Newton Teixeira Carvalho
Associado do AUEA – Agrupamento de Umbanda da Estrela Azul – Templo do Senhor Caboclo Cobra Coral. Juiz de Direito Familiarista. Mestre em Direito Processual Civil. Professor de Direito de Família, Processo Civil e Pro – Reitor de Pesquisa da Escola Superior Dom Hélder Câmara. Conselheiro Consultivo do IBDFAM-MG.
Associado do AUEA – Agrupamento de Umbanda da Estrela Azul – Templo do Senhor Caboclo Cobra Coral. Juiz de Direito Familiarista. Mestre em Direito Processual Civil. Professor de Direito de Família, Processo Civil e Pro – Reitor de Pesquisa da Escola Superior Dom Hélder Câmara. Conselheiro Consultivo do IBDFAM-MG.
É sabido que não nos encontramos preparado para aceitarmos a morte, a nossa e a de nosso semelhante, apesar de este acontecimento ser previsível, inevitável. O corpo humano é finito. Evidentemente que, morrer para nós é despir-se, por mais uma vez, do corpo físico. É o espírito sem a “camisa de força” que é o corpo físico, em constante busca de aperfeiçoamento.
Entretanto, este fato, para nós Umbandista, deveria ser um acontecimento normal, independentemente de nosso grau de parentesco com o falecido. Demonstraríamos, caso assim agíssemos, nossa evolução, nossa compreensão acerca do mundo espiritual, a partir do momento em que aceitássemos este ritual de passagem, naturalmente.
Contribui ainda para a nossa não aceitação da morte, o nosso egoísmo. Queremos que nosso ente querido continue conosco; não sabemos viver sem ele. Não conseguimos superar a saudade… Rezamos inclusive para que ele não se vá, apesar de todo o sofrimento pelo qual possa estar passando…
Também certas religiões são responsáveis por este estado de coisa (não aceitação da morte), a partir do momento em que prometem o paraíso, para alguns, ou o “fogo eterno”, para outros, ou o sono profundo, até a chegada do juízo final.
Encaremos, pois, a morte como algo natural e necessário ao nosso aperfeiçoamento espiritual. Urge entendermos que somos uma família universal, aqui e do outro lado da vida. A presença física não é necessária para demonstração de carinho e afeto.
Entretanto, com a morte do corpo físico, necessário é darmos um fim, civilizado, a este corpo, em respeito até mesmo ao falecido, familiares e amigos. E, apesar dos crematórios, o sepultamento ainda prevalece, em mais de 96% dos casos, pensamos nós.
Assim, em cada cidade, por menor que seja, há um cemitério, a receber diariamente visitas de pessoas que pretendem referenciar seus mortos, quando não o seja para sepultá-los.
Nota-se, porém, que algumas pessoas não se comportam corretamente naquela Casa dos Mortos. Alguns, no dia do sepultamento, contam piadas, brincam, fazem negócios, enfim, fazem de tudo, sem preocupar-se com o “morto”.
Conhecemos, nós do interior de Minas, várias pessoas freqüentadoras assíduas de velórios, em busca de bate-papo, comida e bebida,
num intercâmbio entre o baixo astral e aquelas pessoas, que se inicia no velório, continua no sepultamento e tem seqüência no dia a dia de todos aqueles que lá também estiveram, sem os cuidados que serão abaixo aludidos.
num intercâmbio entre o baixo astral e aquelas pessoas, que se inicia no velório, continua no sepultamento e tem seqüência no dia a dia de todos aqueles que lá também estiveram, sem os cuidados que serão abaixo aludidos.
Duas outras questões surgem, entre os espiritualistas, quando se trata da morte do corpo físico: a doação ou cremação do corpo é prejudicial à liberação do espírito?
Acerca desses temas (doação e cremação), Luis Eduardo de Souza, em Desvendado o Nosso Lar, Editora Universo dos Livros, esclarece, inclusive socorrendo-se de Emmanuel:
“Como o objetivo do ser humano é evoluir, e para isso, a principal ferramenta é a prática da caridade, o Espiritismo é favorável à doação de órgãos.
No entanto, apresenta-se uma questão importante. Segundo os espíritas, é preciso diferenciar morte e desencarnação. Enquanto a morte é a paralisação definitiva das funções físicas, a desencarnação é o desligamento do Espírito do corpo físico, e não necessariamente os dois fenômenos ocorrem simultaneamente.
