, sonha no animal e acorda no hominal."

Lá no Reino Mineral os primeiros traços na energia na sua forma mais grosseira nos primeiros traços existencial surge os primeiros sinais, quando essa energia começa os primeiros traços vibratórios já que está condensada na sua forma mais bruta, o universo físico toda tem seu duplo astral e seu mental.
É o segundo corpo Mental, que designamos sob seu nome distintivo de: “Corpo Causal”. Damos-lhe este nome em virtude de nele residirem todas as causas cujos efeitos se manifestam nos planos inferiores. É o receptáculo, o reservatório, onde todos os tesouros do homem se acham acumulados para a eternidade e vai sempre se desenvolvendo sem parar. É no corpo causal que são assimilados todos os resultados duráveis da atividade humana. Num ser embrutecido, ele no começo é como um tênuo véu incolor, vai se fortalecendo e se revestindo de cores maravilhosas na medida que vão passando as reencarnações e vai se tornando exuberante, vibrante energeticamente, adquirindo vida ativa no PLANO MENTAL SUPERIOR. Conhecido como fio-ego, sutrâtma reencarnador. Neste corpo reside o Karma e o Darma, sendo que o darma tem atributos imortais e o Karma atributos temporários, onde trava-se esta luta energética para purificar e queimar essas energias negativas.

02.3.3 – Além do Plano Mental:

Os planos acima do mental são o BhúdicoAtman, Anupadaka, Adi. São usados o corpo espiritual INTIMO, a essência do ser, mais próxima de Deus.
 
02.3.4 – Dimensões:

3º dimensão = 
mundo físico (comprimento, largura, profundidade)
4º dimensão = 
mundo vital plano astral - mundo da fadas, gnomos, e elementais da naatureza 
5º dimensão = 
mundo astral mental inferior - mundo dos sonhos 
6º dimensão = 
mental superior o mundo causal 
7º dimensão = 
mundo atmico e budhico - morada do Pai, do real Ser

02.4 - PLANO MENTAL INFERIOR:
É corporal, ainda inferior em evolução consciencial, mesclado pelas energias do psicossoma ou do plano astral, permite a deslocação interdimensional de uma bola de energia ovóide (Corpo mental).

02.4.1 - Sétimo Subplano -O Céu Inferior 

Veículo usado: corpo Mental
Esta subdivisão mais baixa do mundo celeste, à qual a ação de nosso corpo mental alçou os objetos de seu amável cuidado, tem como sua principal característica a afeição por familiares ou amigos – altruísta, é claro, mas usualmente algo estreita.

Aqui, entretanto, devemos nos precaver contra a possibilidade de mal-entendido. Quando é dito que a afeição familiar leva um homem ao sétimo subplano celestial, e a devoção religiosa ao sexto, as pessoas por vezes naturalmente imaginam que uma pessoa tendo estas duas características fortemente desenvolvidas em si dividiria este período no mundo celeste entre estas duas subdivisões, primeiro passando um longo período de felicidade em meio à sua família, e então ascendendo para o próximo nível, onde esgotaria as forças espirituais engendradas por suas aspirações devocionais.
02.4.2 - Sexto Subplano - O Segundo Céu 

Veículo usado: corpo Mental.
Podemos dizer que a característica dominante desta subdivisão seja a devoção religiosa. A distinção entre tal devoção e o sentimento religioso que acha sua expressão no segundo subplano do astral reside no fato de que a primeira é puramente altruísta (sendo o homem que a sente totalmente desinteressado quanto ao resultado que sua devoção possa trazer a si mesmo), enquanto a outra é sempre despertada pela esperança e desejo de ganhar alguma vantagem através dela; de modo que no segundo subplano astral onde tais sentimentos religiosos são ativos eles invariavelmente contêm um elemento de barganha egoísta, enquanto que a devoção que soergue o homem até o sexto subplano do mundo celeste é inteiramente livre de qualquer destas manchas.

