quinta-feira, 31 de maio de 2018

A Energia Sexual e a Espiritualidade


Para quem aspira à ascensão espiritual, esse é um assunto complexo e, às vezes, embaraçoso, se não tratado com seriedade.

Temos que examinar as diferenças entre nosso ego e nossa alma.

Nosso ego usa o sexo para satisfazer seus desejos e impulsos. Visa ao prazer carnal e à reprodução somente. A alma utiliza a energia sexual quando está amando.

Nosso ego controla nossos desejos e luxúria, extravasando a energia sexual apenas pelo chakra sexual, sem elevar a função do chakra cardíaco a um propósito divino, como faz nossa alma. É obcecado pela sexualidade mundana, olhando para todos como se fossem parceiros em potencial, sem intencionar a relação como uma experiência de cunho espiritual. Simplesmente, quer prazer. E pronto! Não consegue sentir felicidade, caso não possua parceiro sexual. Em carências de relação, torna-se irritadiço e mal-humorado.

Nossa alma busca elevar a energia da kundalini1 para nossa conexão ao Alto e para chegar a orgasmos muito mais satisfatórios, plenos de espiritualidade, além da volúpia carnal, com emoção, responsabilidade, muito carinho. Quando a alma está presente na relação, o sexo não é mais a satisfação de nossas descargas hormonais, mais um ato puro e legítimo de verdadeiro amor! O nível de prazer é incomparável a este caso, podendo ser atingido o êxtase espiritual. Para maiores informações, consulte Tantra.



O sentimento amoroso deve ser partilhado entre o casal, de uma maneira muito lenta e terna, em que os parceiros fundem-se em um só sentimento. A alma coloca em primeiro lugar a outra pessoa e quer partilhar esse amor o maior tempo possível. Nada se espera em troca e tudo se ganha.

Nossos sentidos (tato, visão, paladar, audição) se aguçam e nos tornamos muito mais sensíveis ao delicado prazer.

Toda pessoa que está completamente centrada nos princípios divinos do Amor Incondicional e não admite outro tipo de relacionamento que não seja baseado na compreensão, companheirismo, amizade, cumplicidade, carinho, pode passar muito tempo sem ter relações sexuais, sem que isso lhe cause qualquer perturbação, até encontrar um parceiro que divida suas idéias. Mantém-se à espera do parceiro correto para vivenciar uma relação mais amorosa e livre de amarras cármicas.

Por que amarras cármicas?

As amarras são como fios energéticos ligando um ao outro. Em toda relação sexual, existe troca de fluídos entre os parceiros. Cria-se um vinculo espiritual entre eles que não pode ser rompido, a não ser por um processo de purificação do seu corpo, descrito abaixo.

Se não dominamos nossos impulsos sexuais, poderemos ser prejudicados pelas amarras cármicas, por onde continuam fluir sentimentos entre as pessoas conectadas.

Por exemplo, se dormirmos com uma pessoa mal humorada, com crises de depressão, ou com muita raiva, passamos a vivenciar essas pesadas emoções de nosso(a)(s) parceiro(a)(s). Muitas vezes, começamos a apresentar o mesmo comportamento daquele(a)(s).

Seria mais do que inteligente de nossa parte escolher com cuidado nossos parceiros. 

O estado emocional que tivermos na hora da relação será o que iremos implantar em nossos companheiros (as). Antes de nos envolvermos com alguém, devemos ponderar amorosamente o que isso vai gerar na outra pessoa e em nós mesmos!

Culpa? Remorso? Qual sentimento será gerado em você? Que tipo de energia irá trocar com a(s) outra(s) pessoa(s)?

A energia sexual é uma das mais poderosas do Universo. Tentar controlá-la não é tarefa fácil. Precisamos escolher entre nossa consciência animal e nossa Consciência Crística.

Devemos elevar nossos instintos mais primitivos para uma condição de Amor Incondicional, quando nos pegamos olhando para alguém ou pensando em alguém com desejo puramente sexual. Isto requer auto-vigilância constante!

Precisamos começar a aprender a trabalhar com a energia sexual e purificá-la.

Como purificar essa energia?

Em primeiro lugar, devemos ter em mente que nosso corpo não é isolado de nosso Aspecto Divino. Quando reconhecermos esta verdade, poderemos usar a energia sexual como um instrumento para nos conectarmos com Ele.

Precisamos abrir todos os nossos chakras, principalmente o do coração e não utilizar mais só os dois primeiros (basal e sexual).

Abrindo nosso chakra do coração para a energia sexual , quando estamos amando nosso par como a nós mesmos, fortalecemo-nos contra doenças físicas e/ou psíquicas.

A energia da sexualidade precisa encontrar seu caminho para a Força Criativa de Deus.

Uma das práticas para sublimar a energia sexual é a abstinência de ato sexual por um curto período de tempo, que varia de pessoa para pessoa, conforme sua providência e necessidade. Quando retomarmos as atividades sexuais, procuremos fazê-la com a alma.

Sinta suas emoções!Tente ficar só com você mesmo. Conecte com seu Eu Superior. Seja o senhor de sua sexualidade e não se deixe dominar por ela.

Eleve sua energia sexual ao Plano Superior, toda vez em que senti-la atuantes em você. Peça ajuda ao Mestre Ascencionado que tiver mais afinidade, para que ele o oriente como controlar e equilibrar sua energia sexual, de forma seja usada apenas com amor.

O objetivo disto é a sublimação de sua energia interna. Tente elevar essa energia da seguinte forma:

Inicie o por seu chakra básico. Visualize-o na cor vermelha, girando em sentido horário, por alguns segundos.

Em seguida, visualize seu segundo chakra, na cor laranja, girando em sentido anti-horário e reunindo toda sua energia interna sexual. Comece a elevação energética em sua tela mental, na forma de uma esfera de luz laranja que serpenteia, em sua coluna vertebral e passa por todos os seus chakras.

Passe a esfera por seu chakra do plexo solar, seu terceiro. Depois, passe-a em seu quarto chakra, o cardíaco. Após isto, pelo quinto chakra, da garganta, pelo sexto da terceira visão, pelo seu coronário (sétimo chakra) e finalmente estabilize essa energia laranja, elevando-a a sua Presença Eu Sou.

Quando sentir sua energia sexual ancorada na Presença, proclame:

Eu Sou abençoado por esta energia, agora!

Peça ao Mestre Ascensionado que o ajudou a manter estável dentro de você a energia sexual elevada.

Faça esses exercícios dos chakras toda vez que sentir impulsos sexuais desenfreados. É muito importante, durante o processo de purificação que se abstenha de relações sexuais. Quando sentir que pode controlar essa energia, volte a pensar em seus relacionamentos com outra postura.