Comentamos anteriormente que pode ocorrer a morte, mas o Espírito continua ligado ao corpo em virtude do excessivo apego que ele tem pela matéria. Enquanto o Espírito se mantém ligado ao corpo, ele possui todas as sensações ligadas à matéria. Por essa razão, o Espiritismo aconselha que se obtenha antes a concordância do doador, pois se efetuada a retirada de algum órgão sem que o Espírito esteja de acordo, ele pode vir a sofrer algum tipo de perturbação ou de dor, uma vez que as sensações físicas perduram algumas horas após a morte, principalmente se o Espírito for muito materialista.
Quanto a enterro e cremação, vemos que o Espírito preexiste e sobrevive ao corpo. Tanto o sepultamento como a cremação são formas de acomodar o cadáver e expressam o livre-arbítrio de cada um. No entanto, a escolha da cremação exige que se tenha um desapego aos laços materiais, pois se estiver ligado à matéria, o Espírito poderá sofrer demasiadamente ao ver seu corpo incinerado.
O Espírito Emmanuel, na psicografia de Chico Xavier, informa que “a cremação é legítima, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de espera para que ela ocorra”.
A cremação, com base em critérios médico-científicos, pode ser dar em 24 horas, mas, segundo o Espiritismo, o período deve ser maior para que se tenha a certeza de que o Espírito e desligou totalmente do corpo e, dessa forma, não receba a impressão do acontecido, o que evita traumas psíquicos.”.
Quanto ao enterro, se o Espírito continuar apegado à matéria e velando seu corpo, ele poderá sofrer da mesma maneira ao perceber a decomposição deste. O ideal é que a pessoa se torne mais espiritualizada, para que, no momento em que passar pelo processo de desencarne, ela se desligue tranquilamente e inicie uma nova etapa de vida.”( Eduardo de Souza, 2010, p. 39/40).
No entanto, apresenta-se uma questão importante. Segundo os espíritas, é preciso diferenciar morte e desencarnação. Enquanto a morte é a paralisação definitiva das funções físicas, a desencarnação é o desligamento do Espírito do corpo físico, e não necessariamente os dois fenômenos ocorrem simultaneamente.
Comentamos anteriormente que pode ocorrer a morte, mas o Espírito continua ligado ao corpo em virtude do excessivo apego que ele tem pela matéria. Enquanto o Espírito se mantém ligado ao corpo, ele possui todas as sensações ligadas à matéria. Por essa razão, o Espiritismo aconselha que se obtenha antes a concordância do doador, pois se efetuada a retirada de algum órgão sem que o Espírito esteja de acordo, ele pode vir a sofrer algum tipo de perturbação ou de dor, uma vez que as sensações físicas perduram algumas horas após a morte, principalmente se o Espírito for muito materialista.
Quanto a enterro e cremação, vemos que o Espírito preexiste e sobrevive ao corpo. Tanto o sepultamento como a cremação são formas de acomodar o cadáver e expressam o livre-arbítrio de cada um. No entanto, a escolha da cremação exige que se tenha um desapego aos laços materiais, pois se estiver ligado à matéria, o Espírito poderá sofrer demasiadamente ao ver seu corpo incinerado.
O Espírito Emmanuel, na psicografia de Chico Xavier, informa que “a cremação é legítima, desde que haja um período de, pelo menos, 72 horas de espera para que ela ocorra”.
A cremação, com base em critérios médico-científicos, pode ser dar em 24 horas, mas, segundo o Espiritismo, o período deve ser maior para que se tenha a certeza de que o Espírito e desligou totalmente do corpo e, dessa forma, não receba a impressão do acontecido, o que evita traumas psíquicos.”.
Quanto ao enterro, se o Espírito continuar apegado à matéria e velando seu corpo, ele poderá sofrer da mesma maneira ao perceber a decomposição deste. O ideal é que a pessoa se torne mais espiritualizada, para que, no momento em que passar pelo processo de desencarne, ela se desligue tranquilamente e inicie uma nova etapa de vida.”( Eduardo de Souza, 2010, p. 39/40).
Considerando ainda o fenômeno MORTE, não podemos deixar de mencionar um pouco sobre os EXUS e, mais adiante, todos saberão qual a razão de adentrarmos pelos caminhos da QUIMBANDA.
Sabemos que o mal absoluto não existe, razão de negarmos a existência do inferno, como algo perpétuo, eis que seria a negação total da misericórdia.