02.4.3 - Quinto Subplano - O Terceiro Céu 

Veículo usado: corpo Mental
A característica principal desta subdivisão pode ser definida como devoção se expressando em trabalho ativo. O ser neste plano, por exemplo, em vez de meramente adorar seu Salvador, pensaria em si mesmo indo pelo mundo para trabalhar por ele. É especialmente o plano da consecução de grandes esquemas e projetos irrealizados na Terra – de grandes organizações inspiradas pela devoção religiosa, e usualmente tendo como objetivo algum propósito filantrópico. 
02.4.4 - Quarto Subplano - O Quarto Céu 

Veículo usado: corpo Mental.
Tão variadas são as atividades deste, o mais alto dos planos rûpa, que é difícil agrupá-las sob uma única característica. Talvez elas possam ser melhor arranjadas em quatro divisões principais – busca altruísta por conhecimento espiritual, alto pensamento filosófico ou científico, habilidade artística ou literária exercida com propósitos altruístas, e serviço por amor ao serviço. A definição exata de cada uma destas classes será mais prontamente compreendida quando alguns exemplos de cada forem dados.
Naturalmente é daquelas religiões onde a necessidade de conhecimento espiritual é reconhecida que a maioria da população deste subplano é retirada. Será lembrado que no sexto subplano encontramos muitos Budistas, cuja religião tinha principalmente assumido a forma de devoção ao seu grande líder como pessoa; aqui, ao contrário, temos estes seguidores mais inteligentes cuja aspiração suprema foi sentar a seus pés e aprender – os que o viram mais como um instrutor do que como uma criatura a ser adorada.

02.5 - PLANO MENTAL SUPERIOR:
O segundo Plano Mental, pode se chamar acorporal, mais evoluído, puro, constitui o meio ambiente nativo da Consciência, ambiente indescritível e incompreensível à racionalidade humana atual, não espaço, não tempo, não forma.
Os Mundos Celestes Superiores

Veículo usado: corpo Causal.
Nós agora deixamos os quatro níveis inferiores ou rûpa do plano mental, nos quais o homem atua em sua personalidade temporária, e passamos a considerar os três níveis superiores ou arûpa, sua morada verdadeira e relativamente perene.
02.5.1 - Terceiro Subplano - O Quinto Céu

Veículo usado: corpo Causal.
Este, o mais baixo dos subplanos arûpa, é também de longe a mais populosa de todas as regiões com que nos familiarizamos, pois aqui estão presentes quase todos os sessenta bilhões de Almas que nos dizem estar engajadas na presente evolução humana – todas, de fato, exceto o comparativamente pequeno número das que são capazes de atuar no segundo e primeiro subplanos. Cada alma é representada por uma forma ovóide – de início uma simples película, incolor e quase invisível, da mais tênue consistência; mas, com a evolução do Ego, este corpo começa a mostrar uma tremeluzente iridescência como uma bolha de sabão, as cores a brincar em sua superfície como os matizes cambiantes produzidos pela luz do sol nos borrifos de uma cachoeira.
Compostas de matéria inconcebivelmente fina, delicada e etérea, intensamente viva e pulsando com fogo vivente, ao adiantar sua evolução ela se torna um radiante globo de cores flamejantes, suas altas vibrações emitindo fulgurações de tons mutáveis sobre sua superfície – tons dos quais a Terra nada sabe – brilhantes, suaves e luminosos além do poder de descrição da linguagem.

02.5.2 - Segundo Subplano - O Sexto Céu

Veículo usado: corpo Causal
Da densamente povoada região que estivemos considerando passaremos para um mundo mais esparsamente habitado, como se nos deslocássemos de uma grande cidade para um pacato vilarejo interiorano; pois no presente estágio da evolução humana somente uma pequena minoria de indivíduos subiu até este elevadíssimo nível onde até o menos avançado é definitivamente auto-consciente, e também consciente de seu entorno.

Capaz de rever o passado donde veio pelo menos em alguma extensão, a Alma neste nível está ciente do propósito e método da evolução; ela sabe que está empenhada num trabalho de auto-desenvolvimento, e reconhece os estágios da vida física e post-mortem pelos quais passa em seus veículos inferiores. A personalidade a que está conectada é vista por ela como parte de si mesma, e tenta guiá-la, usando seu conhecimento do passado como um repositório de experiência da qual eduz princípios de conduta, convicções claras e imutáveis sobre o certo e o errado.
02.5.3 - Primeiro Subplano - O Sétimo Céu 

