quinta-feira, 26 de abril de 2018

Como deve se comportar um consulente em uma casa religiosa?

Quando uma pessoa vai à primeira vez em um terreiro de Umbanda para ela tudo é novo principalmente quando ela não teve alguém para falar a respeito do que vai acontecer ali. Muitas pessoas chegam apreensivas, receosas, descrentes e duvidosas, muitas vão com medo dos espíritos. Uma das coisas mais importantes que deve acontecer é que essas pessoas sejam muito bem recebidas quando chegarem, se sintam acomodadas, confortáveis e seguras. Sejam direcionadas e orientadas da melhor forma.
Mas infelizmente algumas pessoas confundem essa cordialidade e acabam passando os pés pelas mãos.
E vou citar algumas situações:
Trajes e roupas em geral: ás vezes as pessoas eu acho que se esquecem que estão em uma casa religiosa, e vão com roupas curtíssimas, sinuosas, mostrando muito o corpo. Isso não é uma atitude respeitável e atitudes assim acabam provocando uma situação constrangedora, porque se a pessoa estiver numa casa respeitável, provavelmente os guias antes de um passe vão pedir para que seja colocado um avental ou um pano para cobrir o corpo da pessoa. Então não é aconselhável ir com roupas extremamente curtas, tipo: shortinhos, mini saias, grandes decotes etc. Não julgamos as pessoas pela aparência, mas o bom senso sempre é pertinente e bem vindo.
Silêncio: Nenhum guia quer as pessoas mortas dentro da gira, mas têm momentos que o silêncio é uma prece literalmente, é totalmente inconveniente, por exemplo, numa abertura da gira, onde os médiuns estão todos concentrados, a assistência estar com conversas paralelas, muitas vezes em tom alto, risadas, já cheguei a ficar sabendo até de venda da Avon na assistência é uma falta de educação muito grande. Amigos consulentes guardem suas energias para as preces, para os cantos e louvações.
Um problema que está acontecendo freqüentemente é o danado CELULAR, esse realmente tem dado dores de cabeça, e se tornado um obsessor material rsrsrs, as pessoas vão para a gira e se esquecem de desligar ou que seja colocar no modo de vibração, é nas preces, e na hora dos pontos, e o guia falando, e o celular do cidadão tocando, é automático todos que estão fazendo algo, olham e isso causa um desconforto e uma quebra de concentração. Então pessoal quando forem numa casa religiosa seja qual for, ou desliguem ou coloquem na vibração, ser o centro das atenções nesse momento não é legal.
Cigarro: O vício é complicado, mas se você tiver em uma casa religiosa e ficar a cada 10m saindo da assistência para fumar um cigarrinho é inadmissível, fora que é um desrespeito. Então não é umas horinhas sem vício meu amigo que você vai morrer, lembrando também que você está ali num ato religioso.
Escolher guia: meu amigo consulente se você não estiver em tratamento não faça isso, a troca energética é benéfica e você irá se dar a oportunidade de conhecer outros guias e mentores. Lembrando que dentro de uma corrente espiritual a energia é uma só. Nunca passe com um guia para checar o que o outro falou isso é antiético. E nunca desfaça de nenhum guia.
Passe: o consulente deve esperar que o guia ou o cambono lhe chame. Jamais entre dentro da corrente sem ser encaminhado e direcionado. Na hora do passe seja cordial. É totalmente inconveniente você se aproximar de um guia e dizer a seguinte frase: o senhor é o guia fale o que está se passando com a minha vida, isso pode dar uma conotação de teste e o consulente pode ser advertido pelo cambono que é o fiscal do terreiro, fora que a resposta pode vir à altura. Lembrando que à hora do passe não é hora de adivinhações. Infelizmente alguns médiuns se sentindo pressionados acabam passando o carro na frente dos bois e acabam falando bobagens para o consulente que acaba saindo frustrado e desacreditado na casa.
O guia jamais deverá ser abordado para dar soluções escusas e de caráter duvidoso: como traições, fofocas, trabalhos amorosos como os de amarração ou qualquer outro tipo de trabalho que agrida o livre arbítrio de outra pessoa principalmente quando o único beneficiário é a própria pessoa.
Todo encaminhamento escrito pelo cambono, deverá constar o nome do cambono, o nome do guia e do médium, para que com isso demonstre seriedade e evite equívocos.
Existem alguns procedimentos que jamais um guia deverá fazer na hora do passe: passar a mão no consulente pelo seu corpo, jogar bebida como cachaça na cabeça da pessoa ou no seu corpo, ficar baforando fumaça diretamente no rosto e olhos da pessoa. Trabalhos de passar fogo é extremamente perigoso, acidentes graves já ocorreram. E a recíproca também vale infelizmente já vimos casos de pessoas que confundiram o atendimento e tentaram tocar o guia de outra forma, até tentativa de beijar o guia já houve. Nessas horas a abordagem do cambono é essencial. O atendimento deve ser o mais respeitoso possível. Já soube inclusive de guias que se recusaram a atender um determinado consulente porque o mesmo estava indo com outras intenções que não eram religiosas. Ex. vou passar com tal médium porque ele é muito bonito, vou jogar um charminho nele. Jamais uma entidade deve passar contatos do seu médium: como cartão comercial, ou falas tipo: não vou te responder isso, joga búzios ou cartas com meu médium e ele te responderá, isso é no mínimo suspeito porque denota a influência do médium na comunicação no intuito de angariar clientela. O médium tem o direito de fazer propagandas do seu trabalho paralelo, mas jamais deve utilizar de seus guias para isso. Senhores (as) consulentes essa é uma atitude que deve abrir ressalvas quanto ao atendimento ali efetuado.
Cobrança: se o consulente estiver realmente em uma casa de Umbanda não será cobrada quantia nenhuma por passes com guias e mentores, nenhuma entidade séria e idônea compactua com isso. Não importa a justificativa, se é para compra de material, aluguel etc. Caso o terreiro realmente necessite deve estar aberto a donativos desde o momento que não seja imposto, mas jamais cobrar por passe, isso vai contra as leis de Umbanda, que preza a caridade gratuita. Alguns seguimentos religiosos trabalham com a cobrança, a Umbanda não.
Se o consulente agir de violência, palavras de baixo calão, ou agir de má educação dentro da casa religiosa, e que não haja nenhuma influência espiritual, o mesmo deve ser imediatamente ser convidado a se retirar do local. O terreiro de Umbanda é uma casa de paz e é contra a violência de qualquer espécie.
É totalmente proibida a permanência de pessoas alcoolizadas dentro de uma casa religiosa. A pessoa deverá ser orientada a ir para casa, se restabelecer e voltar futuramente sóbria, para que tenha consciência e receba de maneira mais adequada os conselhos e passes dos guias e mentores. O atendimento a essas pessoas jamais deverá ser negado, a Umbanda não foi feita somente para os sãos, mas para os que se encontram adoentados tanto fisicamente quanto espiritualmente.
Infelizmente algumas pessoas se melindram quando posicionadas dessas simples regras de educação, e até chegam a questionar: fui a tal casa e não tinha nada disso, pois é, tem casas e CASAS, infelizmente em algumas casas onde o respeito não prevalece o vale tudo acontece, é pessoas fumando a torto e a direito na assistência, bebendo, outros se beijando enquanto os guias estão atendendo, uma falação, profanando o solo santo sagrado.
Estranho que essas pessoas se forem em uma Igreja Católica, por exemplo, não se comportam assim, será que nossos terreiros têm menos valor? Claro que tem, é que infelizmente a conduta religiosa séria não está presente em algumas casas e as pessoas acham que podem fazer isso em qualquer terreiro que vá. Infelizmente algumas casas não se dão ao respeito.
Jamais o consulente deve confundir sua amizade com o dirigente e médiuns com libertinagem, muito pelo contrário até por ter amizade com o corpo mediúnico sua conduta deve ser exemplar.
O consulente jamais deverá abordar o médium em paralelo ao terreiro para que o mesmo faça trabalhos cobrados em particular, sem o consentimento do dirigente do terreiro isso é falta grave podendo o médium ser dispensado do terreiro.
Por outro lado o consulente deve ter consciência que não deve incomodar a vida pessoal do médium, algumas pessoas vão e passam com um guia, não tiram suas duvidas na hora e acaba por ns meios descobrindo o telefone, a residência do médium e acabam abordando o mesmo em sua residência, em horários de trabalho, o consulente precisa entender e respeitar que o médium tem sua vida particular com seus deveres e responsabilidades.
Lembrando que em um terreiro de Umbanda o principal objetivo é que a caridade seja cumprida e que todos saiam beneficiados de igual forma.
Cristina Alves
Dirigente do Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.