Ensina Rivas Neto, na obra: Exu o Grande Arcano, p. 48: “só o bem é eterno, o mal é relativo, passageiro. O mal é sinônimo de ignorância. A ignorância existe, assim como existe a treva até que se não encontre a luz”, concluindo, este aludido Umbandista, ora citado, que “o bem e o mal são uma única força, só que em sentidos opostos.”
Entretanto e para os espíritos que insistem em continuar no mal, inclusive prejudicando semelhantes, do lado de lá e também deste lado da vida, necessário é que algumas providências sejam tomadas, pela espiritualidade, como maneira de frenar tais atitudes ou de socorrer os necessitados, inclusive os já cansados de praticar maldades.
E, em proteção ou cumprindo à lei com relação aos visitantes dos cemitérios, encarnados ou não, indispensável mencionarmos a atuação do EXU CAVEIRA, Cabeça de Legião da Faixa de AMIROY , que entrecruza com OGNAX , e sua valorosa Legião. Os Exus Caveiras afastam correntes deletérias provenientes das almas penadas.
É o EXU CAVEIRA, por sua vez, o responsável pelos EXUS DAS ALMAS, que são os que fazem a intermediação entre os entrecruzamentos “vivos” e os entrecruzamentos “mortos”.
Acerca do que seja entrecruzamento vivo e entrecruzamento “mortos”, ensina Rivas Neto,
“Os entrecruzamentos “vivos” são as forças sutis em movimentação, as quais são manipuladas pelos Exus. Os entrecruzamentos “mortos” são as forças sutis vitais “coaguladas” que passaram pelos processos transformativos, isto é, são livres, prontas para serem devolvidas às “forças vivas”, portanto qualquer Força Sutil que fique livre, está sujeita ao controle dos Exus das Almas, todos sob a supervisão do Exu Pinga-Fogo e sob as ordens do Exu Caveira. Como Força livre entendemos resíduo de matéria etérica oriunda da morte de qualquer ser vivo, inclusive e principalmente, as humanas criaturas, (bem como, acrescentamos) toda e qualquer alteração na intimidade da matéria e muito principalmente as de ordem interna do planeta, nas zonas sub-crostais. No terra-a-terra, é responsável pelos cemitérios, necrotérios, matadouros, “casas de prostituição”, hospitais, berçários, maternidade, penitenciárias etc.”. (RIVAS NETO, p. 218)
Portanto, tem os Exus das Almas a principal função de ser “Guardião das Energias Livres”. Entretanto, os demais EXUS, enviam intermediários para trabalharem com o Exu Caveira, razão de ouvirmos a denominação Tranca-Ruas das Almas, elo do Exu Tranca-Ruas com o “povo do Exu Caveira”, eis que o Exu Tranca-Ruas das Almas é o Comandante dos demais Exus que intermediam e que, por conseguinte, ganham o título de Exu 7 Encruzilhadas das Almas, Marabô das Almas, Gira-Mundo das Almas, Tiriri das Almas, Pomba-Gira das Almas etc.
Assim, Tranca-Ruas das Almas é Comandante de numeroso exército, mas sob o comando direito do Exu Caveira, o qual lhe é superior na hierarquia. O Exu Tranca-Ruas das Almas faz a intermediação da Kimbanda com a Kiumbanda, com seu poder de irradiação mentalizadora e frenação, conforme esclarece Rivas Neto, na obra Exu – O Grande Arcano, p. 89.
Robson Pinheiro, pelo espírito de Ângelo Inácio, em sua obra: Legião – Um Olhar sobre o Reino das Sombras menciona sobre a atuação dos Exus Caveiras, destacando, de vez, as inversões e distorções sobre a atuação destes Exus:
“Estes guardiões são os caveiras, como são conhecidos nestas regiões do astral inferior, bem como nos cultos umbandistas e de tradição afro. Ao contrário do que muitos médiuns ignorantes da realidade espiritual dizem, esta legião de espíritos trabalha para o bem, auxiliando nos cemitérios aqueles seres que desencanaram e que, por algum motivo, permaneceram ligados ainda aos despojos em deterioração nas sepulturas. Especializou-se na tarefa de limpeza energética dos cemitérios, evitando que magos negros e feiticeiros ainda encarnados, mas desdobrados, tenham êxito quando vêm em busca do fluido vital restante contido nos duplos das pessoas recém-desencarnadas.” (Robson Pinheiro, p. 128).