Veículo usado: Causal e Super Ego ( Intimo )
Este, o nível mais glorioso do mundo mental, ainda tem apenas poucos moradores de nossa humanidade, pois em suas altitudes não reside ninguém além dos Mestres da Sabedoria e Compaixão, e seus discípulos iniciados. Da beleza de forma e cor e som daqui nenhuma palavra pode falar, pois a linguagem mortal não possui termos nos quais aqueles radiantes esplendores possam achar expressão. Basta que existam, e que alguns de nossa raça os estejam vestindo, o penhor do que outros hão de ser, a fruição cuja semente foi plantada nos planos mais baixos. Estes completaram a evolução mental, de modo que neles o mais elevado rebrilha mesmo através do mais baixo; pois o véu ilusório da personalidade foi erguido de seus olhos, e sabem e percebem que não são a natureza inferior, mas só a usam como veículo de experiência.
Ela pode ainda ter o poder nos menos evoluídos deles de abalar e limitar, mas eles não podem jamais cair no desatino de confundir o veículo com o Eu por trás dele. Disto estão salvos por manterem sua consciência ininterrupta não só de um dia para outro mas de vida para vida, de modo que as vidas passadas não são tanto recuperadas pela retrospecção, mas estão como que sempre presentes em sua consciência, sentindo-as o homem como uma só vida antes do que como muitas.
02.6 - Habitantes do Plano Mental:
02.6.1 - HUMANOS:
Exatamente como foi o caso quando tratamos do mundo inferior, será desejável que subdividamos os habitantes humanos do plano mental em duas classes:

01 - Os Encarnados:

Aqueles seres humanos que, enquanto ainda ligados a um corpo físico, são encontrados se movendo em plena consciência e atividade neste plano, são invariavelmente Adeptos ou seus discípulos iniciados, pois até que um estudante tenha sido ensinado por seu Mestre como usar seu corpo mental ele será incapaz de se mover com liberdade mesmo nos seus níveis inferiores.

02 - Os Adormecidos ou em transe:

Ao pensarmos nos habitantes encarnados do plano mental, naturalmente se apresenta por si a questão de se ou pessoas comuns durante o sono, ou pessoas psiquicamente desenvolvidas numa condição de transe, podem alguma vez penetrar até este plano. Em ambos os casos a resposta deve ser que a ocorrência é possível, ainda que extremamente rara. Pureza de vida e de propósito são pré-requisitos absolutos, e mesmo quando o plano fosse alcançado não haveria nada que se poderia chamar de consciência real, mas simplesmente uma capacidade para receber certas impressões.

03 - Os Desencarnados:

Antes de considerarmos em detalhe a condição das entidades desencarnadas nas várias subdivisões do plano mental, devemos ter mui claramente em nossas mentes a larga distinção entre os níveis rûpa e arûpa, aos quais já fizemos menção. No primeiro o homem vive inteiramente no mundo de seus próprios pensamentos, ainda se identificando completamente com sua personalidade na vida que acabou de deixar; no último ele é simplesmente o Ego ou Alma reencarnante, que (se tiver desenvolvido suficiente consciência naquele nível para saber qualquer coisa com clareza) compreende, pelo menos em alguma extensão, a evolução na qual está engajado, e o trabalho que tem de fazer.

Deveria ser lembrado que cada homem passa através de ambos estes estágios entre a morte e o nascimento, ainda que a maioria não desenvolvida tenha tão pouca consciência em qualquer um deles que poderia ser dito com mais verdade que sonham através deles. Não obstante, seja consciente ou inconscientemente, todo ser humano deve tocar os níveis mais altos do plano mental antes que a reencarnação possa ter lugar; e à medida que sua evolução progride este toque se torna mais e mais definido e real para ele. Não só é mais consciente lá à medida que progride, mas o período que passa naquele mundo se torna mais longo; pois o fato é que sua consciência está lenta mas constantemente se elevando através dos diferentes planos do sistema.

O homem primitivo, por exemplo, tem comparativamente pouca consciência em qualquer plano além do físico durante a vida, e do astral inferior após a morte; e na verdade o mesmo pode ser dito do homem inteiramente não desenvolvido de nossos dias. Uma pessoa um pouco mais avançada começa a ter um curto período de vida celeste (nos níveis inferiores, é claro), mas ainda passa consideravelmente a maior parte de seu tempo entre encarnações no plano astral.

