EXU SETE ENCRUZILHADAS: O ARQUITETO DOS CAMINHOS QUE NÃO SE CRUZAM
Uma revelação inédita sobre o Exu que rege os destinos paralelos e os caminhos nunca trilhados
EXU SETE ENCRUZILHADAS: O ARQUITETO DOS CAMINHOS QUE NÃO SE CRUZAM
Uma revelação inédita sobre o Exu que rege os destinos paralelos e os caminhos nunca trilhados
Antes das estradas serem desenhadas, antes dos homens escolherem entre esquerda e direita, ele já havia traçado todos os caminhos possíveis — e os impossíveis também.
Seu nome na carne foi Daniel Roiz, mas no plano espiritual, onde os destinos se entrelaçam como raízes sob a terra, ele é conhecido como Exu Sete Encruzilhadas — não porque há sete cruzamentos, mas porque há sete dimensões de escolha, sete portas de destino, sete versões de cada alma.
E, diferente de outros Exus das encruzilhadas, ele não decide por você.
Ele mostra todos os caminhos — até aqueles que você nunca ousou imaginar.
A VIDA: O CARTÓGRAFO DOS CAMINHOS INVISÍVEIS
Nasceu em 1833, em Paraty, Rio de Janeiro, filho de Isabel Roiz, uma costureira de família portuguesa, e de Manuel, um escravo alforriado que trabalhava como guia de tropas nas estradas da Serra do Mar. Desde criança, Daniel demonstrava um dom estranho: desenhava mapas de lugares que nunca havia visitado — e, surpreendentemente, estavam certos.
Aos 12 anos, previu um deslizamento que mudaria o curso de uma trilha.
Aos 17, desenhou um atalho que salvou uma caravana de tropeiros da emboscada de jagunços.
Aos 24, já era conhecido como “o cartógrafo que lê o vento”.
Mas Daniel não lia apenas o terreno.
Lia os caminhos das pessoas.
Sabia, ao olhar nos olhos de alguém, quantas escolhas aquela alma havia feito — e quantas havia evitado.
Casou-se com Sofia Alencar, filha de um fazendeiro, mas o casamento foi breve. Sofia morreu ao dar à luz uma menina que também não resistiu. Perdeu as duas em uma só noite.
Foi então que Daniel entendeu: a vida não é uma linha reta — é um emaranhado de possibilidades, e a dor mora nos caminhos não tomados.
Afastou-se do mundo.
Tornou-se ermitão nas montanhas de Antonina, Paraná, onde vivia em uma cabana de madeira cercada por sete trilhas que partiam em direções opostas — nenhuma delas levando ao mesmo lugar.
Ali, passava os dias desenhando “mapas de destino” em pergaminhos feitos de casca de árvore — mapas que mostravam não apenas rotas geográficas, mas rotas da alma: o caminho do perdão, o da vingança, o do silêncio, o da loucura, o do amor, o da fuga, o da verdade.
As pessoas vinham de longe para consultá-lo.
Ele nunca dava conselhos.
Apenas mostrava os caminhos — e dizia:
“Escolha. Mas saiba: cada passo apaga os outros para sempre.”
A MORTE: O ÚLTIMO MAPA
Em 1901, aos 68 anos, Daniel sumiu.
Sua cabana foi encontrada intacta: cama feita, fogo apagado, sete pratos com comida fresca sobre a mesa.
Mas, no centro do chão, havia um desenho feito com carvão — sete círculos entrelaçados, cada um com um símbolo diferente.
No meio, uma única frase:
“Agora sou o caminho.”
Naquela noite, em sete vilarejos distintos — do Rio Grande do Sul ao Ceará —, médiuns relataram a mesma entidade:
um homem de chapéu de couro, olhos que mudavam de cor conforme a pergunta, e uma voz que parecia vir de todas as direções ao mesmo tempo.
Ele se apresentou como:
“Exu Sete Encruzilhadas. Guardião dos destinos não vividos. Senhor dos caminhos que se bifurcam na mente antes de tocar o chão.”