MENSAGEM DE SENHORA POMBAGIRA MARIA PADILHA

“Não olhe para mim como uma mulher sensual, que ri e se diverte bebendo champanhe.
Não olhe para mim como uma mulher de muitos homens que favorece seus caprichos e esconde sua verdadeira intenção.
Não olhe para mim como uma cúmplice de seus desequilíbrios e testemunha de sua ignorância quando atentas contra a Lei Maior.
Não olhe para mim pensando que eu venho a pular de alegria com o seu ego, quando eu venho é para trabalhar.
Não olhe para mim como uma mulher de palavras ruins, quando sua boca é dominada por emoções que não sabes enfrentar.
Não me veja como um espírito feminino que gosta de se vestir de mil cores, porque eu não me importo com aparências, sou o que sou.
Não confunda o seu entusiasmo em querer chamar a atenção com a minha personalidade.
Não olhe para mim à procura de pretextos para atrair alguém que lhe interessa, não estou para brincadeiras sexuais travestidos de suposta sensualidade.
Não olhe para mim com a cara de fome, oferecendo sacrifícios de animais em troca de favores efêmeros e infantis. Não bebo sangue, o animal não me interessa, não sou das trevas, sou da luz trabalhando para Deus na escuridão…
Não olhe para mim pensando que sua loucura e descontrole ao incorporar é a minha suposta manifestação. Aprenda que é você o responsável por obter manter suas emoções ocultas no dia-a-dia.
Não olhe para mim supondo que eu vim para mostrar minha beleza. Eu não sou uma boneca de pano para a qual você pode vestir como quiser. Eu vim para trabalhar, não para competir contra estupidez.
Não olhe para mim como um produto que você vende para os iludidos, procurando tirar dinheiro de seus caprichos, desespero e desequilíbrios. Eu sou um instrumento divino, que não tem valor monetário. Faço caridade, não negócios.
Não olhe para mim como uma ex-prostituta, ou uma mulher de má fé. Sou um ser que trabalha nas trevas, a favor de Deus, pois assim ele desejou, não pelo que eu fui.
Não olhe para uma Pombagira supondo ser uma mulher de Exu, e que tem um filho que se chama Exu Mirim. Somos mistérios separados trabalhando pelo bem da humanidade.
Não olhe para uma Pombagira como um espírito que depende de sangue, de bebida, anéis, braceletes, vestidos, maquiagem, perfume, sapatos, etc, etc… Não sou marionete de teu ego, nem de tua mediocridade. Não vim para adornar seu corpo, como se você fosse um manequim. Estou aqui para demonstrar a simplicidade e determinação do Criador em suas ações.
Não olhe para uma Pombagira como uma degustação de milagres baratos que se pagam com lágrimas e gritos de animais sangrado entre falsos centros e falsos espíritos… O melhor milagre é que despertes do sonho do carnaval profano que chamam de gira ou sessão, e se volte para a realidade onde a Lei Maior e a Justiça Divina trabalham a favor da humanidade.
Pombagira é um instrumento de Deus, um mistério que executa as ações da Justiça Divina.
Pombagira não é o escândalo que se veem nas manifestações de alguns médiuns ególatras mergulhados na ilusão
Pombagira vai além da aparência. Estende-se à vontade do ser humano, à vontade do Criador, no estimulo da evolução, da expansão de consciência, da maturidade mental e emocional…
Pombagira transita pelas trevas lutando contra seres que perturbam a Luz.
Pombagira merece respeito, por isso venho hoje passar essa mensagem.
Para que pares, reflitas e olhe ao seu redor e pergunte:
O que você faz com a sua Fé?
Um circo de ignorância ou uma demonstração de respeito pela religião?”.
Boa noite e Axé a todos!
Pombagira Maria Padilha (Recebido espiritualmente por J.U. – Retirado do site Umbanda Sagrada)

