quinta-feira, 20 de junho de 2019

Abdomitas: Dogmas do Abismo

Não se sabe ao certo como começou a desconhecida seita dos abdomitas. Preza a lenda que após o dilúvio Deus teria permitido que Abdom capturasse os mortos para a região entre o inferno e o Hades. Todavia ao ver que muitas das mulheres mortas eram formosas ele teria entrado nelas e assim gerado os primeiros nefelins abdomitas que teriam a proteção diretamente do abismo. Os abdomitas celebravam 'a maldição do tempo judeu' como a contagem regressiva de seu fim ante o começo por relacionar que a visão judia do tempo é o contrário, assim o ritual era uma ofensa a kairos não linear tornando a criação de Seth ao contrário e assim destituindo o plano divino igualmente como faz a imoralidade com a moralidade aqui em culto. Assim uma dança em sentido anti-horário entorno de um antigo relógio de pêndulo era feito por homens vestindo saco nos rostos, o pêndulo do relógio por sua vez havia um boneco pendurado como quem fosse morto enforcado do qual o tempo zero dos ponteiros que voltavam atrás indicariam o lugar onde um sacrifício humano seria realizado com o parar do pêndulo a meia-noite sobre o mapa, e este sempre deveria ser realizado a meia-noite daquele dia, dia primeiro de março, chamado por eles de 30 de fevereiro como menção não a um dia perdido mas o dia do abismo, ou Abdom, justamente o da inexistência com que a vítima seria lançada num nascimento inverso, e assim um túmulo era aberto e permanecia vazio como sina de que o abismo o tragou e junto documentos ou pertences da vítima eram queimados dentro, neste caso o autor destituído da verdade ao ser jogado ao inexistir. Não se sabe o que eles fazem com o corpo das vítimas, mas alguns especulam que estes o comeriam por crer serem parte do abismo a absorver a vida deste, mas após sua morte costumavam entoar a seguinte sentença: "ele agora é ninguém, do nada veio e do nada tornou."

© obvious: http://lounge.obviousmag.org/esquina_do_obvio/2013/12/as-dez-seitas-e-sociedades-secretas-perdidas-e-suas-tradicoes.html#ixzz5rOxjO33h 
Follow us: @obvious on Twitter | obviousmagazine on Facebook