É ainda Robson Pinheiro a elucidar, também às páginas 128: “Por que este nome tão bizarro, caveiras?
“- Muitos guardiões utilizam-se de nomes cabalísticos, pois que convivem diariamente com uma espécie de seres desencarnados, habitantes das regiões inferiores, que os respeitam exatamente por trazerem algo diferente, um nome ou um símbolo que evoca em sua memória espiritual algo que eles mesmos não sabem explicar. Como trabalham em cemitérios, o símbolo mais óbvio a ser escolhido foi a caveira. Sua tarefa, de singular importância, consiste no processo de limpeza energética, ao mesmo tempo em que realizam a transição, para as esferas mais altas, daqueles espíritos que já acordaram para algo maior.”.
Demonstrado está que Exu Caveira não se assemelha com esqueleto, bem como não se utiliza, no astral, de nenhum trono, de pedra ou de ouro, e que também não “baixa” em nenhum médium que se veste de negro saindo de dentro de um caixão.
Toda pessoa que necessitar ir ao Cemitério, conhecido também por “campo do pó” ou Kalunga pequena, deverá:
– levar consigo um saquinho vermelho com carvão e sal, o qual carregará na mão esquerda;
– ao ir embora, deixar o saquinho na porta do cemitério do lado esquerdo, pedindo ao EXU CAVEIRA a proteção e que todo mal possa ali ficar e que ninguém, a não ser seus mentores, possam dali lhe acompanhar.
– ao chegar em casa, banhar-se com água e sal, inclusive passando pela cabeça. Em seguida, perfumar-se com sândalo (essência de Orixalá) ou alfazema (essência de Yori), tudo debaixo de orações.
Todo esse cuidado é indispensável quando se vai ao “campo do pó”, mesmo que fiquemos apenas em sua porta, eis que lá se encontram espíritos atrasados, esquisitos, muitos ainda loucos ou perdidos na vingança, no ódio ou revoltados, em razão do desencarne.
Ressalte-se que o sal destina-se a limpeza astral do campo áurico da pessoa, retirando energias coaguladas e deletérias, que poderiam causar inúmeros incômodos e doenças ao sobrecarregar o funcionamento do organismo, desequilibrando e desarmonizando-o interna e externamente.
E, com a utilização do carvão, todas essas energias negativas, retiradas pelo sal, são absorvidas, retidas.
Portanto, não vá ao Cemitério, a não ser que seja estritamente necessário. Não é correta a atitude de ir, com freqüência, ao Campo do pó. Reze sim aos desencarnados, porém, em casa ou no local em que você pratica o seu credo.
Conforme ainda anota Rivas Neto (Mestre Arapiaga), ainda na obra: Exu – O Grande Arcano, 2ª edição, obra esgotada há muitos anos, ditada por um EXU, que não quis se identificar (EXU…),
“Há, nesses ambientes, seres que só atuam, só acordam de noite, que saem de seus esquifes, pois quando encarnados acreditavam mais na morte-aniquilação, portanto são pobres duendes, zumbis, vampiros comandados por frios e calculistas magos-negros, que se utilizam dos mesmos como escravos. É, Filho de Fé, como disse, são tristes seres espirituais que, para aqueles que têm clarividência ou vidência, se apresentam vestidos de preto, com olhar de hipnotizado, ou como se estivessem dormindo, mas como característica identificadora o semblante macilento, parecendo um cadáver, inclusive na cor, muitos guardando algodões na boca, narinas etc.”. (RIVAS NETO, p. 222)
Portanto, as pessoas que costumam ir ao Cemitério, com oferendas, pensando estar alimentando Exu Caveira, sem a orientação segura de um verdadeiro Caboclo ou Preto Velho, na verdade estão alimentando e se afinizando com esses seres trevosos (quiumbas), levando-os para os seus terreiros, para seus lares e, no desencarne, com certeza também serão recepcionadas por eles.
W.W. da Matta e Silva, mestre Yapacani, na 3ª edição do livro: Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda, também já alertava com relação às oferendas nas encruzilhadas de ruas e, com maior perigo, nos cemitérios:
“botar oferendas nesses locais é alimentar o astral-inferior e viciado que não faz nada e ainda fica em cima do infeliz que assim procede, rondando-o e instigando-lhe a mente com sutis sugestões, para que ele volte sempre a esses ambientes, com os mesmos tipos de oferendas.