Mitos e Verdades sobre a Incorporação

MITOS E VERDADES SOBRE A INCORPORAÇÃO
Os dicionários trazem, como um dos significados do termo “incorporar”, a seguinte definição: “Entrar na composição de algum corpo ou nele se meter”.
Difundiu-se no meio espírita, erroneamente, o termo “incorporar” para definir o fenômeno da psicofonia.
A palavra “incorporar” nos induz a pensar que o espírito que se manifesta, se “incorpora” ao médium, ou seja, “se apropria” do corpo do médium, ou “ocupa” o corpo do médium, para se comunicar. Mas não é absolutamente isso o que acontece.
Os fenômenos espíritas não derrogam as leis da física, portanto dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço ao mesmo tempo. Assim sendo, o espírito comunicante não “ocupa” o corpo do médium ao se manifestar – o processo se dá através de SINTONIA psíquica, e o fenômeno é sempre DE PERSIPÍRITO A PERISPÍRITO.
O PERISPÍRITO
O perispírito é o que o Apóstolo Paulo chamava de “corpo espiritual”. É o liame que liga o corpo ao espírito, e é através dele que as manifestações mediúnicas são possíveis. Todos os espíritos encarnados, e também os desencarnados ainda não completamente purificados (ou seja, que ainda precisam reencarnar, seja na Terra ou não) são revestidos pelo perispírito.
É através do perispírito que as manifestações mediúnicas se dão. No caso da psicofonia, erroneamente descrita como “incorporação”, é o perispírito do médium que entra em sintonia com o perispírito do espírito comunicante, e absorve assim suas sensações e pensamentos. O espírito não está, portanto, no “corpo” do médium. A ligação de ambos é fluídica; em outras palavras, o que se fundem são sensações, e não corpos.
Para conhecer mais sobre o perispírito, visite o linkhttp://www.oqueosespiritosdizem.com.br/index.php/em-destaque/466-so…
A SINTONIA
Para melhor compreender o termo “padrão vibratório”, pensemos nas ondas do rádio: quando uma determinada música toca em uma estação, os aparelhos sincronizados com aquela estação escutarão a mesma música.
A ligação que se processa nas comunicações mediúnicas, é uma ligação fluídica, onde os dois, espírito e médium, encontram-se no mesmo padrão vibratório e podem comungar das mesmas sensações ou pensamentos.
Mas essa sintonia se dá de “perispírito” a “perispírito”. Explica Herculano Pires, no livro MEDIUNIDADE, cap.V, “O Ato Mediúnico”, parágrafo primeiro: “O ato mediúnico é o momento em que o espírito comunicante e o médium se fundem na unidade psico-afetiva da comunicação. O espírito aproxima-se do médium e o envolve nas suas vibrações espirituais. Essas vibrações irradiam-se do seu corpo espiritual atingindo o corpo espiritual do médium. A esse toque vibratório, semelhante ao de um brando choque elétrico, reage o perispírito do médium. Realiza-se a fusão fluídica. Há uma simultânea alteração no psiquismo de ambos. Cada um assimila um pouco do outro.”*
E, mais adiante, diz Herculano: “O que se dá não é uma incorporação, mas uma interpenetração psíquica, como a da luz atravessando uma vidraça.”* (*os grifos são meus).
SEMPRE A MENTE, NUNCA O CORPO
É através da ligação psíquica que os Espíritos nos transmitem suas sensações e pensamentos, seja nos casos de manifestações mediúnicas, seja nos casos de obsessão.
Os Espíritos se ligam aos encarnados através da afinidade de interesses, gostos, pensamentos e ações. É o que chamamos de “sintonia”. Assim sendo, no caso das obsessões, fica claro perceber que os espíritos obsessores atuam sobre os encarnados através de uma ligação psíquica, onde mentes afins comungam dos mesmos sentimentos. Por isso se recomendam orações, nos tratamentos de desobsessão, pois é através da EVANGELIZAÇÃO de ambos (encarnado e desencarnado) que o padrão mental se eleva, e a sintonia psíquica se dissolve.
No ato mediúnico da psicofonia, o médium empresta voz ao espírito, que lhe transmite seus pensamentos e também sensações, através da ligação fluídica entre o seu perispírito, e o perispírito do médium. É um ato de amor e de caridade, e o médium psicofônico deve compreender a importância de sua comunhão momentânea com os Espíritos elevados, que vem nos trazer conforto e ensinamentos, e com os Espíritos sofredores ou obsessores, que através do ato mediúnico, podem compartilhar suas dores, angústias e perturbação mental. A mediunidade de psicofonia, comumente chamada de “incorporação”, deve portanto ser compreendida pelo médium como uma oportunidade de exercer o amor e a caridade cristãs, num ato despretensioso de doação fluídica, que deve ser acompanhado das mais sinceras preces, pelos irmãos que se encontram em sofrimento do outro lado da vida.
Mas o médium deve se aplicar no estudo e na compreensão não apenas do fenômeno, mas também da Doutrina Espírita, para melhor servir ao Plano Espiritual. Os médiuns psicofônicos, trabalhadores das Casas Espíritas, devem então compreender que os Espíritos comunicantes se ligam às suas mentes, transmitindo-lhes seus pensamentos, mas não dominam nem controlam os seus corpos.
Os médiuns com possibilidade de grande expansão de energias perispirituais são mais flexíveis, e sentem com maior intensidade a troca fluídica que se opera entre o perispírito do médium e o perispírito do espírito comunicante. Daí o médium sentir vontade de chorar, quando está ligado a um Espírito em sofrimento; ou sentir raiva e revolta, se está ligado a um Espírito violento. Mas, salvo nos casos de mediunidade insconsciente, o médium deve manter o autocontrole, e conter a manifestação do Espírito, não cedendo a impulsos de violência e desrespeito aos presentes. Gritos, murros na mesa, agressões verbais ou quaisquer atos que viriam a tumultuar o ambiente, devem ser contidos pelo médium. Isto não é tarefa fácil, especialmente para o médium em desenvolvimento.
Cabe ao médium ser fiel ao transmitir o pensamento do Espírito comunicante, ou mesmo traduzir os seus sentimentos, mas jamais permitir o descontrole, e cabe às Casas Espíritos orientar e acompanhar o desenvolvimento mediúnico dos médiuns, para que eles possam ter domínio sobre suas faculdades, e exercer a mediunidade da maneira mais proveitosa possível.
O TOQUE
Devido à falta de compreensão de que a ligação entre médium e espírito se dá pelo psiquismo, muitos trabalhadores de Casas Espíritas incorrem no erro de querer conter fisicamente o espírito comunicante, no caso das manifestações mais violentas, ou mesmo demonstrar seu afeto e acolhimento ao espírito sofredor, através do toque.
A falta de esclarecimento e de estudo da Doutrina, faz com que doutrinadores expressem-se fisicamente, segurando nas mãos dos médiuns, imaginando assim estarem transmitindo ao espírito uma sensação carnal de contenção (segurar as mãos para impedir uma manifestação exacerbada) ou de compaixão (acariciando a mão do médium). Mas é AO MÉDIUM que se está tocando, e não ao Espírito. O Espírito não está lá! Está próximo ao médium, está ligado fluidicamente ao médium, mas não está no corpo do médium! Quando o doutrinador segura nas mãos do médium, é exatamente isso que ele está fazendo: está tocando O MÉDIUM, e não o espírito!
É preciso que se compreenda que a força que se precisa ter é psíquica, e não carnal. Que deve-se expressar amor VIBRANDO amor, e não acariciando as mãos do médium… Que, ao invés de conter o médium fisicamente, é preciso ligar-se aos Espíritos Protetores, através de concentração, oração e doação fraterna, para que a CONTENÇÃO FLUÍDICA seja transmitida AO PERISPÍRITO do espírito comunicante, e não ao corpo do médium! São duas coisas bem distintas…
