OGUM Rompe Mato
O Ogun das Matas!
Esse Cavaleiro de Ogun viveu no Brasil Colônia do século XVI. Sua função era servir ao Rei e a Rainha de Portugal.
O Ogun das Matas!
Esse Cavaleiro de Ogun viveu no Brasil Colônia do século XVI. Sua função era servir ao Rei e a Rainha de Portugal. O Brasil ainda era uma terra de muitos índios e muita natureza. Seu nome era Jorge, em homenagem ao Santo de devoção de sua mãe. Ao chegar ao Brasil acompanhando o cortejo real, sentiu-se atraído pelo lugar. Era especialista em abrir novos caminhos nas matas virgens e descobrir novas civilizações, por isso seus serviços foram solicitados. Comandava um grupo de 200 soldados, como capitão da guarda. Buscavam os melhores lugares para construir os aposentos reais e retirar as riquezas da terra. Haviam lhe falado que os índios eram selvagens cruéis.
Na primeira aldeia que ele conquistou percebeu temor nos olhos indígenas. E nas próximas aldeias, apesar das resistências e das lutas, foi percebendo que os índios apenas se defendiam e tentavam manter suas terras. Em uma das aldeias capturaram muitos índios para fazê-los escravos. Entre eles havia uma índia potiguara de beleza única, por quem se apaixonou. Retirou-a do meio dos escravos, chamou um intérprete e foi conversar com ela. Essa índia chamava-se Guaraci, para homenagear o Sol.
Guaraci tentou mostrar a Jorge o que os brancos estavam fazendo, através de gestos e palavras. Jorge, apesar de seguir as ordens reais tinha bom coração. A índia convidou-o a ir com ela até a Aldeia Portiguara e aprender os costumes indígenas. Propôs a ele levá-lo e devolvê-lo em segurança, desde que aceitasse conviver 10 dias nas terras indígenas.
Jorge aceitou a prosposta da índia. Chamou o sargento da guarda e pediu-lhe que assumisse seu posto. Avisou aos demais que se ausentaria por um tempo, pois queria estudar os costumes indígenas e procurar os melhores lugares para extrair as riquezas da terra. E assim foi que a índia portiguara Guaraci chegou à sua Aldeia sã e salva carregando um homem branco. Isso foi motivo de grande orgulho para o Chefe da Tribo, que era seu pai. Explicou ao Cacique que Jorge permaneceria com eles por um período de 10 dias para aprender os costumes e tentar uma negociação. O cacique aceitou e assim Jorge começou seu período de aprendizagem. Ele se despiu de seu uniforme e aceitou um saiote de penas para se cobrir. No período em que conviveu com os índios começou a aprender o tupi-guarani.
Também lhe ensinaram a usar o arco e a flecha e a entender os sinais da natureza. Essa vida simples tocou alguma coisa dentro de Jorge, que passou a admirar os nativos potiguaras.
Quando os 10 dias findaram, Guaraci levou Jorge novamente aos brancos. Ele não era mais o mesmo. Percebeu que não poderia mais lutar contra um povo que passou a admirar e também não poderia renunciar ao seu cargo, pois seria considerado desertor. Esse dia foi decisivo na vida de Jorge.
Ele esperou todos irem dormir, arrumou suas tralhas e penetrou na floresta. Foi até o acampamento portiguara. Procurou por Guaraci e lhe propôs fugirem juntos. A índia falou que não poderia abandonar seu povo, mas Jorge sabia que a tribo estava com os dias contados e que em breve seriam atacados. Sem saber o que fazer, capturou a índia e embrenhou-se na mata com ela. Tentava explicar-lhe que não poderiam ficar por ali pois a tribo seria atacada. Guaraci não aceitou e falou que deviam voltar, pois para os potiguaras covardia era uma desonra! Então, ele voltou com Guaraci e entregou-se ao Chefe. Ele foi aprisionado na Oca e seu futuro seria decidido em breve.
Os índios potiguaras já haviam tido contato com o homem branco, quando os franceses se aproximaram tentando uma negociação. Os portugueses retomaram as terras e agora imporiam sua vontade aos índios de qualquer maneira. A raça potiguara ocupava todo o litoral nordestino e eram muito numerosos, mas os portugueses possuíam armas que cospiam fogo e explodiam como trovões! Por isso, a derrota dos índios era visível. A sobrevivência deles ocorreu pelo acordo firmado entre os portugueses e os índios.
Jorge e Guaraci nunca ficaram juntos. Jorge foi morto durante o combate. Seu espírito vagou por anos nas matas litorâneas e muitos contavam a história de um cavaleiro das matas que rompia a floresta com seu galope e emitia um grito de guerra.
Quando Jorge foi recolhido à Aruanda, ele estudou, evoluiu e passou a trabalhar nas Linhas de Ogun e de Oxóssi, como Ogun Rompe Mato.