A mesma coisa acontece com os ambientes dos cemitérios, porém, a coisa por ali assume de fato aspectos perigosíssimos. Vamos clarear aqui os ensinamentos, porque, depois de se ler isso, achamos difícil uma criatura, conscientemente, fazer “trabalhos” ou oferendas nos cemitérios ou os seus cruzeiros, ditos das almas…
Bem – dentro do que há de mais certo, de mais positivo nos ensinamentos ocultos ou esotéricos de todas as correntes e, principalmente, de nossa, os cemitérios são considerados como verdadeiros depósitos de larvas, cascões astrais, matérias em decomposição, odores e gases internos, formando tudo isso uma espécie de ambiente astral altamente negativo e afim ao que há de mais trevoso no baixo mundo astral…” (MATTA E SILVA, p.143)
A mesma coisa acontece com os ambientes dos cemitérios, porém, a coisa por ali assume de fato aspectos perigosíssimos. Vamos clarear aqui os ensinamentos, porque, depois de se ler isso, achamos difícil uma criatura, conscientemente, fazer “trabalhos” ou oferendas nos cemitérios ou os seus cruzeiros, ditos das almas…
Bem – dentro do que há de mais certo, de mais positivo nos ensinamentos ocultos ou esotéricos de todas as correntes e, principalmente, de nossa, os cemitérios são considerados como verdadeiros depósitos de larvas, cascões astrais, matérias em decomposição, odores e gases internos, formando tudo isso uma espécie de ambiente astral altamente negativo e afim ao que há de mais trevoso no baixo mundo astral…” (MATTA E SILVA, p.143)
Aliás, para quem pretender aprofundar um pouco mais no assunto, ler em Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda o capítulo “SOBRE AS ENCRUZILHADAS DE RUAS, OS CEMITÉRIOS E OS CHAMADOS CRUZEIROS DAS ALMAS”, páginas 141 a 150.
Ressaltamos que às páginas 150 daquela obra, Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda há também orientação, mais completa, para àqueles que desejarem ir ao Cemitério ou velório. Assim, transcrevemo-la abaixo.
A opção em utilizar-se de uma ou de outra orientação ou até mesmo de combinar uma com outra, será do próprio interessado, dependendo do local e momento em que se encontrar. Porém, de observar-se que todo o ritual abaixo descrito deverá ser realizado com o máximo respeito e ausente conversação inadequada:
– ao sair de casa, acenda uma lamparina (iluminação de azeite) em louvor de sua Entidade de Guarda. Neste momento, faça suas orações de firmeza e ponha um copo com água ao lado. A luz da lamparina deverá permanecer acessa, enquanto não acabar o azeite. Após, despejar a água em uma planta qualquer.
– não colocar no pescoço nenhuma “guia”, bem como nenhum talismã, sob pena de abalar o eletromagnetismo;
– colocar no bolso 3 (três) dentes de alho ou 3 (três) pedras de sal grosso;
– no portão do cemitério, faça uma evocação mental para sua Entidade de Guarda e para seu protetor, em nome de Miguel Arcanjo, para que o seu protetor lhe possa acompanhar;
– ainda no portão do cemitério, antes de nele adentrar, faça uma cruz, com um pedaço de carvão virgem, em cada sola do sapato;
– ao retornar ao lar ou serviço, faça uma vigorosa defumação de palha de alho, ou outra apropriada. Exemplo: casca de limão, fumo de rolo, alecrim, erva cidreira, guiné ou arruda;
– Não entre calçado em casa ou no local de serviço. Bata bem os sapatos para retirar todo pó ou terra proveniente do cemitério. Retirar toda a roupa que vestiu, lavando-a, imediatamente.
Bilbliografia básica:
NETO, F. Rivas. A Proto-Síntese Cósmica. Editora Pensamento. São Paulo, 1989.
NETO, F. Rivas. Exu – O Grande Arcano. 2ª edição (esgotada).
PINHEIRO ROBSON. Legião – Um Olhar sobre o Reino das Sombras. Editora Casa dos Espíritos, 2ª ed. Contagem, 2006.
SILVA, W.W. da Matta. Segredos da Magia de Umbanda e Quimbanda. Livraria Freitas Bastos S.A. 3ª ed. Rio de Janeiro, 1994.
SOUZA, Luis Eduardo de. Desvendando o Nosso Lar. Universo dos Livros. São Paulo, 20100