QUEM É EXU SETE ENCRUZILHADAS?
Ele não pertence à linha tradicional do Cruzeiro.
Sua falange é chamada de “Os Sete Rumos” ou “Falange dos Caminhos Paralelos”, e opera em planos multidimensionais da escolha humana.
É regido pelo Orixá Oxalá, o criador, pois só o criador entende todas as versões possíveis de uma vida. Mas também recebe força de Ogum Megê, o guerreiro estrategista, pois cada escolha é uma batalha interna.
Exu Sete Encruzilhadas não abre ou fecha caminhos.
Ele revela os que já existem — mesmo os escondidos sob o medo.
É invocado em situações como:
- Indecisão profunda (quando todas as opções parecem erradas)
- Arrependimento por escolhas passadas
- Busca por propósito em meio ao caos
- Desbloqueio de talentos adormecidos
- Reconexão com versões de si mesmo que foram abandonadas
COMO MONTAR SEU ALTAR
O altar de Exu Sete Encruzilhadas é simbólico, geométrico e introspectivo.
Local: centro da casa (simbolizando o ponto de todas as direções) ou em um cômodo onde se tome decisões importantes.
Elementos sagrados:
- Toalha branca com bordas vermelhas (pureza da intenção + força da ação)
- Sete velas pequenas em círculo: 1 preta, 1 vermelha, 1 branca, 1 azul, 1 verde, 1 amarela, 1 roxa (cada cor representa um caminho: sombra, paixão, renascimento, intuição, crescimento, sabedoria, transformação)
- Bússola antiga (não precisa funcionar — é símbolo)
- Mapa antigo ou folha em branco (para escrever seus “caminhos”)
- Taça com mel puro (doçura nas escolhas difíceis)
- Sete pedras de quartzo fumê (para absorver a indecisão)
- Ponto riscado: um círculo com sete setas partindo do centro, formando uma estrela assimétrica
Ofereça: frutas secas, mel, vinho tinto suave, incenso de sândalo.
Nunca use: objetos elétricos, espelhos (refletem indecisão) ou oferendas em plástico.
TRABALHOS ESPIRITUais E RITUAIS
🧭 Ritual dos Sete Caminhos (para clareza nas decisões)
- Em noite de lua minguante, acenda as sete velas em círculo.
- No centro, coloque uma folha em branco e uma caneta.
- Feche os olhos e pergunte: “Exu Sete Encruzilhadas, quais são meus caminhos?”
- Anote tudo que vier à mente — mesmo que pareça absurdo.
- Queime a folha no dia seguinte, dizendo: “Aceito o caminho que minha alma escolheu.”
🔮 Banho para Desbloquear Talentos Esquecidos
- Ingredientes:
- 7 folhas de louro
- 7 pétalas de hibisco vermelho
- 1 colher de mel
- Água de chuva ou filtrada
- Ferva as folhas, desligue o fogo, acrescente o mel.
- Após seu banho normal, jogue do pescoço para baixo.
- Peça: “Exu Sete Encruzilhadas, revela a mim o caminho que abandonei… e me dá coragem de retomá-lo.”
🕯️ Oferecimento para Aliviar Arrependimentos
- Leve à encruzilhada mais próxima:
- 1 vela branca
- 1 taça com mel
- 1 bilhete com a frase: “Libero o caminho que não trilhei. Que ele descanse em paz.”
- Enterre tudo e não olhe para trás.
UMA CHAMADA FINAL
Exu Sete Encruzilhadas não julga suas escolhas.
Ele honra todas as versões de você que existem — as que viveram, as que morreram em silêncio, e as que ainda esperam nas sombras do “e se?”.
Se você sente que está no caminho errado…
talvez não exista caminho errado —
apenas caminhos que precisam ser entendidos.
E ele, o arquiteto dos destinos invisíveis, está sempre ali —
não para decidir por você,
mas para lembrar que, em algum lugar, outra versão de você já escolheu diferente…
e viveu.
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