02.6.2 - NÃO-HUMANOS:
Essência elemental, portanto, é meramente um nome aplicado durante certos estágios primitivos de sua evolução à essência monádica, que por sua vez pode ser definida como a emanação da Vida Divina do Segundo Logos dentro da matéria. Estamos todos familiarizados com o fato de que antes desta emanação chegar ao estágio da individualização no qual forma o corpo causal de um homem, já atravessou e animou por sua vez seis fases mais inferiores da evolução – a animal, a vegetal, a mineral e três reinos elementais. Ao energizar aqueles respectivos estágios foi chamada às vezes de mônada animal, vegetal ou mineral – mesmo que este termo seja definitivamente enganador, uma vez que muito antes de chegar a qualquer destes reinos já se tornou não uma, mas muitas mônadas. O nome, foi, contudo, adotado para transmitir a idéia de que, mesmo que a diferenciação na essência monádica já tenha há muito se estabelecido, ainda não havia sido levada ao ponto de individualização. Agora, quando a essência monádica está energizando os três grandes reinos elementais que precedem o mineral, é chamada pelo nome de "essência elemental". 

01 - A Velação do Espírito:
Antes, contudo, que a natureza da essência monádica e a maneira pela qual se manifesta nos vários planos possa ser entendida, deve ser percebido o método pelo qual o espírito reveste-se de matéria em sua descida. Aqui não estamos tratando da formação original da matéria dos planos, mas simplesmente da descida de uma nova onda de evolução para dentro de matéria pré-existente.
Antes do período de que estamos falando, esta onda de vida passou éons incontáveis evoluindo, de um modo de que só podemos ter pouquíssima compreensão, através de sucessivas formações de átomos, moléculas e células; mas deixaremos de lado toda esta primeira parte desta estupenda história, e consideraremos somente sua descida na matéria de planos um tanto mais dentro do alcance do intelecto humano, embora ainda muito acima do que o nível meramente físico.

02 - O Reino Animal:
O reino animal é representado no plano mental por duas divisões principais. No mundo celeste inferior encontramos as almas-grupo às quais a maioria dos animais está ligada, e no terceiro subplano os corpos causais dos comparativamente poucos membros deste reino que já se individualizaram. Estes últimos, contudo, estritamente falando, já não são animais; são praticamente os únicos exemplos para ver-se agora dos primitivíssimos corpos causais, subdesenvolvidos em tamanho e ainda coloridos somente com as tenuíssimas primeiras vibrações das qualidades recém-nascidas.
Após sua morte nos planos físico e astral, os animais individualizados têm usualmente uma vida muito prolongada, ainda que amiúde algo sonhadora, no mundo celeste inferior. Sua condição durante este intervalo é análoga àquela do ser humano naquele mesmo nível, ainda que com muito menos atividade mental.


03 - Os Reinos Elementais:
A essência elemental que encontramos no plano mental constitui o primeiro e segundo dos grandes reinos elementais. Uma onda da Vida Divina, tendo encerrado nalgum éon anterior sua evolução descendente através do plano búdico, desce ao sétimo céu, e anima grandes massas da matéria atômica mental, tornando-se assim a essência elemental do primeiro grande reino. Neste, sua condição mais simples, não combina os átomos em moléculas a fim de formar um corpo para si, mas simplesmente por sua atração aplica-lhes uma imensa força compressora.


04 - Os Devas ou Anjos:
Muito pouco pode ser expresso em linguagem humana sobre estes admiráveis e exaltados seres, e a maior parte do que sabemos deles já foi descrito em O Plano Astral. Para a informação daqueles que não possuem aquele manual em mãos, repetirei aqui um pouco da explanação geral dada lá com referência a estas entidades.

O mais elevado sistema de evolução especialmente conectado com esta Terra, até onde sabemos, é o dos seres a quem os hindus chamam de Devas, e que noutras partes têm sido chamados de Anjos, Filhos de Deus, etc. Eles podem, de fato, ser considerados como um reino estando imediatamente acima da humanidade, do mesmo modo que a humanidade por sua vez jaz imediatamente acima do reino animal, mas com esta importante diferença, de que enquanto para um animal não há nenhuma possibilidade de evolução através de nenhum outro reino senão o humano, o homem, quando atinge o nível de Asekha, ou Adepto pleno, encontra várias sendas de progresso abertas diante de si, das quais esta grande evolução Dévica é apenas uma (Vide ‘Invisible Helpers [Auxiliares Invisíveis]’, pg 124).
Na literatura oriental esta palavra ‘Deva’ é freqüentemente usada vagamente para significar quase qualquer tipo de entidade não-humana, de modo que inclui amiúde os mais excelsos poderes espirituais de um lado, e espíritos da natureza e elementais artificiais de outro. Aqui, entretanto, seu emprego será restrito à magnífica evolução que ora consideramos.
 