Sempre que estiver fazendo amor com seu(sua) parceiro(a), eleve sua energia sexual ao Plano Superior de Luz, à sua Presença Eu Sou. Essa prática deve ser usada assim que começarem as carícias amorosas preliminares. Em seguida, entregue-se ao amor de corpo de alma. Além de mantê-lo como uma pessoa sexualmente mais equilibrada, acelera seu processo de ascensão, em virtude da transmutação energética para propósitos além dos mundanos. E lembre-se: o prazer é muito maior...

Dessa forma, você se tornará um gerador de Amor e Luz, emanando apenas isto para quem se relacionar com você.

Perceberá que é muito mais gratificante um relacionamento baseado na elevação divina de sua energia sexual.

Amor e Luz.

Texto: Maria Cristina Zacharias

1kundalini: termo em sânscrito, derivado da palavra kunda (“enrolar” ou “espiralar”). Designa a energia vital cósmica presente em todo indivíduo, que parte do chakra Muladhara e percorre toda a coluna espinhal, em forma de feixe espiralado. Pode ser usada como energia de transformação por aqueles que procuram seu auto-desenvolvimento, mediante de práticas e técnicas, como alguns exercícios de ioga. A kundalini é comumente representada na forma de uma serpente.

Liberte a Energia Sexual e Quebre os Elos Cármicos

Embora seja rotina, somente agora, graças ao desenvolvimento tecnológico humano, os meios de comunicação noticiam com freqüência a explosão, nascimento e morte de estrelas e a existência de outras galáxias do universo. A Terra foi criada numa dessas explosões e logo destinada ao recolhimento de exilados de outros planetas, entre eles "Capela".

 Várias fontes espiritualistas confirmam a existência de Capela e registram a imigração depois de ter ocorrido um processo seletivo na população daquele planeta seguido de explosão. Os seres menos evoluídos ou que resistiram em evoluir foram enviados para cá. Antes, durante e depois dessa decisão a engenharia cósmica teve que elaborar estudos no sentido de melhor acomodar os exilados e devido à densidade vibratória do Planeta teve que desenvolver uma criatura que acomodasse os espíritos exilados. Essa "limpeza" já está acontecendo na Terra, gradativamente. Talvez seja isso que muitas seitas profetizam como "juízo final". Hitler achava que o mundo deveria ser ariano.

Quando morava na China, encontrei-me com um velho monge tibetano que me contou sua versão. Segundo ele, quando entrou em execução o programa de colonização da Terra, os seres interplanetários fizeram pesquisas para a viabilização da transferência de seres espirituais para cá. O único animal que deu resultado positivo nos testes foi o macaco. As experiências foram feitas até a fase de experimentação com a encarnação de espíritos. Daí em diante, inúmeros outros espíritos exilados de Capela e de outros mundos foram enviadas para a Terra para encarnar nos macacos até o estágio evolutivo humano de hoje. 
Na Terra haveria a expiação e a evolução. Não foi descartada a chance de alguns espíritos voltarem a mundos superiores e evoluídos porque haveria de acontecer também uma seleção na Terra. Este programa é o que está em execução. Hoje vivemos a Era de Aquários, o limite dado aos transgressores, e quem não aderir à evolução espiritual será eliminado para sempre pela própria incapacidade, sem julgamentos nem juízo final.

A procriação e a impureza da mulher.

A sexualidade entra nessa história como um dos programas de desenvolvimento sustentável e multiplicação da espécie humana. A quantidade de espíritos a ter uma chance aqui sempre foi maior do que a capacidade reprodutora humana, daí a responsabilidade de cada um com a vida terrestre. Fora da reprodução, toda a polêmica sobre sexo frágil, forte e condenável é pura invenção das nossas limitadas sociedades. Todo ser reproduz a parte do programa implantado pelas forças universais que enfatiza a procriação, a "salvação" da espécie, porque a espiritualidade sabe do que a criatura humana é capaz depois que lhe foi dado o livre arbítrio. Existem inúmeros exemplos de tentativas de autodestruição da espécie - bombas, guerras, drogas etc.

 Felizmente o programa é vasto e pode nos elevar a capacidades variadas na construção de um planeta harmonioso, desenvolvido e em alinhamento efetivo com o criador universal. Este é o destino de cada um de nós, independente da opção sexual, mas estritamente ligado à opção de vida.


As novelas de televisão exploram uma vertente da energia sexual a um nível muito rasteiro, mostrando o sexo voltado para a posse e o poder, a dominação, a submissão, ignorando a capacidade criadora que liberta e ilumina. A educação escolar também é falha. Tibetanos e indianos há muito perceberam que a energia sexual é a maior fonte de saúde e criatividade, a chave de conexão cósmica para o desenlace cármico. Tanto o jejum sexual quanto o uso exacerbado do sexo tem conseqüências. Muitas religiões adotam a abstinência sexual sem explicar bem para quê e isso ficou na cabeça das pessoas como se o sexo fosse algo sujo, pecador, um caminho para o inferno. A abstinência fortalece as forças físicas e espirituais, geradas na base da espinha, que podem ser utilizadas em tratamentos de saúde, na eficiência do esporte, na criatividade, nas artes em geral. 

A ignorância determinou o domínio masculino na liderança das religiões excluindo a mulher. No budismo, a prática de exercícios tantra, utilizados na Yoga e nas artes marciais, é tida como uma forma de atingir a iluminação, transformando os desejos em luz diamante. Já a prática exagerada do sexo traz desequilíbrios emocionais e físicos pelo gasto da energia vital (chi).

O que separa a energia masculina da feminina é apenas a matriz utilizada, física e emocionalmente. Cada ser humano tem dentro de si as duas forças Yin e Yang. O que dizer do Cavalo Marinho e de outros seres da natureza, também criados pela mesma força cósmica? E dos primeiros meses do bebê na barriga da mãe onde não há sinal de gênero? Para os olhos ocidentais judaico-cristãos são chocantes as decorações de templos asiáticos onde aparecem seres em práticas sexuais. No mundo árabe-islâmico, o berço das guerras atuais, o amor não é levado em conta nos casamentos e a mulher só serve para procriar. 

A sexualidade e os padrões de ignorância

Do ponto de vista moral, a homossexualidade é condenada pelas sociedades devido à preocupação inconsciente com a procriação e ao esquecimento da lei cármica. Do ponto de vista espiritual, a homossexualidade não tem a menor importância porque é uma atividade física que não compromete a procriação. Os casos são raros e insignificantes diante das populações procriadoras. Tolerar e trazer o homossexual para a atividade produtiva é dever da sociedade porque o gay é um ser espiritual em plena ação cármica, situação que amanhã poderá ser vivida por qualquer um. Já a conexão espiritual só depende da intenção de cada um, seja qual for a opção sexual. Havendo amor não há espaço para castigo, maldições e culpas. 