Os médiuns devem desapegar-se de manifestações exteriores, e concentrar-se em oração, buscando um padrão vibratório elevado, com o intuito de emanar fluidos regeneradores aos espíritos comunicantes. É preciso harmonizar o ambiente com ORAÇÕES, e não com mãos dadas. Os médiuns que participam de sessões mediúnicas e de desobsessão podem colaborar em todas as manifestações, mantendo-se em ORAÇÃO pelos espíritos comunicantes. Ao Doutrinador cabe manter-se em concentração, não exteriorizando suas intenções ou sentimentos com gestos de afeto ou de contenção, mas preocupando-se em DOAR, FLUIDICAMENTE, tudo o que puder para regenerar ou acalmar os espíritos sofredores ou necessitados que se manifestam, ao mesmo tempo que, através da CONVERSA PACIENTE E EDIFICANTE, busca evangelizar o Espírito.
Ao Doutrinador não cabe JAMAIS o julgamento, mas a compreensão. Nunca a ameaça, mas o esclarecimento fraterno. Nunca a contenção carnal, mas a fluídica. Se o espírito perturbado incomoda e porta-se de maneira grosseira, que não sejam os Doutrinadores, nem os trabalhadores encarnados, a adotar a mesma conduta, e destratar, ameaçar, ou ser impaciente com irmãos desencarnados em desequilíbrio, trazidos a nós pelo Plano Espiritual, para buscar a LUZ. O Doutrinador que repele o Espírito difícil, chegando até mesmo a se recusar a dar assistência a esses irmãos, falta com a caridade cristã a esses irmãos, e se coloca em débito não apenas com eles, mas também com os Trabalhadores Espirituais, que fazem a sua parte – façamos nós a nossa!
DE CORAÇÃO A CORAÇÃO
Já dissemos que os Espíritos comunicantes experimentam uma sensação fluídica de calor, quando sentem a mera aproximação de um Doutrinador que tenha a habilidade de vibrar amor sincero e fraterno. A simples aproximação de um Doutrinador que esteja em profunda oração, rogando sinceramente ao Pai por socorro e conforto, é para o Espírito sofredor uma sensação acolhedora de quem é revestido por um cobertor, em dias de frio.
O acolhimento, a calma, a confiança, e até mesmo a contenção são transmitidos aos Espíritos sofredores, necessitados ou violentos, pela EMANAÇÃO FLUÍDICA dos participantes das Sessões Espíritas. É pela emanação fluídica que os trabalhadores espirituais das Casas Espíritas se expressam, junto a esses irmãos. Nós, encarnados, devemos aprender a fazer o mesmo.
Exercitemos a concentração e a emanação fluídica através da oração, transmitindo, de perispírito a perispírito, nossos melhores sentimentos de paz, de harmonia e de reequilíbrio aos irmãos desencarnados em sofrimento, assim como expressamos amor e gratidão aos Protetores que nos vêm amparar e ensinar. Vamos compreender o poder do nosso psiquismo, e concentrar nossas energias para direcioná-las no trabalho do Bem, especialmente quando estamos em trabalho nas Casas Espíritas. As ligações de alma a alma não se expressam pelo corpo físico – amor, compaixão, solidariedade, fé, esperança e gratidão são transmitidos de coração a coração, mesmo à distância.
O contato físico não é absolutamente necessário, nos trabalhos espirituais; vamos tocar nossos irmãos desencarnados com a força de nosso Amor. Vamos deixar nossos corações falarem mais alto do que nossos lábios; vamos levar a eles nossa compaixão através de nossas almas, e não de nossas mãos. Vamos aprender que temos, em nossas mentes, um poder que transcende o mundo material, e que não conhece distâncias. Vamos nos educar a colocar nossas mentes, através de nosso padrão vibratório, a serviço do Bem e da Harmonia, seja de irmãos encarnados ou desencarnados, aprendendo a nos libertamos da influência pesada da matéria, desde nossa presente existência terrena.
por Liz Bittar, em 15/11/2013

O verdadeiro significado da festa de Cosme e Damião

As vezes fico pensando se as pessoas não estão deturpando o verdadeiro significado da louvação da festa, hoje eu fiquei sabendo que em uma casa cada médium tinha que levar 200 doces, isso imposto pelo zelador, ai me veio a mente estão fazendo festa para louvar Cosme e Damião, nossas crianças, ou estão fazendo festa por status ou para receber ibope de quem vai dar a festa mais luxuosa e farta do ano.
Sabe pessoal eu quando menina o dia mais feliz para mim era o dia de Cosme e Damião onde a gente podia ir no terreiro, comer um docinho e brincar com as crianças, naquele tempo a gente como criança inocente via aquela comemoração como uma verdadeira benção, era um dia muito feliz, em muitas casas não havia refrigerante, mas sim sucos de frutas, tudo bem gostoso e caprichado, tudo feito com amor e carinho.
Hoje tem médium que quer levar bastante doce não para agradar as crianças, mas para mostrar aos outros irmãos que podem, antes não importava quantidade e sim o carinho que cada médium depositava naqueles doces, os médiuns adoravam enfeitar o terreiro, tudo era feito com muito capricho para deixar tudo lindo. Hoje em compensação é uma briga para que uns gatos pingados apareçam para dar uma força.
Hoje tem zelador que parece que se esqueceu do propósito dessa festa, parece que perdeu-se o encanto para dar lugar a uma vaidade a uma soberba indo de contra mão a inocência que essa festa representa.
Fico pensando o que faz um zelador taxativamente exigir tanto doce, sem medir e nem pensar se não tem nenhum filho ali que pode não estar podendo estar bancando tanto doce, tá faltando bom senso, sensibilidade.
Tem pessoas que ficam olhando a quantidade que cada filho tá levando, simplesmente para uma oportunidade futura estar desfazendo do mesmo. Mas será que isso importa para nossas crianças?
Eu acho que o que importa é o carinho, a fé e o amor que cada doce representa, mas vale 10 doces dados com amor do que 200 de mal gosto usados para sustentar a vaidade de outrem. Sou a favor que todo médium contribua com a festa, mas não porque alguém está obrigando a isso, mas sim porque ele tem devoção a sua criança. E se de repente não está podendo levar nenhum docinho (tudo bem), que leve então sua fé e seu amor isso também vale e pesa muito para as nossas crianças do espaço.
Uma linha que representa a mais pura essência de Amor, que representa união, fraternidade, alegria, que com atos de vaidade, ego acaba sendo deturpada.
Não adianta estar a casa lindíssima enfeitada, sendo que aquilo é só aparência para grego ver, sendo que nos bastidores tem filhos constrangidos porque não puderam bancar tantos doces, ou outros com raiva porque gastaram mais do que podiam, e pior outros tristes porque simplesmente não tinham dinheiro para comprar nada.
Acredito na essência dessa festa, na cura da alma que ela representa de fato.
Pessoal não sou contra quem faz lindas festas, mas acho que não pode ser imposto quantidade, cada um tem que levar a quantidade de doces que quiserem e puderem, tudo tem que ser dado com amor e não porque alguém obrigou.
E outra coisa, por favor, vamos parar com esse equívoco de dizer que as crianças não comem doces de cor preta, tipo chocolate, que bobagem toda criança adora chocolate e muito suco de fruta e guaraná.
Tem zelador que fala se sua criança come paçoquinha, compre só paçoquinha, desculpem acho errado isso, um pensamento egoísta, festa de Cosme e Damião é antes de tudo união, irmandade, não pode-se pensar só em si e sim num todo, a coisa mais linda do mundo é ver uma mesa de Cosme e Damião com doces sortidos, saborosos, aquela mesa farta, aquele colorido que parece o arco íris de tão lindo que fica.
Vamos voltar a trazer essa magia para nossos terreiros, para nossas casas. Levem esses doces abençoados a orfanatos, creches, doem as crianças pobres que muitas vezes não possuem a oportunidade de comer um doce. Levem essa alegria abençoada para seus lares, para os amigos, e mesmo para aqueles que vocês não conhecem.
Esses doces representam fraternidade, pensem nisso.
Cristina Alves
Templo de Umbanda Ogum 7 Ondas e Cabocla Jupira.