Existe uma Lenda que conta a origem dos Nez Perce: "Houve uma vez um monstro que vivia no vale do rio Clearwater, perto de Kamiah. Essa besta devorava todos os animais que viviam na região e se tornou uma ameaça, até que o "Coiote", um herói corajoso de muitos mitos indígenas, decidiu que ele deveria ser morto. Armado com uma faca, ele pulou na garganta do animal e apunhalou seu coração. Então ele cortou o corpo em muitos pedaços, que foram lançados para ocupar as montanhas e as planícies ao redor e, assim, surgiram as tribos norte-americanas. "Coiote Corajoso" descobriu que não havia nenhuma tribo no belíssimo vale no qual o monstro vivia. Então, ele espremeu algumas gotas de sangue do coração do animal e, dessas gotas, surgiram os Nez Perce."
Os Nez Perce acreditam em espíritos chamados Wy-a-kins que oferecem uma ligação com um mundo invisível de poder espiritual. Os Wyakin protegem de todo o mal, tornando-se um guardião espiritual individual. Para receber um wyakin, uma jovem garota ou garoto, em torno de 13 a 15 anos, deve ir às montanhas para buscar uma visão. A pessoa deve estar desarmada, em jejum e ter bebido pouca água. Na montanha, em contato com o Grande Espírito, ele(a) receberá a visão de um espírito que pode ter a forma de um mamífero ou de um pássaro. Essa visão pode aparecer fisicamente, em sonhos, ou em transe. O wyakin da pessoa é muito pessoal e raramente é compartilhado com outras pessoas, pois sua contemplação é realizada de forma privada. O wyakin permanece com a pessoa até a sua morte. Portanto, um Wyakin é um guia espiritual que aconselha e protege a pessoa por toda a sua vida.
Assim, se Ogun Rompe-Mato precisa de um fundamento, sua tribo de origem, com certeza, são os "Nez Perce" - os grandes domesticadores do cavalo appaloosa. Os Nez Perce viviam apenas na região do noroeste pacífico (Rio Columbia) dos Estados Unidos. Uma teoria antropológica diz que a tribo originou-se nas Antigas Cordilheiras, que se moveram para o sul a partir das Montanhas Rochosas e depois para o oeste nas atuais terras do Nez Perce. Atualmente a tribo governa e habita uma reserva em Idaho. Os Nez Perce se autodenominam "Nimíipu", que quer dizer "O Grande Povo". A tradição oral dos Nez Perce indica o nome "Cuupn'itpel'uu" que significa: "Nós andamos fora da floresta e fora das montanhas...". Essa tradição remete a um período anterior aos Nez Perce, quando eles não utilizavam os cavalos.
O nome "Nez Perce" deriva do francês "nariz furado", devido a um erro de observação dos viajantes estrangeiros, pois, na verdade, eles não utilizavam nenhum ornamento que necessitasse furar o nariz, a boca ou a orelha. A atual tribo "nariz furado" que vive ao longo do baixo Rio Columbia, no Noroeste Pacífico, são chamados comumente de Chinooks pelos antropólogos e historiadores. Os Chinook dependem densamente da pesca dos salmões, assim como os Nez Perce. Eles dividem a pesca e trocam entre si os locais de moradia, mas os Chinook possuem uma sociedade muito mais hierarquizada. Os Nez Perce, assim como muitas tribos do oeste, eram migratórias e viajavam conforme as estações do ano ou de acordo com a maior quantidade de comida durante um período do ano. Sua migração seguia um modelo previsível de aldeias permanentes de inverno para acampamentos temporários, voltando sempre para os mesmos locais ano após ano. Eles foram conhecidos por irem ao extremo leste, como as Grandes Planícies de Montana, para caçar o bisão-americano, e ao extremo oeste como as Cachoeira de Celilo para a pesca do salmão no rio Columbia. Eles coletavam bastante Camassia, na região entre as drenagens do rio Salmon e do rio Clearwater, como fonte de alimento.
Os cavalos Appaloosa dos Nez Perce (ou Nimíipu) corriam soltos pela bacia do rio Colúmbia e seus afluentes, onde foram capturados e domesticados pelos índios. Eles domavam os cavalos pintados, usando-os como meio de transporte, montaria para a caça e instrumento para a guerra. Os appaloosa são cavalos ágeis, rústicos, velozes e resistentes. E por conta disso sua raça já se distinguiu em muitos meios. Os cavalos pintados resistem a longas cavalgadas, travessia de regiões íngremes e áridas e jornada de longas distâncias. Os historiadores acreditam que a origem dos cavalos Appaloosa seja mais antiga que a história dos Nez Perce. Existem fontes que revelam a existência desses cavalos em regiões da China Antiga, há mais de 5 mil anos. Outras fontes indicam sua existência na Pérsia e regiões da Mesopotâmia há mais de 1,6 mil anos. Mas, também foram encontradas pinturas rupestres na Espanha e na França, desenhadas há 18 mil anos antes de Cristo.
Um cavaleiro não existe sem seu cavalo! Por isso, dessa forma, é possível dizer que os cavalos Appaloosa acompanham a Falange de Ogun há milhares de anos! Durante toda a evolução da história é possível ver e entender a ligação entre um cavaleiro de Ogun e seu cavalo.
*Assistam o filme "Hidalgo - Mar de Fogo" que relata a história de um Cavalo
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