A habilidade de procriar não isenta ninguém da intenção do amor nem das obrigações espirituais. Quem tem a sexualidade à flor da pele, expressa na homossexualidade ou na heterossexualidade desenfreada, pode estar vivendo o que restou de uma brecha no cumprimento da lei do amor pelo mau uso do sexo, da procriação irresponsável ou simplesmente o resultado de uma educação rígida e ignorante nesta vida. Os desequilíbrios sexuais podem ser tratados e a leitura ajuda a clarear a vista.

A falta de amor leva à falta de perspectiva na vida e ao erotismo vazio. A irresponsabilidade no amor transforma-se em dívida com espíritos no processo de encarnação na Terra. A pessoa pode ter vivido inúmeras vidas e não ter saído do mesmo ciclo vicioso porque utiliza sempre o mesmo padrão sexual para angariar poder, dinheiro, fama etc. Isso gera a necessidade de renascer inúmeras vezes até cair a ficha. Não interessa se homem ou mulher porque as genitálias são parte do corpo físico e denso. 

Pode escolher nascer gay para poder vivenciar diferentes formas de compreensão no caminho da correção do mau uso da procriação e da lei do amor em vidas passadas. Isto não impede que cresça espiritualmente e seja feliz nesta vida, ajudando ao próximo e se envolvendo em programas sociais. A energia sexual aviltada de qualquer pessoa pode ser redirecionada para o esporte, as artes, a criatividade ilimitada e o progresso da humanidade através do estudo e das pesquisas científicas. Basta ver a biografia de inventores, descobridores e gênios.

Há cidades norte-americanas que selecionam gays para atividades especiais devido a alta capacidade de criação e liderança apresentadas por alguns homossexuais. Há empresas que preferem contratar mulheres pela comprovada eficiência. Há homens felizes, de alta capacidade criativa e em harmonia com suas forças sexuais e esse equilíbrio desperta o respeito por todo ser humano. Esses não vêem o sexo como única opção de vida e nem se limitam aos dotes sexuais. 

A masculinidade não é símbolo de brutalidade e ignorância embora existam machos brutos e ignorantes. 

A feminilidade não é símbolo de incapacidade e fragilidade embora existam fêmeas incapazes de se auto-administrar. Ao contrário do que é tido como verdade por muitos seguimentos sociais, a homossexualidade não é doença apesar de muitos gays adotarem padrões doentios que acabam bloqueando a capacidade criadora e por conseqüência o equilíbrio e a felicidade. 

Cada um se relaciona com o sexo de acordo com desenvolvimento espiritual. A China e o Egito prendem e matam homossexuais. A China é berço de Kuan Yin, a Deusa da Compaixão, que no Japão é a mesma entidade masculina de Canon. O Egito que também obriga a mulher a se cobrir para esconder sua "impureza" é o mesmo da Rainha Cleópatra e do Deus Thoth, de corpo de homem, cabeça de pássaro e de sexualidade indefinida. 

Que ironia humana!

As travas que levam às trevas

É fácil observar como existem pessoas heterossexuais completamente travadas, desligadas das funções espirituais e só sabem botar filhos no mundo. Onde estão os pais das crianças e adolescentes abandonadas nas ruas, nas creches, nas instituições que não aprendem nada e acabam na marginalidade? O que dizer daqueles homens e mulheres que misturam e confundem sexualidade com sensualidade e viram produtos de mercado, sem amor, sem inteligência, sem criatividade e longe da procriação sadia? Há mulheres que travam suas energias sexuais em um pólo e passam a viver na sombra de homens tanto quanto há homens que procuram exatamente esse tipo de mulher para manipular, humilhar, maltratar, escravizar, utilizar como descarregamento de suas forças sexuais, sem saber que estão lutando contra a ignorância de suas próprias forças espirituais. 

A ignorância a respeito da força criadora da sexualidade pode levar uma pessoa rejeitada pelos pais, pela família ou por si mesma a ver nos outros a imagem daqueles que lhe rejeitaram. Homens afeminados e mulheres masculinizadas podem desenvolver o ódio por si mesmos por causa da rejeição que a sociedade lhes impõe. Essa rejeição pode ser o resultado de moldes gerados numa educação severa, punitiva, fechada em padrões religiosos antigos que fabricam mães duras, pais brutos, professores tiranos, líderes religiosos travados e todos eles colaboram para o atrofiamento da criatividade que atrasa a humanidade. 

As vítimas geralmente têm sensibilidade acima da média e prendem-se facilmente a padrões familiares tendenciosos. 

Não sabem como sair dessas garras daninhas. Nem sempre a homossexualidade e a heterossexualidade descontroladas são repetições cármicas. A educação e o autoconhecimento têm papel importante nessa direção.

Pais e educadores despreparados podem criar estereótipos negativos que a criança copia como verdadeiros, rejeita por discordar, odeia por lhe prejudicar, mas mesmo assim pode passar a vida inteira presa a essas âncoras, desperdiçando a vida sagrada que tem nas mãos. Tornam-se pessoas vulneráveis a todo tipo de dependência e falta de ambição e estima.

É preciso ter coragem, determinação, muito amor e vontade para reconhecer essas falhas e partir para a aquisição de novos padrões de vibração que cortem os elos, os laços, libertem as âncoras e o navio da vida eterna siga seu caminho no aprendizado da luz.

Brahmanismo - Bramanismo


Apesar da escassez de dados confiáveis para pesquisa, os historiadores citam a índia como berço do Bramanismo, uma das mais antigas religiões. A doutrina bramânica, nos seus primórdios, compunha-se de postulados esparsos, sem qualquer ordenação e era transmitida oralmente através de cânticos. Cerca de 14 séculos a.C., um sábio brâmane recebeu o nome de Vyasa (compilador) por seu trabalho, e ordenou adequadamente a religião brâmane. A sua fixação, entretanto, só ocorreu por ocasião do surgimento da escrita na índia, entre os séculos IX e VIII a.C.

Os ensinamentos védicos, escritos em sânscrito, passaram a constituir os Vedas ou Livros do Conhecimento Sagrado, a obra religiosa mais antiga de que se tem notícia. Rigveda, o mais conhecido dentre eles, consta de hinos de aparência simplesmente devocional, mas que encobrem o segredo da Criação. Apenas os sacerdotes e iniciados distinguiam a verdade escondida sob o véu das alegorias. 

O Bramanismo, também conhecido por Induísmo, exotericamente desenvolveu-se, sofreu modificações, foi adulterado e, com o passar dos tempos, entrou em decadência, como é usual acontecer com as religiões. A sua essência, no entanto, continua inalterada e preservada pelos Mistérios, em santuários da índia. 

A doutrina original pode ser resumida em Cinco Princípios, dos quais decorrem as demais diretrizes:

1 - Um Deus único com Tríplice Manifestação (Trindade Divina). "O Ser Supremo se imola a Si próprio e Se divide para produzir a Vida Universal".

2 - A Natureza Eterna do Mundo "Ele sempre foi e sempre será. O mundo e os seres saídos de Deus voltam a Ele por uma evolução constante".