Mesmo que ligados a esta Terra, os Anjos de modo algum a ela estão confinados, pois o conjunto de nossa presente cadeia de sete mundos é como se fosse um único mundo para eles, sua evolução se dando através de um grande sistema de sete cadeias. Suas falanges têm portanto sido recrutadas principalmente de outras humanidades do sistema solar, algumas mais altas e outras menos que a nossa, uma vez que só uma porção muito pequena da nossa já alcançou o nível em que nos é possível unirmo-nos a eles; mas parece certo que algumas de suas numerosas classes jamais passaram em seu progresso ascendente por qualquer humanidade de alguma forma comparável à nossa.

05 - Classes dos Devas:

Suas três grandes divisões inferiores, partindo da mais baixa, são geralmente denominadas de Kâma-devas, Rûpa-devas e Arûpa-devas, que podem ser traduzidas como Anjos do mundo astral, do mundo celeste inferior e do mundo celeste superior respectivamente. Assim como nosso corpo usual aqui – o corpo mais inferior possível para nós – é o físico, assim o corpo usual de um Kâma-deva é o astral; de modo que ele está numa posição similar àquela em que a humanidade estará quando alcançar o planeta F, e ele, vivendo ordinariamente no corpo astral, se alçaria a esferas superiores num corpo mental exatamente como poderíamos fazer em um corpo astral, ao passo que entrar no corpo causal não lhe seria (quando suficientemente desenvolvido) um esforço maior do que para nós seria usarmos o corpo mental. Igualmente, o corpo comum do Rûpa-deva seria o mental, uma vez que seu domicílio é os quatro níveis rûpa do plano mental; enquanto que o Arûpa-deva pertence aos três níveis superiores daquele plano, e não possui nenhum corpo mais denso que o causal. Acima dos Arûpa-devas existem quatro outras grandes classes em seu reino, habitando respectivamente os quatro planos superiores de nosso sistema solar; e novamente, acima e além de todo o conjunto do reino Dévico estão as grandes hostes de espíritos planetários; mas a consideração de seres tão glorificados estaria deslocada aqui.
02.6.3 - ARTIFICIAIS:
Muito breves palavras precisam ser ditas sobre esta parte de nosso assunto. O plano mental está mesmo muito mais povoado que o astral pelos elementais artificiais chamados à existência temporária pelos pensamentos de seus habitantes; e quando é recordado o quão mais magnífico e mais potente é o pensamento neste plano, e que suas forças são utilizadas não somente pelos habitantes humanos, encarnados ou desencarnados, mas também pelos Devas e visitantes de planos mais altos, de imediato veremos a importância e influência destas entidades artificiais dificilmente pode ser exagerada.

Não é necessário aqui percorrermos um terreno já palmilhado no manual anterior sobre o efeito dos pensamentos do homem e a necessidade de vigiá-los cuidadosamente; e bastante já foi dito descrevendo a diferença entre a ação do pensamento nos níveis rûpa e arûpa para mostrar como o elemental artificial do plano mental é chamado à existência, e dar alguma idéia da infinita variedade de entidades temporárias que assim se produzem, e a imensa importância do trabalho que constantemente é feito por seu intermédio. Um uso muito grande deles é feito pelos Adeptos e seus discípulos iniciados, e é escusado dizer que o elemental artificial formado por mentes tão poderosas como estas é uma criatura de existência infinitamente mais longa e proporcionalmente maior poder do que qualquer uma das descritas ao tratarmos do plano astral.
Como um Homem obtém a Vida Celeste pela Primeira Vez:
Veremos, portanto, que nos estágios iniciais de sua evolução muitos dos Egos atrasados jamais chegam conscientemente ao mundo celeste, enquanto que um número já maior obtém apenas um comparativamente leve toque de alguns de seus planos inferiores. Cada alma deve é claro recolher-se em seu Eu real nos níveis superiores antes da reencarnação; mas não se segue que naquela condição experimente qualquer coisa que possamos chamar de consciência.
Formas-Pensamento:
Naturalmente os pensamentos visíveis neste plano não são de modo nenhum definidamente direcionados para alguma outra pessoa; muitos são simplesmente jogados a flutuar a esmo, e a diversidade de formas e cores encontradas entre estes é praticamente infinita, de modo que o seu estudo é uma ciência em si, e uma ciência fascinante.

As formas de pensamento laçadas pela ação da mente baseiam-se nos três princípios seguintes:

1 – A qualidade do pensamento determina a cor.
2 – A natureza do pensamento determina a forma.
3 – A precisão do pensamento determina a nitidez de seu contorno.