MÉDIUNS GESTANTES BEBENDO E FUMANDO INCORPORADAS DENTRO DE TERREIROS.

Pessoal achei muito importante                    698146d860cce4c910e0fa6ade93b8a3estar colocando essa matéria que na realidade é um alerta a todas as gestantes do risco do uso do fumo, da bebida, e até de drogas na gestação. Mas também porque vejo algumas gestantes dentro de terreiros consumindo bebidas com entidades incorporadas, fumando…
Leiam com atenção os riscos.
E vc zelador não seja permissivo e tome cuidado porque se algo acontecer com essa gestante dentro da sua casa você poderá e correrá o risco de ser penalizado, lembre-se sempre vc é o zelador por mais que a mãe é dona de seu corpo e responsável tanto por si quanto pela vida do seu bebê o qual está gerando o zelar da casa é e está na sua responsabilidade, porque se algo acontecer o peso na consciência não irá fazer o tempo voltar. Fique atento.
Agora uma opinião pessoal: Muitos médiuns acham que os guias levam tudo, tome muito cuidado com isso, uma entidade séria e idônea sabe perfeitamente dos riscos que o uso de bebida e fumo faz ao bebê para isso são entidades espirituais e ali também se encontra outro espírito é tudo uma questão de respeito e preservação a vida.
Você gestante e futura mãezinha lembre-se nada, mas nada mesmo é mais importante que a vida e saúde do seu bebê, se preserve e tome cuidado.
Outra coisa uma médium dentro da gira exige-se cuidado, acidentes acontece, uma topada errada pode ser muito perigoso. Gravidez não é doença, mas exige-se cuidados a perda de uma vida é sempre um acontecimento lamentável e triste, pensem nisso. by Cris
DROGAS E GRAVIDEZ
Poucas doenças maternas justificam o uso de remédios durante a gestação. Pode-se citar o diabete (açúcar em excesso no sangue), hipertensão (pressão alta) e a epilepsia (ataques, convulsões). A consulta médica é importante durante toda a gravidez, tanto para prevenir problemas, como para tratar as doenças já conhecidas.
Por outro lado, existem drogas que são usadas socialmente ou ilegalmente, sem que a mulher saiba que está grávida ou por não saber que estas fazem muito mais mal para o bebê do que para ela própria.
CIGARRO (Fumo e Tabaco)
A nicotina do tabaco tem um efeito importante sobre o crescimento do bebê dentro do útero. O hábito de fumar da mãe é uma causa bem conhecida de retardo no desenvolvimento do feto.
Além disto, fumar 20 ou mais cigarros por dia aumenta o risco de parto prematuro (nascer antes do tempo) e da criança nascer com baixo peso.
Por outro lado, em fumantes que deixam de fumar antes da gravidez ou logo no início desta, nenhum destes efeitos aparece.
ÁLCOOL
Os problemas produzidos pelo álcool ocorrem desde o início até o final da gravidez e podem variar em gravidade, dependendo da quantidade de bebidas alcoólicas ingeridas pela mãe.
Pode ocorrer retardo do crescimento, com crianças de baixo peso ao nascer ou com malformações mais ou menos graves, conhecidas como Síndrome Alcoólico-Fetal. As malformações podem ocorrer no crânio e/ou na face e são acompanhadas de retardo de desenvolvimento psicomotor (a idade mental da criança é menor do que a idade real).
CALMANTES
Dependendo do período da gravidez, do tempo de uso e da dose, os calmantes podem produzir efeitos diferentes. Quando a mãe usa estes remédios nos primeiros meses da gravidez, malformações podem ocorrer na boca, tais como lábio leporino e pálato fendido (goela de lobo). Nos casos em que a mãe usa calmantes por muito tempo (até o fim da gestação) a criança pode apresentar, depois que nasce, uma síndrome de abstinência, caracterizada por tremores, irritabilidade (muito chorosa), inquietação, respiração acelerada e vômitos. Por outro, o uso de benzodiazepínicos nos dias que antecedem o parto fazem com que o recém-nascido fique com atividade diminuída, demorando para respirar e chorar, com hipotonia (corpo mole) e com pouca força para mamar.
SOLVENTES OU INALANTES
O problema do contato com essas substâncias está presente na vida de muitas mulheres, e é muito importante, tanto naquelas fazem uso abusivoquanto naquelas que trabalham em ambientes com altas concentrações dessas subtânias no ar que é respirado. O tolueno contido em muitos produtos gráficos ou colas de sapateiro é um agente altamente teratogênico que, pelo contato freqüente, pode levar a abortos de repetição.
COCAÍNA
O uso de cocaína por gestantes vem aumentando. Os recém-nascidos destas mães podem apresentar baixo peso, malformações físicas ou problemas neurológicos. As malformações podem ser microcefalia (cabeça muito pequena, por pouco crescimento do cérebro) e anormalidades da retina. As crianças podem sofrer morte súbita enquanto pequenas ou podem ter dificuldade de aprendizado por toda vida.
Como o tabaco, mas em muito maior grau, a cocaína também diminui o fluxo de sangue para o feto, que terá baixo peso ao nascer. Também pode ocasionar pressão alta na mãe ou nascimento prematuro por deslocamento da placenta ou contrações uterinas precoces.
Quando esta droga é utilizada de forma injetável, existe o risco de que a mãe tenha se contaminado pelo vírus do HIV e pode existir transmissão da SIDA (AIDS) para o feto.
MACONHA
O uso de maconha durante a gravidez pode causar efeitos extremamente variáveis sobre o feto, dependendo da quantidade e freqüência do uso da droga. Menor duração da gestação e crianças com baixo peso ao nascer podem ser algumas das complicações. Em animais foram vistas complicações teratogênicas.
RECOMENDAÇÕES ÚTEIS PARA GRÁVIDAS OU FUTURAS GESTANTES
Não use álcool, cigarro, solventes (loló), maconha, cocaína ou qualquer outra droga durante a gravidaz.
Se você está planejando ficar grávida, suspenda o uso de qualquer droga.
Não use remédios por conta própria durante a gravidez. Consulte antes um médico e só tome os remédios que ele receitar.
Procure seu médico para fazer, no mínimo, seis consultas antes do bebê nascer.
Caso consulte outro médico ou vá ao dentista, informe-os de que está grávida.
Não pare de usar medicamentos para diabete, epilepsia ou pressão alta (hipertensão arterial sistêmica) sem antes consultar o médico. A parada súbita destes tratamentos pode ser muito prejudicial para a mãe e para o bebê.