3 - A Reencarnação "Há uma parte imortal do homem que é aquela, ó Agni, que cumpre aquecer com teus raios, inflamar com teus fogos. De onde nasceu a Alma? Umas vêm para nós e daqui partem, outras partem e tornam a voltar".

4 - O Carma "Se vos entregardes aos vossos desejos, só fareis condenar-vos a contrair, ao morrerdes, novas ligações com outros corpos e outros mundos".

5 - O Nirvana "Estado de não desejo". O mais puro e íntegro da alma, livrando-a em definitivo da roda das encarnações. Considerado o coroamento da Perfeição. As Escolas Iniciáticas demonstravam cabalmente, na teoria e na prática, a relevância de alcançar o Nirvana, para se chegar a Deus. Para atingir essa condição, o Ego precisa se libertar de todos os desejos, mesmo os originados de sentimentos bons e altruístas. O Nirvana é um estado de consciência tão íntegro que toda doação é prestada naturalmente e não em decorrência de inclinação sentimental.


As Castas

Supõe-se que não faziam parte do corpo doutrinário original. Apesar de ser um preceito bastante antigo, parece constituir um adendo incluído em remotas épocas, pela mão imperfeita do ser humano. Prega a divisão em castas como conseqüência do Carma, pela qual o indivíduo por comportamento de vidas anteriores, renasce em determinada posição social, sofrendo efeitos decorrentes dessa circunstância. Tal proposição, rejeitada pela maioria dos reformadores do bramanismo, conforma uma tese a ser discutida, demonstrando a pequenez do ser humano, razão pela qual deve ser extinta, pois existem inúmeras maneiras de a Lei ser exercida, sem o agravamento maior imposto pela sociedade. A aceitação da divisão em castas significaria o mesmo que aprovar a escravidão, já que seriam escravos apenas os que construíram, em vidas passadas, as causas que ocasionaram esse efeito. Fica exposta a tese para que cada um escolha a que mais lhe esteja de acordo.

Conforme ensinado sigilosamente nos santuários, Agni, o fogo, é o símbolo do Eterno Masculino ou Espírito Criador. Soma, o licor do sacrifício, é o símbolo do Eterno Feminino, Alma do Mundo, Substância Etérea. Em Sua união perfeita, esses dois Princípios Essenciais do Universo, essa dualidade, constituem o Ser Supremo - Zians, ou seja, Deus.

O céu, o inferno e o processo de vidas sucessivas, regulamentados pelas leis de Manu, constam do Manava-Darma-Sastra, ou Livro das Leis, com especial sistema de sanções. Nele, o inferno, denominado de Naraca, é apresentado como forma de planos, vinte e um dos quais são particularmente descritos. Para o povo, mostravam-no simbolicamente, como todas as religiões, como sendo local tenebroso de trevas e tormentos, onde o fogo que purifica,queimava os maus. O céu também é classificado em planos na doutrina secreta, e era designado por Svarga. 

Como o inferno, consiste em estados de consciência, difícil de ser compreendido mesmo pelos maiores conhecedores do assunto. Por isso, popularmente explicavam-no como um jardim de delícias, com a luz brilhando perpetuamente, onde os bons gozavam de bem-aventurança. Esses simbolismos, como todos os outros, tomados ao pé da letra, desfiguraram o verdadeiro pensamento, mostrado exclusivamente nas Escolas Iniciáticas. A massa, familiarizada apenas com as exterioridades, manteve esses conceitos desvirtuados, forma com que chegaram aos tempos de hoje, vez que a Verdade sempre permaneceu no hermetismo da doutrina. 

Outros Livros Sagrados complementam o acervo religioso da índia. 

Os Brâmanas, comentários sobre os Vedas, delineiam uma fase da modificação da primitiva doutrina. 

Os Upanixades, significando literalmente Sentar-se sob um Mestre, revelam período diverso de alteração dessa religião. Os ensinamentos neles contidos, antes de serem fixados pela escrita, eram transmitidos secreta e oralmente pelos sacerdotes que os consideravam demasiado sagrados para serem conhecidos por leigos. Posteriormente, quando transformados em Livros, continuaram reservados exclusivamente aos que tinham acesso aos Mistérios. Constituem a base da moderna filosofia hindu. Eis uma das mais poéticas pregações de Amor, contidas nos Vedas e repetidas com outras palavras em todas as religiões: "Sê, para teu inimigo, o que é a terra que recompensa com fartas colheitas o lavrador que lhe rasga o seio. Sê, para aquele que te aflige, o que é o sândalo, que perfuma o machado do lenhador que o corta".

A Grande Renovação do Bramanismo

Quando os ensinamentos védicos foram completamente esquecidos pelo povo e, em seu lugar surgiram as grandes aviltações da idéia-mãe, um iniciado com o nome de Krishna, criado por ascetas que viviam retirados junto ao Himalaia, saindo de seu isolamento, renovou a religião primitiva. 

A história de sua vida e os princípios por ele defendidos são conservados até hoje em Livros Sagrados, nos santuários do sul do Industão. Como Jesus, Krishna, acompanhado de discípulos, saiu a pregar pelas vilas e cidades, sacrificando-se para implantar a doutrina. Alguns historiadores atribuem a ele a autoria de dois Livros Sagrados da coleção religiosa da índia: Ramaiana e Maabárata. Outros, por falta de comprovação efetiva, julgaram mais prudente reputá-los como de autor desconhecido.

 Ramaiana significa As Aventuras de Rama e relata em cerca de vinte e quatro mil estâncias, as façanhas do deus Vishnu, o Preservador, quando em sua sétima encarnação apareceu como o príncipe Rama, para salvar a humanidade. Maabárata, ou A Grande História dos Irmãos, narra os acontecimentos de outra encarnação de Vishnu, como Críxena. São de difícil entendimento, expondo tanto a doutrina, quanto acontecimentos históricos do país. 

O Maabárata ficou famoso e até hoje é consultado, mesmo fora da índia, devido ao relato do 18º dia de uma batalha, durante o qual o general Arjuna discute com seu cocheiro Críxena o significado da vida e da morte. Tal narrativa é conhecida como Bhagavad-Gita, ou A Sublime Canção da Imortalidade. 

Mahatma Gandhi dizia que quando as decepções o avassalavam e não conseguia vislumbrar nenhum raio de luz, recorria ao Bhagavad-Gita, único bálsamo para suas desesperanças. Krishna, além de renovar os princípíos védicos, emprestando-lhes uma cara nova, poética e mais atualizada para a ocasião, falava aos discípulos de sua missão, aconselhando-os a guardar silêncio sobre as Verdades aprendidas com ele: "Revelei-vos os grandes segredos. Não os digais senão àqueles que os podem compreender. Sois os meus eleitos: vedes o alvo; a multidão só descortina uma ponta do caminho." Por essas palavras fica compreendido que, desde então, já os Mestres pregavam simbolicamente ao povo, reservando a poucos escolhidos os segredos dos Mistérios. As pregações populares de Jesus se assemelham muito as de Krishna. Eis apenas duas delas, para mostrar tal similaridade: "Se conviveres com os bons, teus exemplos serão inúteis; não receeis habitar entre os maus, para os reconduzir ao bem". Quando os fariseus criticavam Jesus por comer com os publicanos e pecadores, Ele disse: "Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores." - "As obras inspiradas pelo amor de nossos semelhantes, são as que mais pesarão na balança celeste." Esta máxima representa o "Amai-vos uns aos outros", de Jesus. 