02.7 - OS REGISTROS DO PASSADO – REGISTROS AKÁSICOS
Registros Akáshicos (Akasha é uma palavra em sânscrito que significa "céu", "espaço" ou "éter"), segundo o hinduísmo e diversas correntes místicas, são um conjunto de conhecimentos armazenados misticamente no éter, que abrange tudo o que ocorre, ocorreu e ocorrerá no Universo.
Quem vai à Quinta Dimensão (atravessar o tunel de luz) é para falar com os Mestres, ajudar e conhecer espaços importantes como o "Ministério da Regeneração" aonde poderá ajudar no trabalho. Ou se tiver sido obediente, poderá ser levado ao Registro Akáshico para consultar informação não pertinente mas util. Conhecer esse LIVRO DA VIDA.

Ao falarmos das características gerais do plano não devemos omitir a menção ao sempre presente pano de fundo formado pelos registros do passado – a memória da Natureza, a única história do mundo realmente confiável. Enquanto que o que temos neste plano não seja ainda o registro absoluto, mas um mero reflexo de algo ainda mais alto, de qualquer maneira é claro, acurado, e contínuo, diferindo assim das manifestações desconexas e irregulares que são tudo o que resta dele no mundo astral. É, portanto, somente quando um clarividente possui a visão deste plano mental que suas imagens do passado podem ser fidedignas; e mesmo então, a menos que ele tenha o poder de voltar em plena consciência daquele plano ao físico, temos que admitir a possibilidade de erros ao trazer a lembrança do que viu.
02.8 - OUTROS PLANOS:
Pertencentes aos dois planos ainda mais elevados que o mental, pois seu Buddhi o representa naquilo que por isso mesmo é chamado plano búdico, e seu Atmâ (a Divina Centelha dentro de si), no terceiro plano do sistema solar que tem sido usualmente chamado de nirvânico. No homem comum estes princípios superiores estão ainda quase inteiramente subdesenvolvidos, e de qualquer forma os planos a que pertencem estão ainda mais fora do alcance de qualquer descrição do que está o mental.
Os sete planos cósmicos são:
1) O plano físico cósmico;
2) O plano astral cósmico;
3) O plano mental cósmico;
4) O plano búdico cósmico;
5) O plano átmico cósmico;
6) O plano monádico cósmico e
7) O plano logóico cósmico.
02.8.1 - A Dimensão Mental:
Esta é uma dimensão espetacular! Rios de som irisdecente limitados por margens de arco-íris de luz pulsante. Pensamentos aparecem como padrões caleidoscópicos de som e luz. Você cruza campos de idéias sob um céu cristalino cintilante de inspiração. Se você entrar nesse mundo não tente racionalizar ou entendê-lo ou você pode enlouquecer, porque ele está além da compreensão humana.

02.8.2 - A Dimensão Búdica:
Este é um mundo quente, abstrato, preenchido com paz absoluta e amor infinito. É uma dimensão de branco puro. Não há outra percepção sonora ou visual aqui além do branco brilhante penetrante. Nessa dimensão você abandona muito rapidamente o pensamento consciente e a individualidade. Você não consegue pensar por muito tempo uma vez que entre aqui e não há necessidade ou desejo de fazer isso. Há um desejo irresistível lhe atraindo para uma tranqüilidade silenciosa.

02.8.3 - A Dimensão Átmica:
Esta dimensão parece ser o mundo do espírito. Aqui, espíritos aguardam por aqueles que amaram durante sua vida na Terra. Esse é um feliz local de encontro. É o lugar onde a reunião de almas acontece.

A luz nesse mundo é a mais pura, prata mais brilhante, mais brilhante que o piscar de um arco de solda. É tão brilhante que parece impossível olhar para ela, mas ela é - por tudo isso - uma luz supremamente gentil, macia e calmante. É a luz do amor divino. As pessoas aqui aparecem como elas eram no mundo físico, mas na sua maior magnificência. Elas brilham extasiadamente, flamejantes com o amor mais brilhante, felicidade e alegria imaginável. A atmosfera é elétrica e vital, mas ao mesmo tempo profundamente espiritual. Nesse mundo você pode sentir a presença de Deus como uma força palpável e penetrante.

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Fontes: 
C.W. Leadbeather, Annie Besant, Blavastky, Shon Thor e diversos outros artigos - Colaboração de Diogo Ordine e Marcos Vano.