Maria Padilha do Cabaré: A Rainha que Dança Entre Espelhos e Segredos
Por uma alma que um dia entrou num cabaré… e encontrou seu altar
Maria Padilha do Cabaré: A Rainha que Dança Entre Espelhos e Segredos
Por uma alma que um dia entrou num cabaré… e encontrou seu altar
Ela não nasceu — apareceu.
Numa noite de neblina fina e jazz suave, entre fumaça de charuto e perfume barato, Maria Padilha do Cabaré entrou no salão como se já fosse dona dele. Vestido vermelho justo, salto alto que marcava o chão como batida de tambor, olhos que viam além das máscaras.
Não era só uma mulher. Era lenda em movimento.
Dizem que foi uma cantora de cabaré nos anos 1940, em algum porto do Rio ou de Santos — bela, talentosa, amada por muitos, traída por um só. Um homem rico, casado, que jurou amor eterno… e a abandonou grávida, sem nome, sem honra, sem futuro.
Humilhada, expulsa, com o coração em pedaços, ela não se matou — se transformou.
Naquela mesma noite, sob a luz pálida de um poste de rua, fez um pacto com as forças da esquerda:
“Se me derem poder, nunca mais serei usada. Se me derem voz, cantarei só para quem me respeitar. Se me derem magia, usarei para proteger as que, como eu, dançam para sobreviver.”
E assim nasceu Maria Padilha do Cabaré — não como vítima, mas como rainha das noites, guardiã das prostitutas, protetora das artistas, justiceira dos falsos galanteios.
Quem é Maria Padilha do Cabaré?
Ela é a face mais urbana, moderna e libertária de Maria Padilha.
Não habita palácios — habita boates, bares noturnos, teatros decadentes, hotéis de passagem.
Seu altar não tem ouro — tem espelhos, batons, cartas de baralho, taças vazias e lenços de seda.
Ela representa:
- A mulher que usa seu corpo com poder, não com vergonha
- A sensualidade como arma sagrada
- A liberdade de amar sem ser possuída
- A justiça para quem é julgado pelo modo de viver
Seus filhos e filhas são artistas, prostitutas, dançarinas, atores, amantes livres, LGBTQIA+, todos que foram marginalizados por ousar viver com paixão e autonomia.
O Altar de Maria Padilha do Cabaré
Seu altar é teatral, íntimo e cheio de vida noturna. Localizado num canto com espelho (para refletir energias e ampliar desejos), é coberto com pano vermelho-sangue, preto com lantejoulas ou dourado envelhecido.
Elementos essenciais:
- Imagem ou ponto riscado com vestido de cabaré, plumas, salto alto e microfone
- Velas vermelhas, pretas e douradas (acesas às sextas-feiras)
- Espelho de mão ou de parede (para autoestima e proteção)
- Perfumes fortes: jasmim, cravo, âmbar
- Taça com champanhe, vinho ou cachaça envelhecida
- Batons vermelhos, cartas de baralho, moedas de ouro simbólicas
- Flores vermelhas murchas (simbolizando que até a beleza passageira tem poder)
Antes de qualquer trabalho, acende-se um charuto fino e diz-se:
“Licença, Dona Maria do Cabaré, Rainha da Noite e do Coração Livre… que seu brilho ilumine meus caminhos sem me prender.”
✨ Magias com Maria Padilha do Cabaré
Importante: Todas as magias devem ser feitas com intenção clara, respeito e ética. Maria Padilha não prende, não obriga, não humilha — ela atrai com poder e dignidade.
1. Magia para Atrair Amor com Liberdade (não amarração!)
Quando usar: Quando deseja um amor verdadeiro, mas sem perder sua autonomia.
Materiais:
- 1 vela vermelha
- 1 colher de mel
- 1 pitada de canela em pó
- Espelho
- Batom vermelho novo
Passo a passo:
- Na sexta-feira à noite, limpe o espelho com água de cheiro.
- Passe o mel e a canela na base da vela vermelha.