Todos os ensinamentos de Krishna traduzem nada mais do que os fundamentos védicos, e ponderados e meditados, podem trazer luz à alma, permitindo ao homem encontrar o caminho adequado para seu crescimento espiritual. Krishna forneceu a resposta mais sábia à pergunta constante e milenar dos que reclamam a elucidação da Essência e dos Desígnios de Deus: "Só o Infinito pode compreender o Infinito. Somente Deus pode compreender Deus". Selando sua Obra com o próprio sangue, deixou a Terra, legando à índia a mais bela e verídica concepção do Universo e da Vida. Nesse ideal superior ela se manteve durante milhares de anos.

Fonte: www.cacp.org.br/seitasorientais.htm

A Cabala e os Anjos

Um texto breve, que explica qual a influência da Cabala na descoberta dos nomes, número e hierarquia dos Anjos de Deus.

O povo judeu, ao longo de sua existência, sofreu continuas perseguições e exílios.
Desde o período bíblico, com os cativeiros no Egito e na Babilônia até sua execução em massa na Alemanha nazista, sua expulsão da Espanha e da Inglaterra, entre tantos outros acontecimentos, sempre se mantiveram unidos como um povo, mantendo intactas sua cultura e sua língua.
Para isso, valiam-se da Cabala, que condensa seus ensinamentos religiosos e, ao mesmo tempo, protege-os da extinção, pois é tão complexa e de difícil interpretação que poucos a ela têm acesso.

A palavra Cabala vem de uma raiz hebraica KBL, ou receber e, segundo consta, surgiu no primeiro século depois de Cristo. Seus livros mais importantes são o Zohar, ou Livro do Esplendor, o Livro da Criação e o Livro da Imagem.

A correta interpretação desses textos revelaria o mapa a ser trilhado pelas almas para percorrer esse caminho de volta ao seu Criador.



Através da numerologia, que se vale dos algarismos de 1 a 9, muitas revelações vão surgindo aos olhos do iniciado e dos poucos que tem o privilégio de compreenderem suas mensagens ocultas.

De qualquer forma, preciosas informações já foram assimiladas pelos estudiosos do assunto, fornecendo regras para o entendimento, ainda que precário, da relação dos homens com os Anjos e de como ter acesso a estes.

Angelólogos se debruçaram sobre isso ao longo dos séculos, chegando às informações que, hoje, já se encontram consolidadas e à disposição de quem delas queira fazer uso.

Para descobrirem os nomes dos Príncipes e dos Anjos de cada uma das falanges, os cabalistas partiram de um número inicial, o 72, que nada mais é que o resultado da inscrição do nome de Deus, Ieve ou Jehovah, dentro de um triângulo considerado sagrado e chamado de Tetragramaton, com a seguinte configuração:

I

I E

I E V

I E V E

Nesse triângulo, o I eqüivale a 10, porque corresponde a YOD, décimo caracter do alfabeto hebraico, que simboliza tempo, espaço, ciclos de existência, tudo que nasce, cresce, se reproduz e desaparece. O E eqüivale a HE, equivalente a 5, significando a dualidade do ser diante da natureza e do universo. O V corresponde a VAU, equivalente a 6, simbolizando a presença do espírito. Aplicando isso às letras do Tetragramaton, temos:

10

10 + 5

10 + 5 + 6

l0 + 5 + 6 + 5

Efetuando-se essa soma, obtém-se o 72, que foi a base inicial para a descoberta dos nomes dos Anjos.

Esse número aparece, também, em outras passagens bíblicas.
72 nações e línguas se originaram da intervenção de Deus na Torre de Babel.

Em todas essas línguas, o nome de Deus sempre foi escrito com 4 letras.
Eram 72 os anciãos das sinagogas e são 72 também o número de quinários, graus ou dias, do ano cabalístico, que se inicia em 20 de março, no signo de Áries. A partir desse número, os cabalistas descobriram que os versículos 19, 20 e 21 do Capítulo 14 do Êxodo, tinha cada um deles 72 caracteres hebraicos. Na tradução de João Ferreira de Almeida, são os esses os versículos citados:

(Ex 14:19)
"E o anjo de Deus, que ia diante do exército de Israel, se retirou e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás deles."

(Ex 14:20)
"E ia entre o campo dos egípcios e o campo de Israel; e a nuvem era escuridade para aqueles e para estes esclarecia a noite; de maneira que em toda a noite não chegou um ao outro."

(Ex 14:21) 
"Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar e o Senhor fez retirar o mar por um forte vento oriental toda aquela noite; e o mar tornou-se seco e as águas foram partidas."

Para chegar a esses nomes, os versículos foram dispostos paralelamente e os primeiros caracteres da esquerda dos versículos 19 e 21 foram ligadas ao primeiro letra da direita do versículo 20.

Aos três caracteres resultantes foram acrescentados a terminação HE ou VAU, extraídas do sagrado nome de Deus.

Feito isso, o processo é repetido com os segundos caracteres, até completar todos os setenta e dois.

Reduzindo-se numerológica e cabalisticamente o número 72, temos 7 +2= 9.

Nove foram, portanto, as falanges, cada qual com 8 Anjos, mais um Príncipe comandante, assim como nove eram os planetas do ano cabalístico.

Desse conhecimento surgiram os nomes dos Príncipes, totalizando 81 Anjos, cuja redução numerológica e cabalística também resulta em 9, como toda a hierarquia angelical, diga-se de passagem.

Para abrir caminho trazendo Sorte, amor e dinheiro


RECEITA DA CIGANA SARA


Para abrir caminho trazendo Sorte, amor e dinheiro

Material:

21 Moedas,
açúcar,
01 vela comum branca,
03 rosas amarelas sem espinhos.

Como fazer:

Numa reta, jogar as moedas uma a uma e um pouco de açúcar junto, quando chegar na moeda 21ª acender a vela e dizer:

"Cigana Sara eu te peço com a ajuda do povo cigano clareie meus caminhos, abrindo-os para a sorte, no amor, na saúde, na felicidade, na fartura e sucesso."

Colocar as 03 rosas de frente para onde irá caminhar em forma de triângulo, apontando para o lado que você irá caminhar (para frente) e não volte para trás.