Tambores – Um pouco de história

Origem
Tambores são tão ancestrais quanto o próprio homem. Os primeiros foram criados e manuseados ainda na Pré – História, com o objetivo de cultuar Deuses e como forma de agradecer a comida conseguida por meio da caça aos animais.
Milênios se passaram e centenas de representações religiosas ou espirituais foram criadas de acordo com a cultura e a cosmovisão de cada povo, de cada etnia, principalmente de acordo com os padrões sócio – econômicos de cada época. Imagens, cerimônias, mitologia, liturgias, símbolos, tambores, chocalhos e atabaques, são expressões da arte na religiosidade e na espiritualidade.
O homem pré – histórico acreditava que a pele de sua caça esticada em troncos de arvores reproduzia o choro do animal morto. E foi com esse sentimento de gratidão que passou a consagrar a morte de sua caça. Pode – se dizer que esse foi um dos princípios da manifestação religiosa do homem e a origem dos tambores. O toque do tambor revela a arte de conectar – se com a Mãe Terra e com nosso eu interior, sintonizando nosso coração ao coração dela, e de viajar ao mundo do invisível, constatando nossa ancestralidade e todos os reinos da Natureza.
Os tambores são utilizados desde as mais remotas eras da humanidade. Acredita – se que os primeiros tambores fossem troncos ocos de arvores tocados com as mãos ou galhos. Posteriormente, quando o homem aprendeu a caçar e as peles de animais passaram a ser utilizadas na fabricação de roupas e outros objetos, percebeu – se que ao esticar uma pele sobre o tronco, o som produzido era mais poderoso. Pela simplicidade de construção e execução, tipos diferentes de tambores existem em praticamente todas as civilizações conhecidas. A variedade de formatos, tamanhos e elementos decorativos dependem dos materiais encontrados em cada região e dizem muito sobre a cultura que os produziu. São típicos nos cultos afro – brasileiros; na dança, nos pontos cantados, no transe.
Em sua fase mais primitiva, a manifestação religiosa do homem tinha como base principal o contato com as divindades – o transe.
A musica e a dança sempre foram os principais feradores dessa comunicação com os Deuses. Alguns historiadores e antropólogos do século vinte destacaram a idéia de que a maneira utilizada para se chegar aos conhecimentos místicos em religiões primitivas, esteve sempre associada ao êxtase ( o transe ) provocado pelo toque do tambor. Esse instrumento seria então o responsável pela comunicação entre o homem e as divindades – seres responsáveis pelo comando da Natureza em nosso planeta.
Mesmo nas religiões mais antigas, o toque dos tambores também foi utilizado não somente para o culto às divindades, mas também como forma de manter contato com os espíritos dos mortos.
Tão comum nas religiões primitivas, segundo a Bíblia, essa pratica foi “proibida por Deus” aos filhos de Israel. Isso acabou por gerar, ao passar do séculos, que a crença dos mais antigos – o fato do tambor constituir – se em instrumento sagrado, e que seu toque fosse utilizado como forma de contato entre os homens e o mundo invisível, pertencente às divindades e aos espíritos dos ancestrais, fosse uma simples superstição.
Por que o tambor foi excluído em narrativas da Bíblia com relação às cerimônias religiosas.
Foi proibido ao povo de Israel tudo aquilo que era praticado anteriormente à revelação das leis, como o uso de bebida forte, o adultério, a utilização de escravos, entre outras praticas. O tambor e as danças eram utilizados em cerimônias festivas. Mas, segundo relatos da Bíblia, quando Davi decidiu erguer um templo para Deus. Este determinou quais instrumentos poderiam ser utilizados: címbalo ( dois meios globos de metal, percutidos um contra o outro ), alaúde ( antigo instrumento de cordas de origem oriental ) e harpa.
Apesar disso, Deus não proibiu a utilização do tambor em outras cerimônias e celebrações.
Há uma outra explicação de religiosos que, de certa forma não aceitam e até discriminam a utilização de tambores em cultos religiosos, a de que o som da percussão teria a capacidade de tirar do homem a consciência e o juízo, portanto, esse instrumento deveria estar fora do culto, que necessita da “lucidez da mente” para o conhecimento de Deus e de sua vontade revelada.
Os Tambores na África
Nas sociedades africanas, a tradição oral é o método pelo qual histórias e crenças religiosas são passadas de geração em geração, transmitindo elementos de uma cultura. Uma parte integrante da tradição oral africana é, sem duvida, a dança e o canto, e o mais importante instrumento musical africano é o tambor, em diferentes tamanhos e formas e para diferentes fins.
O tambor é utilizado para enviar e receber mensagens espirituais, e é essencial na preservação da tradição oral. Na religião africana de culto aos Orixás e Ancestrais, é considerado sagrado, e seu tocador é classificado como um comunicador oral. Aquele que toca o tambor é um orador e um comunicador de mensagens sagradas.
No ritual religioso, os tambores são o inicio de tudo, sempre representaram papel muito importante na cultura africana. Existe um antigo provérbio que diz: ” Quando os tambores são tocados, eles não mentem “.
O ‘ Djembe ‘ é possivelmente o mais influente e a base de todos os outros tambores africanos, e remota há pelo menos 500 anos d.C. é um tambor sagrado utilizado em cerimônias de cura, rituais de passagem, culto aos ancestrais e ainda em danças e socialmente.
Os Tambores Batá
A origem dos tambores Bata remonta há mais de 500 anos, e sua história sobreviveu juntamente com o povo Yorubá, que chegou à América como escravo, mostrando a profundidade dessa religião e cultura, das quais é parte importante. O tambor Bata faz parte da prática religiosa chamada de “Santeria”, desenvolvida em Cuba e nos EUA, com influencia principal da religião tradicional Yorubá, mas também de outros grupos étnicos, como os de língua Bantu, da região do Congo.
Os tambores Bata podem falar, e não no sentido metafórico, podem realmente ser usados para recitar preces religiosas, poesias, saudações e louvores. Em Cuba, são utilizados em todas as cerimônias relacionadas ao Orixás, e recebem o nome de ‘ Bata de Fundamento’. Sua fabricação e consagração requerem toda uma força espiritual, que é inserida dentro de seu cilindro de madeira. Ao ser consagrado, recebe o nome de ‘ Ayàn ‘.
Tambores em rituais Indígenas Brasileiros
Um dos mais importantes instrumentos sonoros das culturas indígenas do Brasil, por se relacionar com o lado pratico, musical e religioso, é o tambor. Existem os tambores de madeira, tambores de tábua, tambores de tronco escavado, feitos e moldados a fogo.
Alguns tipos de tambores indígenas:
a.. Tambor Catuquinaru: Instrumento de sinalização.
b.. Tambor de Fenda: Feito de uma tora de madeira e escavado por meio de pedras incandescentes.
c.. Tambor de Carapaça: Feito de Carapaça de tartaruga.
d.. Tambor de Cerâmica: Consiste num vaso de barro, tendo abertura fechada com couro. É um velho elemento de civilização, talvez representando um dos mais antigos tambores do mundo.
e.. Tambor de Pele: Confeccionado com um cilindro de madeira, geralmente fechado de um lado só. A fixação da pela é feita com cipós, por meio de compressão.
Há muitos templos de Umbanda que * Os tambores feitos de tora de madeira tanto existem nas tribos brasileiras, quanto entre populações da África e Oceania. Também os tambores de cerâmica podem ser encontrados na África.
A Orquestra do Candomblé
A orquestra do Candomblé é constituída por atabaques, agogôs, cabaças e chocalhos. Os atabaques são três, em tamanhos diferentes: Rum (maior), Rumpi (médio) e Lê (menor). Existe também o Agbé ou piano de cuia, o Adjá e o Xeré, este último só é usado em festas para Xangô. Os tocadores tem um chefe denominado de Alabê. Os atabaques são considerados essenciais para invocação dos Deuses.
Utilização dos Atabaques na Umbanda
Não se utilizam de atabaques em seus cultos. Se voltarmos ao inicio, quando a Umbanda foi anunciada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, não havia a utilização de tambores, apenas cânticos. O ritmo era mantido com o bater compassado dos pés no chão.
Atualmente, a explicação para muitos temploes manterem essa formação sem tambores nos rituais de Umbanda é a de que os atabaques e o seu som percutido levam o médium a um processo de transe anímico, ou seja, estimulam o atavismo, a lembrança ancestral, o afloramento do subconsciente do médium, o que pode dificultar a atuação das Entidades Espirituais. Até mesmo as palmas, em muitos locais são dispensadas.
Os atabaques utilizados nos templos de Umbanda servem como ponto de ligação e louvação aos Orixás e Guias de Umbanda. Dão ritmo aos cânticos e criam fortes vibrações para a chamada e descida das Entidades que estarão ali trabalhando. Da mesma forma, são utilizados no acompanhamento rítmico das cantigas de ” subida “, ao termino das sessões.
Há todo um preparo e consagração desses tambores para que sejam utilizados no rituais umbandistas, igualmente aos Ogans e Alabês, responsáveis pelos toques. O uso dos atabaques surgiu na Umbanda, acredita – se, por influencia dos cultos de origem africana, em especial o de origem Bantu ( Angola ), em que os tambores são percutidos com as mãos, diferentemente dos Candomblés de Nação Keto, que utilizam varetas, chamadas de ” Akidavis “.
Após a anunciação da Umbanda, a fundação da Tenda Nossa Senhora da Piedade e todas as outras determinadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, houve um período em que alguns lideres religiosos e intelectuais foram a África no intuito de pesquisar as origens da ancestralidade africana da Umbanda, em contraponto à chamada Umbanda Esotérica, que identificava as origens da Umbanda em antigas culturas orientais. Trouxeram para a Umbanda praticas utilizadas apenas em cultos de origem africana, como o toque dos atabaques.
A Formação da Corimba de Umbanda
A chamada ” Corimba ” é formada pelos Ogans, responsáveis pelos toques que chamarão e receberão as Entidades em Terra, que irão trabalhar na Gira de Umbanda, e pelos cantores, que puxam os pontos cantados – cânticos de descida e subida. É o conjunto musical da Umbanda, responsável pelo inicio e término dos trabalhos.
É pelo toque dos atabaques que se faz a conexão com o Mundo Espiritual, permitindo assim que os Guias realizem seus trabalhos nos templos de Umbanda, por meio dos médiuns ali presentes.
O Poder dos Tambores Indígenas
Na cultura dos índios americanos, os tambores são objetos sagrados, usados pelo Xamã ( líder espiritual ) na cerimônias de cura. Também servem para proteger o ambiente.
De acordo com os princípios do Xamanismo, cada pessoa tem um bicho de poder que o acompanha por toda a vida. Para descobrir qual é o animal de cada um, é feita uma jornada xamânica em que a pessoa relaxa ao som do tambor e visualiza a imagem do bicho. Feita a descoberta, o animal é então pintado no tambor.
Os nativos norte – americanos associam o toque do tambor às batidas do coração da Mãe – Terra e também ao som do útero. O tambor dá acesso à força vital através de seu ritmo. É a canoa que leva ao mundo espiritual, o instrumento que faz a comunicação entre o Céu e a Terra. É usado para ativar e curar o nosso espírito, alinhando – se com a vibração do nosso coração e com a Mãe Terra. Cada tambor tem seu próprio som, sem igual. Usado em cerimônias, danças, canções e para celebrar.
Os Tambores Xamânicos
Os tambores xamânicos existem há pelo menos 40 mil anos em todas as cultuar tradicionais do planeta. Está associado à direção Sul, ao arquétipo do Curador, ao elemento Terra, às criaturas de Quatro Patas e com a qualidade da Cura. É utilizado para produzir diversos tipos de ritmos com finalidades diferenciadas, desde a musica para a celebração e a dança até o toque constante, que leva ao transe profundo ou ao frenesi coletivo.
Muitos Xamãs usam seu tambor para realizar diversos tipos de cura, como o resgate de uma alma perdida ou sair viajando por outras dimensões do ser em busca de visões e conhecimento. Durante as experiências são comuns as visões de Animais de Poder, Aliados Espirituais, ou outras visões de poder ou de cura.
O som do tambor facilita a conexão de qualquer pessoa com o seu mundo interior e com todos os ritmos de seu corpo, produzindo um estado de relaxamento, de equilíbrio e ampliação de consciência, proporcionando assim uma conexão e harmonização com os ritmos planetários e cósmicos.
Para os que praticam os Rituais Xamânicos – religião oriunda de povos asiáticos e árticos, pratica filosófica e de cura encontrada no mundo todo – , as batidas do tambor são como as batidas do coração da Mãe Terra.
O tambor representa a própria cultura xamânica, unificando – a e aproximando as comunidades. Costuma ser utilizado em diferentes ocasiões, como casamentos e funerais, e em todas as reuniões dos povos nativos, criando uma aura energética que possibilita a conexão com o Mundo Espiritual. Também são utilizados por curandeiros, em rituais de cura.
Fonte: Revista Espiritual de Umbanda