- Acenda a vela diante do espelho e diga:
“Maria Padilha do Cabaré, Rainha da Noite, atrai para mim um amor que me respeite, me deseje e me liberte — não que me prenda. Que venha por livre vontade, com coração limpo e mãos abertas.”
- Olhe-se nos olhos no espelho e repita: “Sou digna(o) de amor verdadeiro.”
- Deixe a vela queimar até o fim.
- No dia seguinte, use o batom vermelho novo como símbolo de renovação amorosa.
2. Magia de Proteção contra Falsos Amantes
Quando usar: Após traição, ou quando suspeita de más intenções de alguém.
Materiais:
- 1 vela preta
- 1 carta de baralho (Dama de Espadas)
- Sal grosso
Passo a passo:
- Escreva o nome da pessoa (ou “quem me engana”) num papel.
- Coloque sob a carta de baralho, e a carta sob a vela preta.
- Acenda a vela e diga:
“Maria Padilha do Cabaré, corte com sua lâmina de seda toda falsidade que ronda meu coração. Que os falsos amantes se percam na noite e não voltem jamais.”
- Deixe queimar. Enterre as cinzas numa encruzilhada.
3. Magia para Abertura de Caminhos Artísticos
Quando usar: Para artistas, performers, criadores que buscam reconhecimento justo.
Materiais:
- 1 vela dourada
- 1 taça com champanhe
- 1 moeda dourada (ou comum)
Passo a passo:
- Acenda a vela dourada diante do altar.
- Ofereça a taça com champanhe e a moeda.
- Peça:
“Rainha do Cabaré, abra os palcos da minha vida. Que meu talento seja visto, meu nome respeitado e meu trabalho valorizado.”
- Deixe a vela queimar. No dia seguinte, beba o champanhe (ou ofereça à terra) como forma de incorporar a bênção.
🌹 Como Fazer Oferendas para Maria Padilha do Cabaré
Ela adora oferendas com glamour, mas exige sinceridade. Nada de fingimento — ela vê através das máscaras.
Oferendas Básicas (semanais ou em agradecimento)
- Champanhe ou vinho tinto em taça de cristal (deixe no altar por 7 dias, depois ofereça à terra ou beba com gratidão).
- Brigadeiro gourmet ou morangos com chocolate (colocados num pratinho bonito).
- Perfume de jasmim ou cravo — borrife no ar ou nas roupas durante a oferenda.
- Charuto fino ou cigarro aromático — acesos em sua honra (mesmo que você não fume).
- Batons vermelhos novos — deixados no altar por 7 dias, depois usados pela filha como símbolo de empoderamento.
Oferenda de Gratidão (após pedido atendido)
- Vista-se com algo vermelho (batom, lenço, saia).
- Acenda uma vela vermelha e uma dourada.
- Ofereça:
- 1 taça de champanhe
- 7 morangos
- 1 charuto
- Dance uma música suave (samba, jazz, bossa) em sua honra — sim, ela adora ver seus filhos felizes!
- Agradeça em voz alta:
“Obrigada, Dona Maria do Cabaré, por me guiar com brilho e justiça. Meu coração é seu altar.”
A Lição da Rainha do Cabaré
Maria Padilha do Cabaré ensina que:
“Dançar não é pecado. Viver com paixão não é vergonha. E amar com liberdade é o maior ato de coragem.”
Ela não quer filhas humilhadas — quer guerreiras da noite, que saibam que seu corpo é templo, seu desejo é sagrado, e seu coração, inegociável.
Hoje, seu espírito dança nos salões vazios ao amanhecer, entre espelhos que guardam segredos e batons que contam histórias. E se, ao passar por um cabaré fechado, você sentir o cheiro de jasmim e ouvir um eco de salto alto no corredor… saiba: ela está ali, sussurrando:
“Filha, não tenha medo de brilhar. O mundo precisa de mulheres que não pedem licença para existir.”
“Sou a que canta com a alma, dança com o corpo e ama com os olhos abertos.
Não sou santa — sou verdadeira.
