HOMENAGEM À POMBAGIRA
HOMENAGEM À POMBAGIRA
“Ser Pombagira é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora, é estar antes do ontem e depois do amanhã, é desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.
Ser Pombagira é caminhar na dúvida cheia de certezas, é correr atrás das nuvens num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.
Ser Pombagira é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza, é cancelar sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita, é esperar quando ninguém mais espera.
Ser Pombagira é estar em mil lugares de uma só vez, é fazer mil papéis ao mesmo tempo, é ser forte e ser frágil pra ter um carinho.
Ser Pombagira é se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas, é distribuir emoções que nem sempre são captadas.
Ser Pombagira é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever, é construir castelos na areia, vê-los desmoronados pelas águas e ainda assim amá-las.
Ser Pombagira é saber dar o perdão, é tentar recuperar o irrecuperável, é entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.
Ser Pombagira é estender a mão a quem ainda não pediu, é doar o que ainda não foi solicitado.
Ser Pombagira é não ter vergonha de chorar por amor, é saber a hora certa do fim, é esperar sempre por um recomeço.
Ser Pombagira é ter a arrogância de viver apesar dos dissabores, das desilusões, das traições e das decepções.
Ser Pombagira é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los igualmente.
Ser Pombagira é ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem, é desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos e fincar a bandeira da conquista.
Ser Pombagira é entender as fases da lua por ter suas própria fases. É ser “nova” quando o coração está a espera do amor, ser “crescente” quando o coração está se enchendo de amor, ser “cheia” quando ele já está transbordando de tanto amor e “minguante” quando esse amor vai embora.
Ser Pombagira é hospedar dentro de si o sentimento de perdão, é voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes coisas que nunca ficaram esquecidas.
Ser Pombagira é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas próprias feridas sangrando.
Ser Pombagira é ser princesa aos 20, rainha aos 30, imperatriz aos 40 e especial a vida toda.
Ser Pombagira é conseguir encontrar uma flor no deserto, água na seca e labaredas no mar.
Ser Pombagira é chorar calada as dores do mundo e em apenas um segundo já estar sorrindo.
Ser Pombagira é subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda, é tropeçar, cair e voltar a andar.
Ser Pombagira é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar cinderela quando a noite chega.
Ser Pombagira é acima de tudo um estado de espírito, é ter dentro de si um tesouro escondido e ainda assim dividi-lo com o mundo.
Laroyê Lebarâ ! ! ! ! ! !”