ESPIRITISMO E FEITIÇARIA Parte 01

O ASSUNTO FEITIÇARIA NÃO FOI CONVENIENTEMENTE ESTUDADO
Há espíritas que não acreditam na possibilidade da existência dos conjuros, ou trabalhos feitos, como é
conhecida a Feitiçaria. Mas, um estudo cuidadoso do Livro dos Espíritos, e de algumas citações feitas por
Allan Kardec na Revista Espírita, mostra que essas manobras mediúnicas, com a finalidade de prejudicar o
próximo, são perfeitamente possíveis.
SERÁ QUE A FEITIÇARIA EXISTE MESMO?
OU A CRENÇA NA SUA EXISTÊNCIA SERIA PRODUTO DA IGNORÂNCIA OU SUPERSTIÇÃO?
Estas perguntas vem sendo feitas com frequência por quem participa dos trabalhos práticos de
Espiritismo, sem que se possa encontrar respostas convincentes.
No Livro dos Espíritos há algumas questões que tratam sobre o assunto:
• Pactos temos as questões 549 e 550
• Poder oculto, Talismãs e Feiticeiros temos as questões 551, 552, 553, 553a, 554, 555 e 556
• Bênçãos e maldições temos a questão 557
PACTOS
Questão 549 – Há alguma coisa de verdadeiro nos pactos com os maus Espíritos?
Resposta – “Não há pacto com os maus Espíritos. Há, porém, naturezas más que simpatizam com os
maus Espíritos e pedem a eles que pratiquem o mal, ficando então obrigados a servir depois a esses
Espíritos porque estes também precisam do seu auxílio. Nisto apenas é que consiste o pacto. Por exemplo:
queres atormentar o teu vizinho e não sabes como fazê-lo; chamas então os Espíritos inferiores que, como
tu, só querem o mal; e para te ajudar querem também que os sirva com seus maus desígnios. Mas disso
não se segue que o teu vizinho não possa se livrar deles, por uma conjuração contrária ou pela sua própria
vontade”.
No trecho citado, o Espírito de Verdade demonstra de maneira muito clara que é possível uma criatura
evocar maus Espíritos para ajudá-la a causar mal a uma outra pessoa. Não há pactos, há formação de
vínculos de simpatia. É a Lei da Sintonia.
A resposta esclarece ainda, que este ato pode ser realizado por uma sequência de procedimentos
conhecidos como conjuração (Questão 553-a). Vai mais longe dizendo que a pessoa atingida pelo
malefício, poderá se livrar dele, por uma vontade poderosa ou por uma conjuração contrária àquela que foi
usada para fazê-lo. Um desconjuro, que nos terreiros de Umbanda se chama: desmanche.
FAZER O MAL COM O AUXÍLIO DE ESPÍRITO MAU
Na questão 551, pergunta-se ao Espírito de Verdade, se alguém poderia fazer mal ao seu próximo, com
auxílio de um Espírito mau que lhe fosse devotado.
A resposta do Consolador é taxativa: Não, Deus não o permitiria. Aparentemente parece encerrar a
questão. Entretanto, continuando o estudo vemos que ainda temos muito a aprender.
SÓ SE PROÍBE O QUE É POSSÍVEL ACONTECER
Recordando as bases nas quais se assentam os argumentos a favor da Doutrina, lembramos da
conhecida citação de Moisés, em que ele proibia o contato com os mortos. O legislador hebreu somente
proibiria algo que fosse possível acontecer; depondo assim a favor da comunicabilidade dos Espíritos.
As palavras do Consolador em relação à possibilidade de alguém valer-se de um Espírito inferior para
fazer mal ao seu próximo é uma situação semelhante. Deus só não permitiria, uma coisa que fosse
possível acontecer, o que por si mesmo, testifica a possibilidade da ocorrência do fenômeno obsessivo.
ESTUDEMOS CUIDADOSAMENTE A SITUAÇÃO
Quando o Espírito de Verdade responde que Deus não o permitiria, parece se contradizer, pois há duas
questões atrás, na 549, Ele disse que o conjuro é possível, e até demonstra como é que uma vítima pode
se livrar dele. Aqui, na 551 diz que Deus não o permitiria. Ora; se Deus não o permitiria não haveria
necessidade, nem razão, para Ele (O Espírito de Verdade), explicar lá atrás, as formas de libertação do
conjuro. Certamente tem alguma coisa a mais no ensinamento que passou despercebida. Procuremos!
Examinando os textos das perguntas seguintes, vamos encontrar a resposta a nossas dúvidas. Na
questão 557, a Verdade explica: “Deus não ouve uma maldição injusta”, Isso quer dizer que permite uma
maldição justa, ou seja, quando o indivíduo de alguma forma, ou por alguma razão, mereça aquele mal.
E elucida ainda: “… esta não fere o amaldiçoado se ele não for mau, e sua proteção não cobre aquele
que não a mereça”. Isto tudo na verdade é uma questão de sintonia, pessoas boas não sintonizam
seus pensamentos e sentimentos com energias densas e negativas e dessa forma se protegem.
Entende-se, pois, que o Espírito de Verdade não entrou em contradição, como se poderia pensar a
princípio. O Livro dos Espíritos é que precisa ser estudado com mais atenção.
O FEITIÇO
O DESCONHECIMENTO SOBRE O FEITIÇO
Em geral, as mentes comuns, pela sua ignorância ou pelo habitual descontrole mental e emotivo, são as
responsáveis pelo enfeitiçamento verbal, mental e físico, que ainda se manifesta na face da Terra.
O desconhecimento ou a descrença do feitiço não vos livra dos seus resultados ignóbeis e funestos,
ainda praticados por quase toda humanidade!
Aqui o cidadão comodista convoca o feitiço para expulsar certa família do apartamento que lhe foi
prometido; ali a noiva ou o noivo que rompeu o compromisso matrimonial, há de sofrer no leito o
embruxamento requerido pela outra parte frustrada; acolá o feitiço é feito até para se vingar o vizinho que
não prende a cabra daninha.
A BRUXARIA DEVERIA SER ESTUDADA COM CLAREZA
Não podemos fazer como o avestruz, que diante de qualquer perigo enfia a cabeça na areia!
A bruxaria é assunto a ser examinado e pesquisado com toda isenção de ânimo, sem qualquer
preconceito religioso, científico ou moral decorrentes de convenções e sentimentalismos humanos.
O correto é que os fenômenos provocados pela bruxaria fossem estudados para que pudessem ser
comprovados ou desmentidos. Porém a bruxaria não poderá ser investigada sob as mesmas fórmulas que
regem os fenômenos do mundo material, pois ela se disciplina por leis vigentes nos planos transcendentais,
só conhecidos dos magos e feiticeiros.
QUAL É O VERDADEIRO SIGNIFICADO DE FEITIÇO?
Atualmente feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de “magia negra” destinada
a prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de
encantamento, ou no sentido benéfico de “acumular forças” em objetos, aves, animais e seres humanos.
Daí o feitiço significar, outrora a confecção de amuletos, talismãs e orações de “corpo fechado”, cuja
finalidade principal era proteger o indivíduo.
Logo surgiram magias, beberagens misteriosas e amuletos com irradiações nocivas, com finalidades
vingativas, a palavra feitiço, que definia “arte de encantar” a serviço do bem, passou a indicar um processo
destrutivo ou de feitiçaria! Agora, feitiço é o processo de evocar forças do mundo oculto para catalisar
objetos, que depois irradiam energias maléficas em direção às pessoas visadas pelos feiticeiros.
O ENFEITIÇAMENTO DE OBJETOS
OS OBJETOS PODEM IMPREGNAR-SE DE ENERGIAS
No livro “Nos domínios da Mediunidade Cap.26”, André Luiz trata da psicometria, que designa-se como a
faculdade de ler as impressões energéticas dos objetos. Demonstrando dessa forma que os objetos podem
ficar impregnados de energias.
Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os “núcleos” de energia condensada
ou congelada, conforme considerou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria.
Eles dinamizam a energia ou o eletronismo contido na intimidade dos mesmos, produzindo as
combinações fluídicas que depois se projetam funestamente através dos endereços vibratórios.
COMO O FEITICEIRO PREPARA OS OBJETOS DO ENFEITIÇAMENTO?
Estes funcionam como “acumuladores” e “condensadores” de forças, obedientes a vontade
experimentada dos feiticeiros, que transformavam os objetos em fontes catalisadoras de fluidos benfeitores
ou maléficos. Mas o êxito da bruxaria também depende da cooperação eficiente dos espíritos
desencarnados e comparsas do feiticeiro, os quais se encarregam de desmaterializar os objetos em
questão, transportando as matrizes ou duplos etéricos para serem materializados nos travesseiros, colchões
ou locais onde as vítimas permanecem frequentemente.
O QUE DEVEMOS ENTENDER POR ENDEREÇO VIBRATÓRIO
O “endereço vibratório” é o objeto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro ajusta ao seu trabalho
catalisador de bruxaria. Serve de orientação para a carga maléfica tal qual os policiais fazem o cão de caça
cheirar um lenço ou algo fugitivo, do qual estão no encalço.
Ademais, as coisas impregnam-se das emanações dos seus possuidores, por cujo motivo devem servir
de “endereço vibratório” para as operações de magia à distância, conforme é de uso e necessidade a
bruxaria. Quanto aos efeitos atemorizantes que atuam sobre as vítimas enfeitiçadas, os feiticeiros os
conseguem através da “projeção“ de fluidos agressivos e enfermiços, que desdobram nos campos
eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de abaixamento vibratório.
OS RITUAIS SÃO UMA SUCESSÃO DE FASES
Na sua tarefa de enfeitiçar objetos, para atingir o climax proveitoso, o feiticeiro precisa seguir um ritual
gradativo e progressivo no seu trabalho, obedecendo as fases e as leis já consagradas e conhecidas
naquele processo. O ritual de enfeitiçamento, em sucessiva ordem processual, determina que o seu
operador primeiramente faça a atração das forças a serem mobilizadas na bruxaria; depois dessa fase
preliminar, então deve condensá-las nos objetos; em seguida gradativamente, dinamiza-as ou eletrizá-las, e
finalmente projetar as energias em direção à vítima escolhida para a carga enfermiça.
AÇÃO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS NO CAMPO PSÍQUICO
O campo magnético, à superfície dos corpos físicos, é rico de radiações, ou seja, partículas magnéticas
que se desagregam continuamente de todas as expressões da vida material.
Visto que se as criaturas humanas são também “energias condensadas”, elas então alimenta em campo
radioativo em torno de si, e que deixa um rasto ou uma pista de partículas radioativas por onde passam,
pelas quais os cães se orientam utilizando do “faro” animal.
OS OBJETOS ENFEITIÇADOS BAIXAM AS VIBRAÇÕES DO AMBIENTE
Os objetos usados e trabalhados pelos feiticeiros desempenham a função de captadores de energias
inferiores e servem de condensadores, que baixam as vibrações fluídicas do ambiente em que são
colocados.
Embora sendo matéria, os objetos vibram no campo etereoastral, porque são também energia
condensada. Sob a vontade rigorosa dos feiticeiros, que agem na intimidade eletrônica da substância, no
seu “elemental”, produz-se uma exitação magnética ou superatividade , mas em sentido negativo, que
depois atinge a aura da vítima a que eles estão vinculados pelo processo de bruxaria, rebaixando o campo
vibratório para alimentar expressões deprimentes de vida oculta.
O enfeitiçamento tanto provoca a doença psíquica na alma humana, por agir nos centros de forças do
comando perispiritual, como atrai nuvens de bactéria nocivas, que penetram na circulação fisiológica da
criatura. Os objetos ou seres transformados em fixadores de fluidos nefastos são os agentes do
enfeitiçamento, à guisa de projetores de detritos fluídicos a sujarem a aura perispiritual da vítima.
Criam em torno do enfeitiçado um campo vibratório de fluidos inferiores, o qual dificulta a receptividade
intuitiva de instruções e recursos socorristas a serem transmitidos pelos guias ou conhecidos “espíritos
protetores”, que operam em faixas mais sutil.
POR QUE OBJETOS DE ENFEITIÇAMENTO, EM GERAL,
SÃO ENCONTRADOS EM COLCHÕES, TRAVESSEIROS E ACOLCHOADOS?
Os condensadores de bruxaria absorvem maior cota de energias vitais humanas, quando também ficam
em contato mais frequente com a vítima, daí, a preferência por travesseiros, colchões e acolchoados,
casacos, etc.
DESAPARECIMENTO DOS OBJETOS ENFEITIÇADOS
Quando os espíritos malfeitores pressentem que os enfeitiçados desconfiam da bruxaria e pretendem
investigá-la, eles tratam de desmaterializar imediatamente os objetos.
Os objetos ou condensadores de bruxaria, colocados nos travesseiros ou colchões, aparecem e
desaparecem, conforme a vontade dos espíritos malfeitores, pois eles materializam e desmaterializam os
“moldes etéricos”.