Autor: Sandra Piagneri

Telepatia


Nos departamentos parapsicológicos de muitas universidades famosas fenômenos até agora não pesquisados, como clarividência, visões e telepatia são investigados através de métodos científicos exatos. Exames isolados e em série provaram que existe transmissão de pensamento. Excluem-se daí todas as histórias de espíritos e fantasmas de ocultismo duvidoso bem como idéias inspiradas em fanatismo religioso.

Consideram-se exclusivamente fenômenos capazes de serem investigados em laboratório. Em agosto de 1959 concluiu-se a experiência "Nautilus". Comprovando-se não só a possibilidade da telepatia como a de que as transmissões de pensamentos entre cérebros humanos são mais intensas que as realizadas por meio de rádio-ondas. A experiência foi esta: - a uma distância de vários milhares de quilômetros do "emissor do pensamento", o submarino "Nautilus" mergulhou algumas centenas de metros sob o nível do mar, todas as ligações de rádio ficaram interrompidas, pois não penetram à níveis profundos de água. Mas funcionou a telepatia entre o senhor X e o senhor Y. Após tais testes científicos, pergunta-se quanto mais o cérebro humano é capaz? Poderá assegurar comunicações mentais mais rápidas que a luz?

Conheça aqui os mais famosos casos de telepatia

Como ligar a TV usando a força mental
( Associated Press - julho / 98 )

Uma empresa japonesa apresentou um telecomando, ligado a um terminal de computador, capaz de trocar canais de televisão ou de ligar e desligar qualquer eletrodoméstico por meio de ondas cerebrais. O aparelho será vendido ao equivalente U$ 4.800. O produto, chamado sistema operativo de telecomando cerebral (SOTEC), e fruto da colaboração entre duas empresas japonesas, a Technos Japan Company e o Instituto Himeji de tecnologia. Se o usuário quiser ligar o ar condicionado, concentra seus olhos no símbolo que representa este aparelho na tela do computador.

 Para que a ordem seja cumprida, precisa usar um par de óculos sensíveis às ondas cerebrais beta. Depois, segundo Sadahiro Ushitani, porta voz da Technos, ele diz para si mesmo algo como " agora " e o aparelho começa a funcionar. Toda ordem mental enérgica produz um sinal que os óculos interceptam e canalizam para o computador principal do SOTEC.

O computador então ativa o dispositivo selecionado. "Não se pode apenas "olhar" o símbolo, disse Ushitani, é preciso enviar conscientemente um impulso positivo. Outros dispositivos do menu do computador incluem: as luzes, o sistema de som e outros controles. Este menu pode ser ampliado de acordo com os aparelhos elétricos da casa do usuário. Ushitani acredita que o telecomando possa ajudar pessoas paralíticas ou presas à uma cama. Ele disse que a Technos recebeu muitos pedidos de informações de centros de saúde desde que o aparelho foi apresentado ao público.

As pessoas que podem se beneficiar particularmente com o telecomando cerebral são as que sofrem de problemas de fala que às impedem de usar os telecomandos ativos oralmente.

Fonte: www.fenomeno.matrix.com.br

Tronos de Deus


Os Senhores da Magia Divina


Os Tronos de Deus são uma classe de divindades (ver Divindades de Deus) entre as várias que conhecemos, e que são estas : anjos, arcanjos, serafins, querubins, dominações, potências, gênios, devas, etc.

Os Tronos são um tanto desconhecidos porque pouco foi escrito sobre eles nos textos sagrados. Nós temos à nossa disposição uma vasta literatura sobre os anjos e os arcanjos da cabala judaica. Mas nada, ou quase nada, tínhamos sobre os Tronos de Deus.

Um Trono é uma divindade “assentada” e por isso o seu nome : Trono.

Após certas revelações, ficou-se sabendo que esta classe de divindades é muito mais importante para nós do que parece à primeira vista, pois os Tronos são os seres Divinos que dão sustentação à evolução dos espíritos desde o momento em que Deus os emana para que iniciem seus ciclos evolutivos, durante os quais vão sendo abertas as faculdades mentais e toda a nossa herança genética Divina guardada dentro do mental.


No momento em que somos emanados por Deus não somos mais que uma centelha viva e luminosa que pulsa continuamente. E, neste momento em que somos emanados pelo nosso Divino Criador, começa a atuação dos seus Tronos, pois somos atraídos pelos seus magnetismos mentais Divinos e somos ligados às suas ondas mentais, que passam a nos “alimentar” dali em diante e para sempre.

No momento em que somos ligados às ondas mentais de um Trono, um cordão energético começa a nos saturar com as suas energias mentais e estas trazem, em si, sua natureza Divina que nos imanta, magnetiza e individualiza lentamente para que, pouco a pouco, nós possamos “crescer” em todos os sentidos.

Os Tronos regem nossa evolução e são as Divindades responsáveis pela nossa natureza íntima e pela abertura das nossas faculdades mentais e nosso dons naturais herdados de Deus, o nosso Divino Criador.

O ato de acendermos velas (ver Magia das Velas) às divindades é benéfico e, se direcionadas aos Tronos, trazem um auxílio imediato, pois já temos ligações mentais com eles desde nossa emanação por Deus.

Assim sendo, os Tronos de Deus são as Divindades responsáveis pela evolução dos seres, aos quais regem religiosamente, sempre segundo as “feições” humanas que lhes têm sido dadas pelos sacerdotes das muitas religiões já semeadas na face da Terra.
Os Tronos transcendem nossas concepções humanas acerca deles porque são em si mistérios de Deus, sendo que cada um é uma das qualidades d´Ele e atuam em campos específicos da vida dos seres.

Uns são Tronos da Fé, outros são Tronos do Amor, outros são Tronos da Justiça, outros são Tronos da Lei, etc. Então, temos as hierarquias dos Tronos de Deus, cada uma responsável por um aspecto da criação e por um sentido da vida.

Temos sete hierarquias religiosas muito bem definidas ou sete linhas de ação e reação. Essas sete irradiações divinas correspondem ao Setenário Sagrado que rege o nosso planeta e suas muitas dimensões da vida aqui existentes, todas elas habitadas por bilhões de seres naturais, não encarnantes, que seguem uma evolução vertical e que nunca são adormecidos e não têm interrupção na aprendizagem, como acontece conosco, espíritos encarnantes.

Os muitos seres excepcionais que encarnam e fundam religiões aqui no plano material são espíritos que vieram diretamente das hierarquias divinas dos Tronos de Deus, que os enviam à dimensão humana para abrir novas religiões que mudam os nossos conceitos acerca d´Ele e tornam-se vias evolutivas para milhões de espíritos ainda paralisados pelas amarras terrenas, adquiridas quando viveram com intensidade as coisas do mundo material.

Pois bem, os Tronos têm duas vertentes, uma religiosa e outra mágica.

A vertente religiosa auxilia os seres por meio da fé e os guia em suas religiosidades, não importando qual é a crença seguida pelas pessoas. Eles transcendem as religiões estabelecidas aqui na Terra e cuidam de todos os seres gerados por Deus, sendo que muitos dos nossos irmãos nunca encarnam e seguem uma evolução chamada de “vertical” porque nela não existe o deslocamento para o nosso plano de vida.

