segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Caso o homem vá a Marte ou a outros planetas, encontrará vida e edificações ou dependerá...?

 

Caso o homem vá a Marte ou a outros planetas, encontrará vida e edificações ou dependerá...?

Caso o homem vá a Marte ou a outros planetas, encontrará vida e edificações ou dependerá da densidade da matéria e da frequência vibratória dos espíritos?



Certamente a densidade da matéria e a frequência vibratória dos Espíritos serão determinantes para que a humanidade terrena consiga ver e perceber a vida em outros globos do Universo. No caso de Marte, por exemplo, inúmeras missões científicas vêm ocorrendo com o objetivo de investigar a possibilidade da existência de vida, de estudar o clima, a arqueologia e de coletar dados, não se tendo descoberto, até o momento, indícios de vida orgânica e nem criaturas humanas.

Contudo, segundo literaturas espíritas já mencionadas, há vida em Marte e em outros planetas do sistema solar, assim como em todo o Universo, considerando a pluralidade dos mundos habitados. Diante desse fato, surge um questionamento natural: considerando que, enquanto Espíritos encarnados, somos impedidos de visualizar aspectos da civilização marciana, mesmo contando com recursos de alta tecnologia astronômica, a que espécie de vida os Espíritos Maria João de Deus e Humberto de Campos referem-se em seus livros?

Inicialmente, para que possamos responder tal questionamento, vejamos o que nos informa a espiritualidade superior ao ser questionada por Kardec se os seres habitantes dos diferentes mundos do Universo têm corpos semelhantes aos nossos. Responde que certamente possuem corpos, pois os Espíritos precisam estar revestidos de matéria para permitirem sua atuação sobre ela, porém, e aqui encontramos a chave da questão, esse envoltório “é mais ou menos material, conforme o grau de pureza a que chegaram os Espíritos”, sendo exatamente este fato a diferenciar os mundos aos quais precisaremos percorrer até a completa depuração.

Os Espíritos ainda elucidam que existem mundos onde eles, deixando de habitar um corpo material, têm apenas o perispírito como envoltório, tornando-os tão etéreos que para os habitantes da Terra é como se não existissem. Alcançando tal estado, são chamados de Espíritos puros. Lembremos que o Espírito se reveste da matéria própria do mundo que habita, podendo o perispírito apresentar-se em graus etéreos de maior ou menor intensidade, tudo a depender da evolução do planeta e seus habitantes.



Deste modo, podemos concluir que os Espíritos habitantes de Marte, conquanto não sejam ainda detentores de absoluta pureza, revestem-se de corpos compostos de matéria muito quintessenciada, não perceptível pela nossa limitada visão física. Somente quando evoluirmos moralmente, apresentaremos a depuração espiritual e as condições vibratórias indispensáveis à comunicação com habitantes de outros globos mais evoluídos como, por exemplo, os Espíritos marcianos. O Espírito Humberto de Campos, em uma excursão feita ao referido planeta, ao reproduzir informações trazidas por um mensageiro celeste aos habitantes de Marte, no tocante à impossibilidade de sua comunicação com os habitantes do planeta Terra, reforça este raciocínio, ao asseverar: "Irmãos, ainda é inútil toda tentativa de comunicação com a Terra rebelde e incompreensível! De- balde os astrônomos terrenos vos procuram ansiosos, nos abismos do Infinito!... Seus telescópios estão frios, suas máquinas, geladas. Faltam-lhes os ardores divinos da intuição sublime e pura, com as vibrações da fé que os levariam da ciência transitória à sabedoria imortal. Fatigados na impenitência que lhes caracteriza as atividades inquietas e angustiosas, os homens terrestres precisam de iluminação pelo amor, a fim de que se afastem do círculo vicioso da destruição, na tecnocracia da guerra. [...] a ciência de seres como esses não poderia entender as vibrações mais elevadas do Espírito! [...] oremos pelos nossos companheiros, iludidos nas expressões animais de uma vida inferior, de modo que a luz se faça em seus corações e em suas consciências, possibilitando as vibrações recíprocas de simpatia e comunicação, entre os dois mundos!"

Compreende-se, então, ser a nossa pequenez espiritual a grande responsável pela impossibilidade de identificarmos vida em Marte, pois enquanto estivermos presos ao egoísmo devorador, sem as modificações necessárias ao aperfeiçoamento moral e espiritual, com a iluminação pelo amor, tal comunicação não ocorrerá. Se quisermos realmente nos relacionar com habitantes de outros planetas, principalmente os mais evoluídos, aguardemos o porvir e trabalhemos diuturnamente pela nossa transformação íntima, buscando e vivenciando o Evangelho Redivivo, tão lindamente exemplificado pelo Mestre Jesus.