quarta-feira, 4 de maio de 2022

CONHECENDO SEU GUIA NA UMBANDA ‘É muito comum no inicio das incorporações, quando a gente está ansioso, com medo , curioso e inseguro para saber quem são nossas Entidades, como trabalham, nomes, etc. Todos nós médiuns já passamos por isso

 CONHECENDO SEU GUIA NA UMBANDA
‘É muito comum no inicio das incorporações, quando a gente está ansioso, com medo , curioso e inseguro para saber quem são nossas Entidades, como trabalham, nomes, etc. Todos nós médiuns já passamos por isso


Nenhuma descrição de foto disponível.CONHECENDO SEU GUIA NA UMBANDA

‘É muito comum no inicio das incorporações, quando a gente está ansioso, com medo , curioso e inseguro para saber quem são nossas Entidades, como trabalham, nomes, etc. Todos nós médiuns já passamos por isso… Quando há as incorporações o médium fica mais que atento a qualquer palavra que saia de sua boca “se eu falando ou a Entidade, o que vai acontecer agora, o que ele tá fazendo?? Tudo isso faz parte do início, pois ser consciente é perfeitamente normal e não é sinal de “falta de firmeza, ou imaturidade nas incorporações, ou fraqueza do médium". Todos somos conscientes no trabalho que executamos!
E é nessa fase onde o médium atua muito junto com a Entidade, por sua participação , ‘interatividade” que é peculiar nesse início, ocorre maior incidência de uma interferência do médium , sobrepondo a da Entidade.

Porém, com o passar do tempo, o médium vai ganhando confiança, vai aprendendo a ficar mais alheio das manifestações da Entidades, pois para ele não terá mais mistérios e se reservará da total abstenção de qualquer tipo de interferência, inclusive de sua própria opinião do que a Entidade deveria agir, falar ou conduzir numa consulta.

Muitas pessoas desistem no início, por não aceitarem sua consciência, não conseguirem trabalhar psicologicamente essa questão e acharem que são elas ali e não a Entidade. De não insistirem e entenderem que as incorporações vão se firmando com o tempo. Pois nossa forma de trabalhar mediunicamente é muitíssimo diferente de Candomblé e Espiritismo. E para a Umbanda a afinidade e sintonia nas incorporações é de fato, mais demorada.
E nesse processo de ajustes, equalizações e de estabelecer uma sintonia satisfatória, o médium deve entender que haverá sim erros, o seu sobrepor a própria Entidade e animismo, porque fazem parte desses ajustes. Por isso o médium não deve ser permitido ao estarem sob influência das Entidades; dar consultas e atender o público, quando essa sintonia não se estabelecer de fato, avaliado pelo Dirigente e Guias chefes da Casa.

Tudo no tempo certo acontece da melhor maneira.

Sobre os Guias não dizerem suas Falanges ou Pontos de força: não é que não podem dar. É normal as Entidades não darem nomes de suas falanges no início, pois o médium ainda não está preparado mediunicamente falando. Demora-se um tempo para estabelecer uma sincronia entre a faixa vibratória da Entidade com a do médium e somente quando houver harmonia, e com menos risco de animismos por parte do médium, é que Elas falam sobre suas Falanges. Tanto o Guia Chefe como o Dirigente, saberão conduzir o trabalho para isso acontecer.
Não se preocupe ou compare com o trabalho de outros médiuns.
Antes de tudo cada Guia que incorpora é único, cada um é um espírito em particular, com seu jeito de agir e pensar. O nome de que se utilizam é apenas um indicativo da forma que trabalham de sua linha e irradiação. Por isso podemos ter vários espíritos trabalhando com o mesmo nome, sem que sejam por isso um só espírito.
É como ser um médico, engenheiro, etc… Todos possuem um conhecimento comum, além do conhecimento individual. E isso faz com que trabalhem de forma diferente, mas seguindo a mesma linha geral. A mesma coisa acontece com nossos Guias, então é comum escutar:
– Como é o Caboclo X?
– Me conte a estória do Preto Velho Y?
– Como é o ponto riscado do Exú Z?

Isso pode ocasionar vários problemas no início do desenvolvimento, o médium lê uma descrição de que o Caboclo Y fuma. E ele fica com “isso” na cabeça, assim que chega no momento de trabalhar com o seu Guia o Caboclo Y (também) ele pede um charuto, e a partir daí fica mais difícil de romper essa barreira anímica criada pelo médium.

Ou então o médium lê que o Exu Z quando incorpora ajoelha no chão, aí pensa, “nossa o que eu incorporo não ajoelha!!!” e começa a se sentir inseguro quanto a manifestação do seu Guia, podendo com isso atrapalhar o seu desenvolvimento.

Pra resumir, a melhor forma de conhecer seu Guia é através do tempo, do desenvolvimento e do trabalho com Ele, assim pouco a pouco vocês (Entidade e médium) vão se conhecendo; saber como Ele é; como gosta de trabalhar, etc.
Por isso mantenha bons pensamentos, confie no trabalho da sua Casa e respeite o limite que você e seu Guia possuem.

Nada de querer correr. O tempo Deles não é o nosso.
As orientações são sempre para o Bem de todos.' créditos do texto: geta.