Já a vertente magística caminha em paralelo com a vertente religiosa e auxilia os seres por meio de procedimentos mágicos aos quais as pessoas recorrem para a rápida solução de suas dificuldades.

Existem duas magias, sendo que uma é a religiosa e acontece sempre que uma pessoa vai a um santuário natural e a realiza ali, revestindo-se de procedimentos religiosos.

Quanto à vertente magística, ela tem seus procedimentos próprios e os Tronos têm uma escrita ou grafia específica, também denominada de “magia riscada” (ver Magia Riscada), pois é ativada a partir de pontos cabalísticos riscados com o giz ou pemba.

A vertente magística não ativa espíritos, pois é toda energética, magnética e vibratória e são suas irradiações vivas que agem quando eles são ativados magisticamente. Esta vertente mágica dos Tronos já vem sendo usada desde eras remotas, em que eles eram evocados com outros nomes, associados a divindades de culturas e religiões já extintas na face da Terra.

Toda magia tem que estar associada a alguma divindade e todas as divindades regentes religiosas provêm das hierarquias dos sete Tronos de Deus, que são os regentes da evolução dos seres.
Eis os sete Tronos de Deus :

· Trono da Fé – rege a religiosidade dos seres
· Trono do Amor – rege a união, a concepção da vida
· Trono do Conhecimento – rege o aprendizado e o raciocínio
· Trono da Justiça – rege a razão, o equilíbrio em todos os aspectos da vida
· Trono da Lei – rege o caráter, o direcionamento e a ordenação da criação e da vida
· Trono da Evolução – rege o aperfeiçoamento, as passagens de estágios evolutivos
· Trono da Geração – rege o criacionismo, a geração e a criatividade


Fonte: O Código da escrita Mágica Simbólica / Iniciação à Escrita Mágica Divina
Autor: Rubens Saraceni
Editora: Madras

Astrologia - Os Astros e Você


Imagine o mundo mesopotâmico por volta de 3.000 AC. é exatamente neste ambiente que o homem encontrou na vastidão do céu um poderoso instrumento de orientação e observação. O princípio básico do que conhecemos hoje como Astrologia. 

Mistério para alguns, fonte de pesquisas e estudos para outros e pura “crendice” para outros tantos, o estudo Astrológico segue seu caminho como uma poderosa ferramenta de auto conhecimento através de milênios. 

A astrologia nos ensina que existe simetria e harmonia no universo e que somos parte de um todo. Sendo assim devemos tentar entendê-la como uma filosofia que ajuda a explicar a vida. O propósito básico da astrologia é ordenar o aparente caos de experiências do homem, é ajudá-lo a conquistar o seu grau mais elevado de integração, estabelecendo uma abordagem da vida humana e a compreensão do seu comportamento vital.


Na Idade Média os sábios matemáticos daquela época (entre eles, Hipocrátes, Ptlomeu, Copérnico, Albert Einstein) não desejavam de forma alguma enfrentar as fogueiras da inquisição ou serem confundidos por compactuar com outros estudiosos que enxergavam nos céus e no posicionamento dos planetas correspondências com o destino do homem. 

A Astrologia leva em consideração as coordenadas de tempo e espaço de um indivíduo – dia, mês, ano e hora do nascimento e local (cidade, estado, país) onde o mesmo nasceu. E o astrólogo tem a função de um consultor que traduz para seu cliente quais são os caminhos mais seguros para determinadas finalidades e mostrar através do “Mapa Astral” elementos básicos sobre uma personalidade – como sente; como percebe o mundo em sua volta; como lida com o mundo material; com a família, com os amigos, com o par amoroso, com os estudos, com o trabalho. Quais são as suas formas de ação, de retração; quais são seus medos e suas virtudes. 

Na época em que foi criada a astrologia, acreditava-se em características divinas destes astros ( deuses), daí a crença de influenciarem nos desígnios da Terra e das pessoas.

Atualmente, com as descobertas científicas sobre estrelas ,planetas, suas constituições físicas e leis do movimento tratam-se de uma incoerência imensa associar características pessoais, predestinação, ou outras influências nas vidas das pessoas. 

Neste século Dane Rudhyar denomina a Astrologia como uma álgebra da vida, e outros autores vêem nela uma interpretação do mundo da psique. 

O debate “Astrologia ciência ou pseudociência” vem ocorrendo há pelo menos três séculos, contando com renomados cientistas em ambos os lados do “muro”. Einstein, por exemplo, não acreditava na possibilidade quântica; no entanto, o avanço do campo científico provou que ele estava errado.

Em sua Teoria da Sincronicidade, Jung coloca que todos os fenômenos da natureza (phisys e psyché) têm como pano de fundo a manifestação de um arranjo sem causa, se as pessoas cuja instrução deixa a desejar, acharam que poderiam até hoje, zombar da Astrologia, considerando-a uma pseudociência há tempos liquidada, esta Astrologia, ressurgindo das profundezas da alma popular, novamente apresenta-se hoje, ás portas de nossas universidades, que ela deixou há três séculos. 

Tipo de percepção e temperamento pela Astrologia. 


Os quatro elementos: Fogo, Terra, Ar e Água: correspondem ao plano emocional, mental, material, espiritual, respectivamente.

Fogo (Leão, Áries, Sagitário). 


A vida é um oceano de infinitas possibilidades a explorar. Tirem-lhe as chances e eles entram em pânico. Segurança demais lhe sufoca. Fama de irresponsável, porque não gosta de ser aprisionado nem gosta de dar explicações.Para ele o importante é SER. 

Terra (Capricórnio, Touro, Virgem). 


É prática, concreta, vê a utilidade das coisas. Como a lei da gravidade atrai objetos para a Terra, onde o chão é sólido e seguro. 
A Terra só acredita no que vê. Ignora todas as visões, os sonhos, o grandioso. 

Ar (Libra, Aquário, Gêmeos). 


É igual a pensar. Descartes disse: penso logo existo. Ar é o elemento mais humano, capaz de criar sociedades, fazer uniões e relações. Tem como característica a objetividade, capaz de ver o ponto de vista do outro mesmo quando zangado, por isso sabe lidar com as decepções de maneira filosófica. 

Água (Escorpião, Câncer, Peixes). 


É o sentimento. Às vezes indica um comportamento ambíguo, irracional e mágico. Sua linguagem é a do coração, tem dificuldade de explicar algo racionalmente e se pressionado ou silencia ou fala absurdos. 




Signos 



 Libra (Ar) 23 de setembro a 22 de outubro
Busca constante da harmonia e do equilíbrio entre o eu e o outro. Cooperação, senso de justiça, busca pelo Bom, o Belo e o Verdadeiro. São encantadores, apreciam a vida social ativa, para eles é muito importante serem apreciados. Tendem ser ingênuos (principalmente na adolescência) querendo ser tudo para todos. Possuem um senso de cor e equilíbrio bastante desenvolvido, talvez por isso que gostem de tudo que seja refinado.
Leão (Fogo) 22 de julho a 22 de agosto
Auto-estima positiva, infelizmente se for exagerada pode tornar-se egoísta e arrogante. Luta para ser o centro das atenções, afinal é um rei, tem a sua dignidade e o seu orgulho, não pode ser comparado com qualquer um esta aí para ser admirado e aplaudido. Por isso vai se sentir bem numa posição de destaque: a glória é mais importante que dinheiro. Dinheiro qualquer trabalhador consegue, a glória é para eleitos. Extrovertido e radiante é capaz de injetar vida onde toca, porém quando o Leão se reprime, significa doença séria para esse signo. Esse Leão tem medo, é impotente, se sente literalmente achatado, tornado-se um fracassado sentindo vergonha do vazio da sua existência e da mediocridade em que se colocou.
Virgem (Terra) 23 de agosto a 22 de setembro 
Organização, busca pela perfeição, crítica e funcionalidade. Uma das suas dificuldades é a manifestação de sentimentos pessoais, por esse motivo precisam de amor, afirmação e aceitação. Nasceu para servir, seu papel pode ajudar o líder, mas não para enfrentar ou se expor. Não suporta pressões e prefere se adaptar ás circunstâncias. Sabe seguir regulamentos, corrigir situações, ter senso de valor de economia. É seu grande mérito pegar algo feio e transformar em brilhante. É seu grande defeito achar que sabe mais que todo o mundo.
Câncer (Água) 21 de junho a 21 de julho 
Sensibilidade, intuição, imaginação. Eles absorvem qualquer energia e sentimentos que existirem no ambiente: eles sentem o que os outros estão sentindo. A ligação com o lar ou a família é muito grande.Câncer é SENTIR. Precisa ter preenchimento emocional, sentir-se parte de alguma coisa ou se rodear de coisas materiais para manter essa segurança.
Gêmeos (Ar) 21 de maio a 20 de junho 
Curiosidade, esperteza, versatilidade. São brilhantes, rápidos e ativos. Com eles, não existe um minuto de tédio. Não conseguem prestar atenção em uma única coisa por muito tempo, mas absorvem tudo com muita rapidez. As coisas são muito complicadas, para isso, Gêmeos vai usar sua habilidade intelectual para pensar, analisar e concluir, sejam concretas ou abstratas. Gêmeos é CONHECER. A energia positiva aparece na necessidade de se comunicar, a má aplicação desta, pode ocasionar um aprisionamento em si mesmo: sem movimento.
Sagitário (Fogo) 22 de novembro a 21 de dezembro 
Expansão, estratégia, visionarismo. Encaram a vida de forma direta, são honestos não hesitando em revelar o que estão pensando. Raramente são tímidos. Seu lema é “não me prenda”. A melhor forma de lidar com eles é permitir que eles assumam o comando sempre que possível. Sagitário não se contenta com pouco, seu propósito na vida é atirar a seta numa distância e perseguir esse alvo. Capaz de aventurar-se numa viagem cheia de novidades, tendo oportunidades para se arriscar e ousar. Quando chega no esperado, não há mais interesse, partindo para novas descobertas. Por isso a dificuldade de prender-se aos laços familiares e as obrigações. Adoram viagens e esportes e principalmente a liberdade, portanto, não seja ciumento.
Capricórnio (Terra) 22 de dezembro a 20 de janeiro
Capricórnio é socialmente orientado: o mundo define o que é certo, seguindo sempre essas regras e a tradição. É a ordem estabelecida, o que é real, a prática e não a teoria. Por isso é considerado o pilar da sociedade, onde o respeito á autoridade é imprescindível. Considera as situações e faz deduções, jamais adivinha. Quando alguma coisa vai mal se retira. Disciplinado, introvertido, com um humor sutil, leva a vida como um negócio muito sério, se importando com ás opiniões alheias. É um idealista com uma visão de quem quer melhorar o mundo. Recusar seu conselho é ofende-lo gravemente.
Escorpião (Água) 23 de outubro a 21 de novembro
Magnetismo, desconfiança, perspicácia. Não gostam de demonstrar fraqueza. Tendem a ser vingativos, portanto, ensine-os a perdoar. Não tentem engana-los, iludi-los ou manipula-los. Transforme-os em aliados e você será protegido por sua força e terá sua lealdade por toda a vida.
Aquário (Ar) 21 de janeiro a 19 de fevereiro
Radicalismo, originalidade, intempestividade. Agem com a lógica e o intelecto. São independentes e não precisam de aprovação. Isso faz com que se sintam bem fazendo as coisas á sua maneira, sem se preocuparem com o que os outros pensam. Têm idéias próprias a respeito de quase tudo, você terá que ser criativo para eles mudarem de opinião. São autênticos e curiosos. As mulheres são encantadoras ao lado das librianas, são as mais bonitas do zodíaco. O que ela diz acaba se tornando verdade, sendo talvez um pouco de mágica.
Áries (Fogo) 21 de março a 20 de abril
Liderança, coragem, fidelidade, precipitado, entusiasmo. Áries é por natureza impaciente, destemido e agressivo. É direto, franco e rude. Como o ariano não gosta de rotina, você terá de encontrar constantemente novas maneiras de fazer as coisas. Para conviver com ele, é preciso amar o que ele ama, e odiar o que ele odeia sem meio termo.
Touro (Terra) 21 de abril a 20 de maio
Obstinação, fixação, posse e paciência. Taurinos podem ser ciumentos, possessivos e ambiciosos. São também materialistas
sensuais e apreciam o conforto. O taurino pode conseguir o que quer através da fala, pois é convincente e persistente. Discutir com ele pode ser um desafio. A melhor maneira de vence-lo é pela ação indireta, afaste-se e dê-lhe tempo. Touro é, portanto, TER. O indivíduo em busca de sua estabilidade.
Peixes (Água) 20 de fevereiro a 20 de março 
Sonhadores! São emotivos, sensíveis e intuitivos. Magoam-se e choram com facilidade. Podem fugir do mundo real e desperdiçar o tempo com devaneios e fantasias. São muito compreensivos e precisam de tempo para ficar sozinhos para sonhar...
O zodíaco está dividido em doze zonas do céu, cada uma com o nome da constelação que originalmente se encontrava nessa zona (Touro, Leão, etc.). Devido à precessão dos equinócios, os pontos de equinócio e solstício moveram-se cerca de 30 graus para oeste nos últimos 2000 anos. Ou seja, as constelações zodiacais referidas nos tempos antigos já não correspondem aos segmentos do zodíaco representados pelos seus signos. As órbitas aparentes do sol, lua e principais planetas caem dentro do zodíaco.