E na minha casa, o amor só entra com respeito.”
— Maria Padilha do Cabaré
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Uma mulher bonita, jovem, sedutora, elegante, feminina, faceira,
astuta, audaciosa, mas também tem vidência. É certeira e sempre tem algum conselho para as pessoas, principalmente para aquelas que sofrem de amor.
É muito temida por sua frieza e seu implacável poder na questão de demandas.
Reza a lenda que Maria Padilha Rainha do Cabaré foi espanhola e rainha, dona de castelo, e adorava bacalhau, queijos e vinhos.
Mas ela é muito fina, sabe o que é bom, gosta de joias, de belas roupas feitas de bons tecidos e adora saias com muitos babados e leque.
Esta sra gosta de ser bem cuidada, principalmente pelos seus aparelhos mediúnicos, joga cartas, sabe ser amiga de seus cavalos e sabe o que diz – vem à terra a trabalho e não a passeio.
Como toda Padilha, gosta de champanhe, licor de aniz, martini, campari e mel.
Seus ebôs (nas religiões que os fazem) são pata preta, pomba preta e cabra preta.
Fuma cigarros e cigarrilhas de boa qualidade. Recebe suas oferendas, seus presentes e seus despachos em encruzilhadas em forma de “T” ou de “X”, de preferência perto de cabarés (irá de acordo com o pedido da entidade).
Adora cosméticos e espelhos. As rosas a serem oferecidas a esta pombagira devem ser vermelhas (nunca botões) em número ímpar, cravos e palmas vermelhas.
Símbolos: pássaro, tridente, Lua, Sol, chave e coração.
As velas podem ser pretas e vermelhas, todas vermelhas e, em certos casos, pretas e brancas ou, ainda, todas brancas (dependerá do trabalho a ser realizado; a entidade dirá qual cor a usar).
Outra história diz que, quando encarnada, ela foi dona de um cabaré espanhol muito luxuoso e famoso, responsável por torna-la uma mulher marcante na sociedade da época. Amou apenas uma vez e por ter sofrido por esse amor, nunca mais amou ninguém. Foi uma mulher bem sucedida e se tornou muito rica.
Ela tinha um dom que lhe acompanhava desde menina: o dom das cartas – o misterioso futuro no qual ela o adivinhava; este dom veio de seus antepassados espanhóis.
O sofrimento por esse amor foi o que a fez suicidar-se: ela amava um de seus empregados, que era garçom em seu bordel, mas ele era apaixonado por uma das meninas que trabalhavam lá.
Um dia os dois amantes fugiram; Maria Padilha Rainha do Cabaré sofreu muito e, não aguentando a solidão, matou-se ao se atirar de um penhasco.
Foi assim que ela foi parar no Umbral.
Ela tem 7 amores – seus maridos são o exu Rei das Sete Liras, exu LÚCIFER, Zé Pilintra, Zé Malandro, Zé do Catimbó e outros da falange da malandragem. Maria Padilha Rainha do Cabaré é a grande dama da malandragem, tanto que em suas festas os
Maria Padilha Rainha do Cabaré gosta de luxo, dos homens, de dinheiro, da boa vida, dos jogos de azar, de baile e de música.
É uma grande bailarina, cujos movimentos podem incluir passos das ciganas em alguns momentos, mexendo sensualmente seus braços, como quem desfruta plenamente de seduzir com o corpo em movimento.
Seu porte é altivo, orgulhoso, majestoso; possui características das mulheres que não tem medo de nada.
Rainha do Cabaré também é um dos títulos dado à falange de Maria Padilha. Outros títulos são:
“Uma mulher que nasceu em um dia qualquer, que se criou sozinha e se tornou Rainha pela sua própria força, teve vários homens em sua cama, mas amou um só.”
- Rainha da Lira
- Rainha do Candomblé
- Rainha da Malandragem
- Rainha dos Infernos
- Rainha das Marias
- Rainha das Facas
- Mulher de Lucífer
- Rainha dos Ciganos