ESPIRITISMO E FEITIÇARIA Parte 02

COMO OCORRE O TRANSPORTE OU MATERIALIZAÇÃO DE OBJETOS
Na escala do mediunismo espírita, existe o médium de transporte ou de fenômenos físicos, cuja
faculdade lhe permite exteriorizar a força nervosa em resultado de uma fusão de fluidos, constituindo o
ectoplasma físico.
Trata-se de matéria invisível, descolorida, pegajosa e fria, que funciona positivamente no limiar de
ambos os mundos material e espiritual. É energia sutil, que sob o comando dos espíritos desencarnados
pode materializar e desmaterializar objetos e tal fenômeno escapa à visão física dos encarnados.
Sem dúvida, o êxito desse fenômeno depende muitíssimo das condições harmônicas do ambiente, do
desafogo espiritual e da despreocupação mental dos presentes.
Sob a ação e vontade dos desencarnados, o ectoplasma quando incide nos pés de cadeiras, mesas e
quaisquer outros objetos, anula a lei de gravidade ou campo gravitacional em torno dos mesmos, permitindo
que tais coisas possam ser levitadas e transportadas.
Objetos de menor porte, como flores, medalhas, anéis, copos ou frascos, podem ser
desmaterializados e novamente materializados ou liberados do seu conteúdo sólido, que a seguir se
transforma em energia livre. Depois de liberta a energia por aceleramento eletrônico e cuja, condensação
tornava visível o objeto aos sentidos físicos ali só permanece o seu molde, duplo ou contraparte etérica
absolutamente semelhante à forma habitual, quer seja uma flor, garrafa, fotografia, agulha, medalha, um
anel ou retrato.
Sob tal condição, os espíritos técnicos que chefiam os trabalhos de fenômenos físicos, do “lado de cá”,
podem transportar qualquer desses moldes para lugar adrede preparado e ali preenchê-los novamente com
energia livre do próprio ambiente. Disso resulta o fenômeno inverso pelo abaixamento vibratório da energia
livre ao estado anterior de matéria.
O ESFORÇO PRINCIPAL É ISOLAR A VÍTIMA DE POSSÍVEL AUXÍLIO
O esforço principal do feiticeiro é isolar a vítima desse auxílio psíquico, deixando-a desamparada na
esfera da inspiração superior e entregue apenas a sugestões malévolas que lhe desorientam a atividade
financeira, provocam perturbações emotivas, condições pessimistas e conflitos domésticos.
E tanto quanto mais a vítima se rebela e se aflige, em vez de optar pela oração e vigilância às suas
próprias imprudências emotivas e pensamentos adversos, ela também oferece maior campo de ação
favorável para os espíritos desregrados infelicitarem a sua vida.
PRINCIPAIS TIPOS DE ENFEIFEITIÇAMENTOS
ENFEITIÇAMENTO ATRAVÉS DE CONDENSADORES MALÉFICOS
COLOCADOS EM PONTOS ESTRATÉGICOS DAS VÍTIMAS
Condensadores de enfeitiçamentos, são objetos de contato mais íntimo, furtado às pessoas a serem
enfeitiçadas. Os feiticeiros catalisam forças primárias, excitadoras e enfermiças, que depois projetam-se em
direção à aura de seus próprios donos! Certos objetos, além de sua função de condensadores malévolos,
ainda funcionam como transformadores de corrente fluídica, contribuindo para abaixar mais rapidamente o
campo vibratório defensivo na aura do enfeitiçado.
O ENFEITIÇAMENTO VERBAL
O enfeitiçamento verbal ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das
palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas.
O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à
amizade, intriga, pragas e maldições.
Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das
demais pessoas que as escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola.
Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que
elas vão sedo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais
vigoroso do que a sua força original. A pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos
culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança.
O ENFEITIÇAMENTO MENTAL
QUAL A DIFERENÇA ENTRE FEITIÇO VERBAL E O FEITIÇO MENTAL?
Sem dúvida, quer seja o feitiço verbal ou mental, o pensamento é sempre o elemento fundamental dessa
prática maléfica, pois não existem palavras sem pensamentos e sem idéias.
Quando o homem fala, ele mobiliza energia mental sobre o sistema nervoso, para então acionar o
aparelho de fonação e expressar em palavras as idéias germinadas na mente.
E o feitiço mental ainda pode ser mais daninho do que através da palavra, pois é elaborado demorada e
friamente sob o calculismo da consciência desperta, em vez de produto emotivo do instinto incontrolável.
O feitiço mental, quase sempre, é fruto do ciúme, do amor-próprio, da frustração, vingança e humilhação,
pois germina e cresce no silêncio enfermiço da alma sob a consciência desperta do seu autor.
QUAL É O PROCESSO QUE FAZ O PENSAMENTO FERIR A DISTÂNCIA, MOVIDO POR UM
VEEMENTE DESEJO DE VINGANÇA?
A mente humana, quando tomada de raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, produz energias agressivas
que perpassam pelo cérebro perispiritual e fazem baixar-lhe o padrão vibratório, alterando também as
demais energias espirituais que ali se encontram em circulação.
DIFERENÇA ENTRE O PENSAMENTO ELEVADO E O MALÉVOLO,
EM QUE UM DEIXA RESÍDUOS E OUTRO VOLATILIZA-SE NO PERISPÍRITO
Como exemplificação rudimentar, vamos supor dois fogões; um alimentando a lenha e outro a
eletricidade; o primeiro deixa resíduos, como cinza e carvão, e o segundo permanece límpido, porque só
usa a eletricidade que o volatiliza.
MELHOR DEFESA CONTRA OS FEITIÇOS
A melhor defesa contra as projeções de fluidos maléficos gerados por todas as formas de
enfeitiçamento é sem dúvida a vigilância incessante contra toda a sorte de pensamentos pecaminosos e emoções descontroladas. Aliás, a oração, como poderoso antídoto de química espiritual; também traça
fronteiras protetoras em torno do ser humano e decompõe os fluidos deprimentes e ofensivos.
Os feiticeiros tudo fazem para evitar que as pessoas enfeitiçadas sejam alertadas quanto à realidade da
bruxaria. Os seus comparsas desencarnados desviam o caminho das vítimas quaisquer esclarecimentos ou
ensejos favoráveis.
CONJUROS E EVOCAÇÕES
Nos trabalhos de conjuro os feiticeiros praticam a imprecação (Pedir ou rogar com insistência) a fim
de obrigar uma entidade espiritual a manifestar-se para cumprir um serviço ou assumir certa
responsabilidade no mundo espiritual. Mas o conjuro também implica uma espécie de obrigação ou
compromisso entre o evocador e o evocado, nisto apenas é que consiste o pacto, obrigação ou
compromisso, pois, satisfeito o pedido ou feito o serviço, o primeiro fica vinculado ao “sócio”, para
retribuí-lo em vida, ou mesmo depois de desencarnado.
CONJUROS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
553a) – Mas, não é exato que alguns Espíritos têm ditado, eles próprios, fórmulas cabalísticas?
Resposta – “Efetivamente, Espíritos há que indicam sinais, palavras estranhas, ou prescrevem a prática
de atos, por meio dos quais se fazem os chamados conjuros. Mas, ficai certos de que são Espíritos que de
vós outros escarnecem e zombam da vossa credulidade.”
DIFERENÇA ENTRE AMULETOS E TALISMÃS
Há pequena diferença de interpretação entre ambos, pois os talismãs é confeccionados com o fito
exclusivo de criar uma aura protetora em torno do seu possuidor, para então ressarcir os impactos de
fluidos perniciosos.
Aos amuletos cabe a função de absorver as emanações e evitar a sua disseminação etérica na aura do
seu portador. O talismã é exclusivamente “defensivo” e próprio para desviar as cargas fluídicas negativas
desferidas contra o seu dono. Portanto, os amuletos e os talismãs são utilizados para proteção desviando
as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exercem função de
catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as forças
magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma
imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores
de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os
Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.
O amuleto e o talismã tem efeito psicológico. A pessoa convicta de possuir amuleto ou talismã que a
livre das energias negativas se revigora psiquicamente, tal qual quando alguém atravessa uma região
inóspita, de arma à cinta! Aí percebemos a presença da força mental.
DEFESA ENERGÉTICA
Existem pessoas que por estarem energeticamente positivas ficam imunes (protegidas) defensivamente
contra as cargas de energias negativas que são desferidas contra ela.
Enquanto outras pessoas, que por estarem energeticamente negativas atraem frequentemente cargas
deletérias que alteram seu metabolismo, tornando-as enfermas.
Poder-se ia dizer que as primeiras possuem inatamente o seu amuleto radioativo capaz de repelir ou
eliminar os maus fluidos, enquanto as outras socorrem-se a talismãs ou amuletos, na tentativa de encontrar
imunidade. Indubitavelmente, basta uma conduta de alto teor espiritual para o homem dispensar qualquer
preocupação com amuletos, talismãs, defumações, etc.
A vivência incondicional e incessante da criatura submissa ao esquema libertador do Evangelho de
Jesus supera a capacidade defensiva do mais prodigioso talismã do mundo!
O homem não atrai fluidos maléficos sobre si, desde que mantenha o pensamento limpo e fraterno sobre
o vizinho que incomoda, o patrão que explora, o governo que corrompe, o companheiro que prevarica….
AMULETOS E TALISMÃS NO LIVRO DOS ESPÍRITOS
554. Não pode aquele que, com ou sem razão, confia no que chama a virtude de um talismã, atrair um
Espírito, por efeito mesmo dessa confiança, visto que, então, o que atua é o pensamento, não passando o
talismã de um sinal que apenas lhe auxilia a concentração?
“É verdade; mas, da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos depende a natureza do Espírito
que é atraído. Ora, muito raramente aquele que seja bastante simplório para acreditar na virtude de um
talismã deixará de buscar um fim mais material do que moral. Qualquer, porém, que seja o caso, essa
crença denuncia uma inferioridade e uma fraqueza de idéias que favorecem a ação dos Espíritos
imperfeitos e zombeteiros.”
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Os amuletos e os talismãs são utilizados para trazer sorte e proteção. Agem de forma defensiva
desviando as cargas fluídicas negativas desferidas contra o seu dono. Os amuletos e os talismãs exerce
função de catalisadores de fluidos bons ou maus. Na função de catalisadores recebem e acumulam as
forças magnéticas positivas projetadas contra o seu dono e dispersam as forças negativas, dessa forma
imunizando o campo áurico do indivíduo.
Como vimos anteriormente os objetos podem realmente funcionar como acumuladores e condensadores
de forças, mas nenhum amuleto ou talismã conseguirá nos proteger da ação de um Espírito, porque os
Espíritos são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais.